O último dia do fim de semana. Domingo havia chegado com tudo e não só trazendo um calor arrebatador, mas também a famíliar de Alyssa para a capital.
— Oi mãe! — Alyssa gritou de dentro da piscina quando viu a senhora chegando aos fundos do jardim.
Marcélia sorriu sentindo o coração encher de alegria por finalmente ver a filha ali. Não que Alyssa tivesse deixado de ser, mas a adolescente depois do coma, não era a melhor versão da filha.
A filha saiu da piscina para abraçá-la e depois de umas lágrimas de emoção, Marcélia se separou de sua cria para não deixar um clima ruim em um dia tão bom.
— Alyssa! O Bernardo quer nadar, o quê eu faço? — Cecília gritou atrás dela, mais perto da piscina.
— Encha as boias e coloque nos antebraços, pega ele no colo e entra na piscina, mas não deixe ele sozinho. — Praticamente lhe dava o passo a passo de tudo, e Cecília pelo menos não era difícil de lhe dar quanto pen
Um ano e meio depois…E então como prometido pelo ditado, "o sol" finalmente estava a surgir para a família Hemsworth.— Bom dia! Vamos acordar dorminhoca… — Christopher despertou a esposa com ótimas vibrações e beijos.— Só mais três minutinhos.. — Alyssa resmungou sonolenta.— Claro, assim como os outros três minutinhos que você pediu antes destes?A pequena mulher se levantou da cama, vestindo a melhor cara de irritada que possuía e fitou o marido por três segundos, foi o quê bastou.Este último sabia o quanto a esposa poderia ser geniosa, assim optou por se retirar, preferindo manter a paz do ambiente.Saiu do quarto e desceu as escadas, os filhos brincavam com a sogra na sala e ele a cumprimentou com um beijo na bochecha.— Bom dia Marcélia.— Bom dia querido. — A sogra lhe devolveu, mas notou na entonação da voz, que aqu
“ Os oposto se atraem ” dizem os antigos ditados. E não é muito difícil que seja verdade.Um dia normal no emprego, deveria ser para Alyssa Bauer, mas este dia mudou todos os diante.Depois de bater o ponto em seu computador e acreditando estar sozinha no escritório, Alyssa aproveitou para retirar de sua gaveta pessoal um bandeide para proteger seu calcanhar do salto alto novo que havia comprado.Não andando muito bem sobre a altura, e sendo tão desastrada quanto sabia que era, Alyssa pensou se a reunião da tarde naquele dia era tão importante assim. De outro modo, teria até se vestido formalmente, mas com certeza não colocaria saltos.— Tomo o café da manhã agora? Ou Desço depois? — Se perguntou depois de olhar na agenda cheia de seu chefe.Mas antes de ter tempo para si responder, ouviu o barulho de objetos sendo arremessados ao chão no escritório do CEO.Mais do quê depress
Cansado e moído, o CEO se perguntou quando a filha deixaria de espernear.Não queria mamadeira, não queria dormir, já lhe havia trocado a frauda e dado um banho. O quê mais ele poderia fazer?Em fim, dizem muito “ tal pai, tal filho” e isso realmente os caía como uma luva, pois Charlotte era tão difícil quanto Christopher.O CEO sentiu o estômago arder e resolveu descer à cozinha para investigar a geladeira. Parou as escadas percebendo a porta de entrada se abrir, e por fim fechar, já com a secretária do lado de dentro.— Não devia estar andando por aí senhor, não vai se recuperar se não descansar.— Cuido sozinho dos meus assuntos. — Respondeu terminando de descer os últimos degrais.— Sim, posso ver. Mas também posso ver quê estar cansado e esta princesa... — Se aproximou acariciando a cabeça da pequena, em um berreiro no colo do pai. — Não tem culpa de nada, não devia
A noite que deveria ser “fácil” foi todo o contrário. Sua temperatura aumentou quando deveria abaixar, seu corpo tremia e por um momento Alyssa cogitou chamar uma ambulância.Já pela manhã não restavam resquícios, despertaram quase quê juntos, com Christopher estranhando estar abraçado a secretária.— O quê aconteceu aqui? — Murmurou retirando os braços do entorno da mulher.Se remexeu na cama inquieto com a proximidade dela e há viu despertar preguiçosamente.— Bom dia. — Disse bocejando e em seguida colocando a mão sobre a testa do CEO.— Estou bem. — Retrucou retirando a mão de Alyssa.— Ótimo, já me sinto aliviada. Vou pegar Beni e nos vemos na empresa senhor. — Disse ajustando a roupa e prendendo o cabelo desarrumado em um coque alto.Ele não disse nada, mas uma sensação de vazio o tomou assim que ela se foi.Se pôs de pé e olhando do alt
Um berreiro trás outro, ele a balançava, a alimentava, mas nada estava bom.Preocupado com a recusa da filha para com a mamadeira, outra vez se colocou a queimar neurônios.Da última vez, havia tido o aperto no peito por ela, por sua pequena que não estava nada bem. Charlotte era sua vida, e se aquela garotinha ficasse doente, ele também ficaria.De um lado para outro, com ela nos braços, o choro só aumentava. A colocou no berço e atravessou o quarto colando a testa na parede e tentando imaginar o quê poderia fazer.Nem mesmo a pediatra estava conseguindo agradá-la com as diversas fórmulas de leite, então o quê ele poderia fazer?Não havia resposta, até quê a porta da sala no hall de entrada se abriu.- Alyssa. - Chamou Louise. - Ela não para de chorar.Subiram de imediato ao segundo andar, já adentrando o quarto da bebê.- Posso pegá-la
Amamentada e dormindo, Alyssa deixou a pequena em seu berço, recolheu o seio e abotoou a blusa.Aproximou-se do CEO escorado no batente da porta do quarto e pegou em seu pulso o assustando com o repentino toque.— Não pense demais, pedi este bracelete as meninas, disseram quê é bem efetivo. Então peço que não tire até o fim do dia, está bem?— Para quê? — O homem olhou o bracelete aceso, cheio de informações.— Seu estado não é para se deixar de lado. Com este bracelete posso medir seus batimentos e sua pressão — Respondeu a secretária.— Não preciso, estou bem. — Disse ele enquanto arrancava o objeto.— Não, não está. — Alyssa o interrompeu. — Ficará com ele até o fim do dia, ou direi ao médico para interná-lo.— Está passando dos limites.— Tenho o apoio de sua irmã.— Não a coloque nisto.— Ela
— Estou aqui! — Louise gritou surgindo a porta do quarto.— Ela assina, é um pouco complicado pra mim segurando eles. — Alyssa entregou a desculpa, que passou pela médico sem questioná-la.Ela fez uma nota mental para se lembra de agradecer de joelhos a Louise, pois em todas as vezes em que achava estar perdida, era ela quem surgia para ajudá-la.Além do mais, nos últimos dias, elas haviam se aproximado tanto que Louise certas vezes deixava escapar "cunhada" ao chamar Alyssa. Não era engraçado se levasse em consideração ser esposa do CEO, mas Alyssa pensava no quão divertido teria sido ter uma irmã como Louise.Focando no que se passava ali, Alyssa sorriu em cumplicidade com Louise quando o médico por fim se retirou depois de deixar uma folha com prescrições e cuidados.— Uffa… — Louise deixou sair.— Desculpa, deve estar cansada da faculdade e ainda teve de sair correndo pra cá. — Alyss
- Estou aqui, já estavam começando sem mim? - Louise surgiu no quarto.- É claro que não, estávamos te aguardando.- Correção, você estava Alyssa, meu irmão comeria sem mim até mesmo se fosse meu bolo de aniversário. - Disse, logo depois mostrando a língua para o irmão e se sentando ao lado de Alyssa.Elas conversam em meio colheradas de comida, o CEO se mantinha incomunicável e Alyssa temia ser pelo ocorrido naquela tarde. Mas vendo de todos os pontos, não era nada demais e ela não ficaria remoendo um toque inofensivo.Alyssa atacou o pudim que Louise a trouxe e agradeceu a menor com um abraço. A garota estava feliz por uma pessoa tão carinhosa quanto Alyssa ter chego a sua vida, e queria saber se a presença contínua da secretaria poderia melhorar o comportamento do irmão.- Não concorda?- Claro. - Louise respondeu sem nem mesmo prestar a atenção ao quê Alyssa dizia.<