[CECILY RUSSEL]Estávamos quase chegando em casa quando o celular do Killian tocou. — Estou indo. Observo atentamente. — Aconteceu alguma coisa? — pergunto enquanto ele encerra a ligação. — Meu pai passou mal e minha mãe ligou para me avisar. — Nossa! Você quer ir até lá? — Eu vou te deixar em casa primeiro. — Killian, tudo bem, você pode ir, eu posso pegar um táxi. — De jeito nenhum!— Confie em mim. Eu vou embora pra casa. Te prometo! — dou um sorriso tentando transmitir a verdade, que eu realmente não farei nada estúpido. — Eu sei que vai. Eu não confio em outra pessoa te levando para casa. Eu coro, parecendo um boba. Merda. Tenho feito muito isso em sua presença.— Mas você precisa ir. — Eu vou te deixar em casa primeiro. — Killian, por favor. Você precisa ir até sua casa agora. Sua família precisa de você.— Eu sei. Sem pensar muito, sugiro:— Eu... posso ir com você, caso você não se importe. Ele me olha surpresa pela sugestão. — Eu posso ficar no carro. — digo,
Caminho até a escada, subindo ao segundo andar. No caminho, percebo o quanto aqui é lindo, desde a decoração até os móveis. Tudo tem um toque feminino e delicado, com certeza isso vem da Olivia. Ela tem bom gosto. Chegamos a porta do quarto que está entreaberta e Olivia entra primeiro, em seguida, Ethan, e depois Killian e eu. — Olha quem veio te ver. — Olivia diz. Walter White um homem jovem para sua idade, está sentado na cama, com um livro em mãos. — Oi, filho. Que bom te ver. — O homem sorri ao ver o filho. — Como está? Não está com dor? — Killian parece preocupado. Mesmo que esteja tentando não demonstrar. Acho que aos poucos estou aprendendo a desvendar suas expressões. — Estou bem, filho. Sua mãe não precisava ter te ligado. Ele parece perceber minha presença só agora, pois sorri e se ajeita na cama. — O que temos aqui? Um pouco tímida por estar invadindo sua privacidade, eu sorrio e dou um passo à frente. — Boa noite, senhor White.— Boa noite. Mas pode me chamar
DUAS SEMANAS DEPOIS. Todos os dias depois da aula, Killian vem me buscar e me leva para a casa do campo. Me acostumei com o lugar. E nem acho mais que parece um cenário de filme de terror. Pelo contrário, agora me sinto segura lá.É onde sou adorada à noite. Ninguém vê quando vou participar das minhas tendências depravadas, e ninguém ouve quando grito enquanto ele me fode até o esquecimento.Porque ele faz, e muitas vezes, às vezes algumas vezes durante a mesma noite.Ele me persegue dentro de casa ou por toda a propriedade. Quanto mais eu corro e luto com ele, mais animalesco ele se torna, como um ser primitivo que está reivindicando seu direito.Quanto mais alto eu grito, mais fundo ele vai, expondo e provocando as partes mais sombrias de mim.Ele me faz implorar às vezes também, e sempre me diz para gritar seu nome quando ele está me fodendo, quebrando meu mundo em pedaços e destruindo-o.Killian é um demônio selvagem e um sociopata sem remorso.Sei porque estou com ele há tempo
Paramos em frente a casa de campo. — Achei que queria me mostrar um lugar. — brinco. — E eu vou. Você ainda não conheceu essa parte da propriedade. Killian nos guia por entre a floresta, seguindo a beira do riacho que corre livremente por entre as árvores. De repente, chegamos em frente a uma enorme caverna. — Chegamos. — ele diz e nos leva para o interior do lugar. O ar fica mais frio à medida que descemos, mas o que é mais desconcertante é um brilho azul-água dançando pelas paredes da caverna.Estou em uma espécie de túnel, ele se curva gradualmente para a esquerda, a cor ficando mais brilhante assim que vou me aproximando. Confusa, faço a curva e depois congelo. Estou absolutamente paralisada enquanto observo a visão. Diante de mim está uma enorme área aberta cheia de pedras brilhantes que parecem diamantes negros. Cada superfície está brilhando e é quase tão fascinante quanto o teto da caverna.Estranhos pontos azuis brilham em cada centímetro da superfície. É como olhar
Eu acordo com um gemido.Minhas pernas estão bem abertas e estou formigando de êxtase.Puta merda.Meus olhos se abrem para me encontrar na terra do prazer. Literalmente.Killian tem o rosto enterrado entre as minhas coxas enquanto meus tornozelos balançam sobre seus ombros.A única coisa que vejo é um cabelo escuro e despenteado quando ele lambe meu núcleo sensível.— Oh... — minhas costas arqueiam para fora da cama enquanto sua língua perversa desliza para cima e para baixo e empurra dentro de mim.Ele certamente sabe como me deixar selvagem com essa porra de língua. Como se isso não bastasse, ele adiciona um dedo à mistura. Agarro seu cabelo, minhas pontas dos dedos cravando em seu crânio.— Oh Deus.Não posso durar quando ele faz essa coisa dupla com os dedos e a língua. — Killian...— Hmm, querida? — o estrondo de sua voz rouca contra a minha parte mais íntima quase me joga no limite.— Oh, Deus, não... — minha voz fica presa na garganta quando ele morde a pele sensível.Ele pu
Calcei as sapatilhas simples de balé. Em seguida, peguei o controle remoto do pequeno aparelho de som que eu sempre mantinha no canto da parede.Avancei até a segunda música, escolhendo Nothing Else Matters, do Apocalyptica, e aumentei o volume para abafar o ruído do lado de fora, largando o controle e meu celular sobre a mesa.A batida marcou um, dois, três, quatro e cinco, e sincronizei meus passos à medida que outros instrumentos se juntavam à melodia; subi na ponta dos dedos e dei uma pirueta. Ergui os braços, dobrei os punhos e abri um pouco os dedos, curvando a cabeça e me movendo, deixando a música assumir o comando. Isso. O familiar frio no estômago tomou conta, e eu girei e avancei, balancei e mergulhei ao redor do salão, sentindo a energia da música percorrer minhas veias. Então sorri. O que eu dançava não era nada clássico, e provavelmente nunca faria essa performance, mas era meu momento de diversãoMovi-me por todo o lugar, sentindo o suor refrescar a pele e o cabelo
[CECILY RUSSEL]Killian acabou de me fazer gozar em seus dedos e já estou faminta por ele de novo. Não entendo como posso querer alguém tanto assim. Estou completamente louca por ele. Ele é a porra de um oximoro, que se contradiz das formas mais agonizantes. E apesar de sua moral quebrada, eu me sinto segura com ele. Sinto sua respiração no meu pescoço enquanto ele se inclina. Lábios macios acariciando minha orelha.Arrepios descem pela minha espinha como uma cachoeira furiosa.— Você é uma boa garota — responde ele.Eu me viro, pronta para repreendê-lo, mas não consigo falar nem uma sílaba e meus lábios são capturados entre os dele assim que fico cara a cara com ele.— Seu gosto é delicioso. E se tornou um vício. Sua mão envolve a parte de trás da minha cabeça, seus dedos se enroscam nas profundezas do meu cabelo e me puxam para mais perto.Chupo seu lábio inferior em minha boca, perdida em seu gosto, nessa sensação de seus lábios contra os meus.Ele devolve o sentimento, sugando
Fecho os olhos, resignação escorrendo dos meus poros. Sentindo a mudança, sua mão viaja pela minha barriga lisa.Fico tensa sob seu toque, arrepios percorrem minha pele.Seus dedos longos deslizam pela minha saia, puxando-o lentamente para baixo, deslizando o material em um ritmo doloroso. — Não me torture. — digo, com raiva de seu ritmo intencionalmente lento.Ele dá um sorriso perverso, e mesmo o espelho não pode diminuir a crueldade.Ele tem uma capacidade muito estranha de sugar o ar dos meus pulmões com um simples olhar. E quando suas palavras aterrorizantes acompanham o olhar mortal, pareço não ter pulmões.Ele retira minhas roupas, que caem em meus pés no chão.— Alguém pode entrar aqui. — sussurro, minha voz mal penetrando a tensão no ar.Ele sorri. Um sorriso perverso.— Acha que eles ficariam assistindo? — pergunta. — Você acha que eles apreciariam a visão de sua pele nua em exibição? Talvez eles gostariam de ver sua boceta pingando refletida de volta para eles em todos os