Depois de uma "calorosa manhã", a tarde se tornou mais tranquila, Alyssa estava vendo TV com as crianças na sala e Christopher havia saído para resolver papeladas urgentes da empresa.
Enfiava um punhado de pipocas na boca quando seu movimento foi interrompido pela atenção dirigida à campainha.
- Já vou! - Alyssa gritou, certificando-se de não tropeçar nos bebês conforto de Heloísa e Helena.
- Má! - Gritou Bernardo a seguindo.
- Onde má vai? - Questionou Charlie.
Era sempre assim, se a mãe saísse de perto, eles procuravam por ela ou pelo menos queriam saber cada passo que ela dava. Apesar de pequenos para notar, durante o coma, Charlotte e Bernardo não puderam estar perto da mãe e muito menos sendo paparicados como eram agora.
O receio da
Para todos os efeitos, Hemsworth conhecia a esposa que tinha e ainda sim, Alyssa o conseguia surpreender quase sempre.No entanto, encontrá-la ensinando Cecília a descascar legumes era muito para um dia tão cheio quanto ele havia tido.O CEO tinha se preparado o dia todo para encontrá-las em guerra, atirando frases sarcásticas ou até mesmo agressão física, mas aquilo definitivamente não estava entre suas previsões.— Assim está bom?— Mais fino. — Alyssa pediu, enquanto carregava Charlie nos braços e mexia a panela com a outra mão desocupada.Não parecia real a cena. Ele piscou algumas vezes e depois de deixar o laptop e a maleta com documentos sobre a mesa de centro na sala, adentrou a cozinha.— Oi amor. — Aproximou-se para s
O último dia do fim de semana. Domingo havia chegado com tudo e não só trazendo um calor arrebatador, mas também a famíliar de Alyssa para a capital.— Oi mãe! — Alyssa gritou de dentro da piscina quando viu a senhora chegando aos fundos do jardim.Marcélia sorriu sentindo o coração encher de alegria por finalmente ver a filha ali. Não que Alyssa tivesse deixado de ser, mas a adolescente depois do coma, não era a melhor versão da filha.A filha saiu da piscina para abraçá-la e depois de umas lágrimas de emoção, Marcélia se separou de sua cria para não deixar um clima ruim em um dia tão bom.— Alyssa! O Bernardo quer nadar, o quê eu faço? — Cecília gritou atrás dela, mais perto da piscina.— Encha as boias e coloque nos antebraços, pega ele no colo e entra na piscina, mas não deixe ele sozinho. — Praticamente lhe dava o passo a passo de tudo, e Cecília pelo menos não era difícil de lhe dar quanto pen
Um ano e meio depois…E então como prometido pelo ditado, "o sol" finalmente estava a surgir para a família Hemsworth.— Bom dia! Vamos acordar dorminhoca… — Christopher despertou a esposa com ótimas vibrações e beijos.— Só mais três minutinhos.. — Alyssa resmungou sonolenta.— Claro, assim como os outros três minutinhos que você pediu antes destes?A pequena mulher se levantou da cama, vestindo a melhor cara de irritada que possuía e fitou o marido por três segundos, foi o quê bastou.Este último sabia o quanto a esposa poderia ser geniosa, assim optou por se retirar, preferindo manter a paz do ambiente.Saiu do quarto e desceu as escadas, os filhos brincavam com a sogra na sala e ele a cumprimentou com um beijo na bochecha.— Bom dia Marcélia.— Bom dia querido. — A sogra lhe devolveu, mas notou na entonação da voz, que aqu
“ Os oposto se atraem ” dizem os antigos ditados. E não é muito difícil que seja verdade.Um dia normal no emprego, deveria ser para Alyssa Bauer, mas este dia mudou todos os diante.Depois de bater o ponto em seu computador e acreditando estar sozinha no escritório, Alyssa aproveitou para retirar de sua gaveta pessoal um bandeide para proteger seu calcanhar do salto alto novo que havia comprado.Não andando muito bem sobre a altura, e sendo tão desastrada quanto sabia que era, Alyssa pensou se a reunião da tarde naquele dia era tão importante assim. De outro modo, teria até se vestido formalmente, mas com certeza não colocaria saltos.— Tomo o café da manhã agora? Ou Desço depois? — Se perguntou depois de olhar na agenda cheia de seu chefe.Mas antes de ter tempo para si responder, ouviu o barulho de objetos sendo arremessados ao chão no escritório do CEO.Mais do quê depress
Cansado e moído, o CEO se perguntou quando a filha deixaria de espernear.Não queria mamadeira, não queria dormir, já lhe havia trocado a frauda e dado um banho. O quê mais ele poderia fazer?Em fim, dizem muito “ tal pai, tal filho” e isso realmente os caía como uma luva, pois Charlotte era tão difícil quanto Christopher.O CEO sentiu o estômago arder e resolveu descer à cozinha para investigar a geladeira. Parou as escadas percebendo a porta de entrada se abrir, e por fim fechar, já com a secretária do lado de dentro.— Não devia estar andando por aí senhor, não vai se recuperar se não descansar.— Cuido sozinho dos meus assuntos. — Respondeu terminando de descer os últimos degrais.— Sim, posso ver. Mas também posso ver quê estar cansado e esta princesa... — Se aproximou acariciando a cabeça da pequena, em um berreiro no colo do pai. — Não tem culpa de nada, não devia
A noite que deveria ser “fácil” foi todo o contrário. Sua temperatura aumentou quando deveria abaixar, seu corpo tremia e por um momento Alyssa cogitou chamar uma ambulância.Já pela manhã não restavam resquícios, despertaram quase quê juntos, com Christopher estranhando estar abraçado a secretária.— O quê aconteceu aqui? — Murmurou retirando os braços do entorno da mulher.Se remexeu na cama inquieto com a proximidade dela e há viu despertar preguiçosamente.— Bom dia. — Disse bocejando e em seguida colocando a mão sobre a testa do CEO.— Estou bem. — Retrucou retirando a mão de Alyssa.— Ótimo, já me sinto aliviada. Vou pegar Beni e nos vemos na empresa senhor. — Disse ajustando a roupa e prendendo o cabelo desarrumado em um coque alto.Ele não disse nada, mas uma sensação de vazio o tomou assim que ela se foi.Se pôs de pé e olhando do alt
Um berreiro trás outro, ele a balançava, a alimentava, mas nada estava bom.Preocupado com a recusa da filha para com a mamadeira, outra vez se colocou a queimar neurônios.Da última vez, havia tido o aperto no peito por ela, por sua pequena que não estava nada bem. Charlotte era sua vida, e se aquela garotinha ficasse doente, ele também ficaria.De um lado para outro, com ela nos braços, o choro só aumentava. A colocou no berço e atravessou o quarto colando a testa na parede e tentando imaginar o quê poderia fazer.Nem mesmo a pediatra estava conseguindo agradá-la com as diversas fórmulas de leite, então o quê ele poderia fazer?Não havia resposta, até quê a porta da sala no hall de entrada se abriu.- Alyssa. - Chamou Louise. - Ela não para de chorar.Subiram de imediato ao segundo andar, já adentrando o quarto da bebê.- Posso pegá-la
Amamentada e dormindo, Alyssa deixou a pequena em seu berço, recolheu o seio e abotoou a blusa.Aproximou-se do CEO escorado no batente da porta do quarto e pegou em seu pulso o assustando com o repentino toque.— Não pense demais, pedi este bracelete as meninas, disseram quê é bem efetivo. Então peço que não tire até o fim do dia, está bem?— Para quê? — O homem olhou o bracelete aceso, cheio de informações.— Seu estado não é para se deixar de lado. Com este bracelete posso medir seus batimentos e sua pressão — Respondeu a secretária.— Não preciso, estou bem. — Disse ele enquanto arrancava o objeto.— Não, não está. — Alyssa o interrompeu. — Ficará com ele até o fim do dia, ou direi ao médico para interná-lo.— Está passando dos limites.— Tenho o apoio de sua irmã.— Não a coloque nisto.— Ela