Uma semana se passou, desde que Alec contara sobre ser um mafioso, para Evangeline. Embora Evie duvidasse de que ele cumpriria o acordo sobre deixá-la em paz, Alec assim o fez. Ele não mandava mensagens, ligava, ou tampouco aparecia no hotel. Evangeline só sabia que as construções no antigo campo de trailers, estava a todo vapor, pois Felippa a tinha convencido de ir até lá e xeretar. — Resolveu se juntar aos mortais no almoço? — Felippa brinca, encontrando sua melhor amiga no restaurante do hotel. — Desisti de Leah. Se ela não se importa em dar uma ligação, para ao menos me dizer que está viva, eu não preciso mais me preocupar com ela. Felippa suspira pesadamente e assente com a cabeça. Ao puxar a cadeira e se sentar, ela rapidamente pega o cardápio, buscando qual seria o prato do dia. Todos estavam adorando estar vivendo no hotel com tudo liberado, mas não mais do que Felippa. Ela podia se alimentar com comidas diferentes todos os dias e aquilo não a cansava. — E o Alec? —
Felippa realmente sabia quais eram as melhores baladas do momento. Sua empolgação ao listar uma a uma para Audrey, deixou a loira com um pouco de preguiça da amiga de Evangeline, mas como ela estava ali em uma missão, fingiu adorá-la. — Pode ser qualquer lugar. — Audrey diz, tentando não parecer esnobe. — Eu só quero ouvir música alta e rebolar minha bunda gorda em homens bonitos. Ela inclusive fingiu adorar a roupa escolhida por Evangeline, quando a mesma, acha uma afronta usar calça jeans e tênis em uma balada. — AH MEU DEUS! UMA LIMUSINE. Evangeline olhou de lado para Audrey, se sentindo ligeiramente envergonhada pelo surto de Felippa. — Em minha defesa, era o único carro que estava disponível para sair. — Audrey diz, entrando no veículo. Antes que Felippa pudesse fazer o mesmo, Evie a puxa pelo braço. — Felps, por favor... se controla. — murmura, olhando para Audrey de lado. — Eu não tenho nenhuma intimidade com ela. Não a faça pensar que somos... pobres. A garot
Já eram mais de três da manhã e Audrey não desligava a sua bateria social. A sua barriga de sete meses não a impedia de dançar enlouquecidamente ou beijar os dez desconhecidos com quem havia conversado. Felippa só aparecia perto da mesa, quando queria alguma bebida para refrescar sua garganta. O segurança amigo que a deixou entrar, havia deixado seu turno e agora aproveitava a balada ao lado dela. Evangeline por sua vez, permanecia sentada no banco e sem ingerir mais nenhuma gota de álcool. Ela decidiu que o que havia ingerido mais cedo, era mais do que o suficiente pelo resto do ano. Quando suas necessidades fisiológicas se fazem presentes, Evie abandona a mesa e caminha para o banheiro, empurrando gentilmente as pessoas bêbadas a sua frente. Ela finalmente chega ao banheiro e da a sorte de o encontrar limpo e com uma cabine vazia. Após saciar sua vontade, Evangeline sai da cabine e se encara diante do enorme espelho. Ela ignora totalmente o fato de ter duas mulheres extremamente
Felippa foi a primeira pessoa que vi, quando cheguei ao campo de trailers. Ela olhou para o meu estado e me levou para dentro de seu trailer. Assim que retirei o casaco, seu queixo foi ao chão. Meu corpo inteiro estava com marcas de mordidas e chupões. Felippa falou a frase que eu tentava manter longe da minha mente. Eu tinha sido estuprada. Minha primeira crise de ansiedade, começou naquele momento. Eu não conseguia acreditar naquilo. Após me acalmar e tomar um banho, Felippa me deu café e então começaram. E os flashes que vinham na minha mente, eram horríveis. Eric transava comigo, enquanto eu dormia. Acho que murmurei alguma coisa para que ele parasse, mas não adiantou. Depois foi Iran. Ele era muito violento. As mordidas tinham sido feitas por ele. Iran sequer tinha se sentido satisfeito, quando Aiden apareceu. Ele dizia que era seu aniversário e que merecia aquele presente coletivo. Não sei quanto tempo eles levaram fazendo tudo aquilo. Bêbada e sem forças para levantar ou falar
Depois de ser encurralado por Audrey no banheiro, enquanto terminava seu banho, e falar a forma como se sentia em relação a Evangeline, Alec se arruma e sai para o trabalho. — Bom dia, senhor. Para onde? — Bom dia, Howard. — responde, fechando a porta traseira. — Para a empresa. Tenho uma reunião agora as nove. Howard sai com o carro e fica encarando Alec pelo espelho retrovisor. Mesmo mexendo em seu celular, respondendo algumas mensagens, Alec repara. — O que quer dizer, Howard? — Eu descobri o que tinha me pedido, senhor. — Alec ergue a cabeça e o encara através do espelho. — Meus homens trouxeram a informação noite passada. — E por que não me avisou? — Era tarde, senhor... — Foda-se! — rosna. — Quero saber quem são esses vermes que sequestraram Evangeline e fazê-los pagar. Howard apenas suspira e pega no envelope pardo que tinha no banco ao seu lado. Ao entregar para Alec, que o abre rapidamente, Howard continua: — São algumas fotos tiradas de câmeras de segurança de pert
Evangeline tentava aquietar sua mente, pois Audrey estava em estado de desespero e ela precisava acalmá-la. Assim que a limusine parou diante do hospital, Evie desceu e tentou ajudar Audrey a fazer o mesmo. Um enfermeiro que estava ali por perto, ao ver a limusine parar e sair uma mulher gravida de dentro, se apressou em pegar uma cadeira de rodas e correr até lá. — Eu não quero essa merda! — Audrey empurra a cadeira de sua frente e quase acerta o enfermeiro. — Desculpe. Evie murmurou para o homem e em seguida se apressou para acompanhar Audrey, que ignorou o imenso segurança questionando aonde ela iria e foi diretamente para o balcão de informações. — Castello. A atendente piscou algumas vezes, se perguntando se aquilo era alguma charada. — O que foi garota? — Audrey pergunta, impaciente pela cara de paisagem da recepcionista. — Estou falando em outra língua? — Preciso de mais detalhes, senhora. Audrey suspira alto e antes que ela fosse capaz de pular o balcão, e puxar os
Blake perdeu a breve discussão para Evangeline e Audrey. Ele esperou apenas que o filho fosse para o quarto, para ir embora com a desculpa de que tinha muita coisa de trabalho para organizar. — Papai é um brucutu. — Audrey diz, alisando o rosto do irmão. — Espero que ele não te intimide. Evie lembra da primeira vez que viu Blake e a expressão furiosa em seu rosto, quando ela entrou na sala sem ser convidada. — Ah, não. Ele não me intimida. Audrey resmunga de dor nas costas, ao se sentar na poltrona ao lado de Alec. — O que pensa que está fazendo? — Evie pergunta, indo até ela. — Pode sair. — Como assim? — Eu vou ficar com ele, Audrey. Vá para casa. Descanse. — Evie... — Nem tente! — Evangeline segura em sua mão e a puxa gentilmente até a porta. — Você está gravida, passou a noite toda acordada em uma balada e mal se alimentou. Por favor, Audrey. Vai. A loira suspira e abraça Evangeline abruptamente. — Qualquer coisa me liga. Eu coloquei meu número no seu celular essa madr
Alguns dias depois, Alec finalmente estava liberado para voltar para casa. Evangeline estava radiante, pois aquilo significava que ele estava realmente bem. Já Alec, não estava tão feliz assim. Evie não saiu do lado dele em nenhum segundo. Audrey se ofereceu para ficar com o irmão, para que ela pudesse ir ao hotel tomar um banho e descansar, mas Evangeline recusou. Ela se contentou em tomar um banho de gato no banheiro do hospital, apenas para não deixar Alec sozinho. E isso o deixou maravilhado. Quando não estavam vendo série, disputando algum jogo no celular, estavam conversando. Evie descobriu que Alec odiava a cor verde e nunca o veria usando algo com aquele tom. Evangeline contou que apesar de amar tocar música clássica, ela detestava ouvir. — Pronto? — ela pergunta, terminando de juntar as coisas de Alec em uma mala. — Acho que Howard já deve estar lá fora. Alec faz uma careta, ao se sentar na cadeira de rodas que havia ali. Seu braço ferido estava em uma tipoia presa ao p