CAPÍTULO 46

Killian aperta minha garganta e bate dentro de mim.

Ele me despedaça de uma só vez.

Eu grito contra sua boca.

Isso dói.

Puta merda.

Dói pra caralho.

É como ser rasgado por dentro pelo tamanho dele.

Não importa quantas vezes eu o tenha, sempre dói.

Eu? Eu quero que continue. A dor? Eu quero que a dor fique.

Meu corpo arqueia no de Killian. Aperto seus ombros com tanta força que minhas unhas afundam na pele.

Os olhos dele encontrando os meus, enquanto ele rosna.

— Está doendo...?

— N-não pare. — eu o interrompo, balançando lentamente meus quadris. — Eu quero. Continue.

Quero que ele seja duro comigo porque preciso da dor, não sei por que, mas preciso.

A dor significa que estou viva. Eu estou vivendo esse momento.

Em vez disso, ele balança lentamente os quadris para a frente, seus movimentos são mínimos, como se estivesse esperando que eu me ajustasse.

Então... ele me beija.

É apaixonado, mas gentil. Nossas línguas dançam em uma dança lenta e erótica.

Ele solta meu pescoço e me puxa
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