[KILLIAN WHITE]
Entramos na sala, onde nosso pai já estava esperando, sentado em sua cadeira.— Até que enfim. —papai diz, enquanto sentamos na cadeira, e esperamos o sermão.Quanto antes viesse, mais rápido terminaria.Ele nos encarou por um tempo.— Sabe, vocês cresceram tão rápido. —e então começou. — Ainda me lembro de vocês correndo por esse prédio, deixando todos de cabelos em pé com suas traquinagens.Ele comenta, colocando sobre a mesa a foto da nossa família. Onde eu e meu irmão segurávamos o certificado de conclusão do curso de treinamento de guarda-costas, cursado na International Security School, na Rússia. Uma academia que era considerada a melhor do mundo.— Eu tinha vontade de deixar vocês presos em alguma sala daqui, só para darem paz aos funcionários. —da um meio sorriso. — Mas nunca fiz isso.Ele finalmente ergue o olhar para mim.— Depois de se tornar um dos meus melhores homens, o mínimo que eu esperava era compromisso, Killian.— Eu tive motivos para...— Bater a porra do convidado de um Russo? —ele gritou repentinamente, ficando de pé. O corpo musculoso se manteve ereto. — Você perdeu a cabeça de vez, menino?Fechei os punhos com força, até sentir os nós dos dedos formigarem. Ele não fazia ideia da merda que presenciei naquele lugar.— Eu jamais ficaria quieto vendo uma mulher apanhar! —finalmente disse.— Me diga, você ao menos pensou em quais consequências teríamos?— Sinto muito, pai. Mas meu único arrependimento foi não ter matado o desgraçado.— Killian. —meu pai me repreende.— Porra, Killian. Explique a ele a situação. —Ethan diz ao meu lado.— Você expôs a qualidade dos serviços prestados pela White Security, então acho bom você me dizer que merda aconteceu.Meu pai deu duro por essa empresa e capacitou seus dois filhos para serem os maiores exemplos do lugar. Entendia por que ele estava tão chateado.Compromisso, retidão, imparcialidade e discrição sempre foram as palavras-chaves que moviam a White Security. E eu tinha quebrado ao menos duas delas em minha última missão, e precisava assumir as consequências.Quando recebi a designação de proteger o Russo em uma festa na própria mansão do VIP, eu sabia com o que teria de lidar. Sempre sabemos.Pessoas arrogantes, ricos, esnobes e totalmente sem noção. Até aí tudo normal...— O evento começou bem. —comecei. — E como eu previ, várias pessoas se embriagaram durante a festa e eu precisei escoltar o Russo até seu quarto.À medida que fui relembrando o que aconteceu, minha mão começou a tremer, e comecei a encarar um ponto fixo no chão à minha frente.— Fiquei na porta daquele homem um bom tempo para garantir que ninguém entraria por lá. Quando a madrugada ficou silenciosa, eu comecei a ouvir alguns sons estranhos.— Sons? — Walter pergunta. E eu assinto.— Ouvi um barulho no último quarto do corredor, então segui até lá e vi uma mulher sendo espancada. Ela estava pedindo por socorro, mas sua voz estava baixa, pois estava quase desmaiada por conta das agressões.Trinquei o maxilar. Raiva voltando para mim novamente, só por lembrar da cena.— Porra! —Ethan xinga baixinho. Ele estava na festa, mas estava fazendo a outra parte da segurança, então não sabia de toda a história.O sofrimento através do olhar, as marcas no rosto da garota. Tudo voltou à tona como se eu ainda pudesse vê-la bem diante dos meus olhos.— Ela era uma acompanhante de luxo, mas não fazia programa. Foi contratada para acompanhá-lo na festa e ir embora logo em seguida, mas ele a levou para o andar de cima e quis mudar o acordo do contrato. Ela não aceitou e ele a espancou.Respiro fundo, e olho nos olhos do meu pai.— Se eu não tivesse chegado a tempo, sabem muito bem como as coisas terminariam. —relaxo na cadeira, tendo a certeza que agi de forma correta. — Então, não... eu não podia ter ficado quieto diante da merda que eu vi.Meu pai leva a mão aos lábios, em um silêncio, pensativo.O Russo, nosso VIP, entendeu que aquela situação poderia ser prejudicial para seus planos com os investidores que o visitariam no dia seguinte, então eu saí de lá com apenas uma acusação de agressão.Meu pai bateu as pontas dos dedos na mesa de mogno.— Entendo por qual motivo fez isso, entendo mesmo. E a pobre garota, com certeza nunca se esquecerá do que fez por ela.— Mas? —pergunto. Já sabendo que meu pai não vai deixar que eu saia dessa assim tão fácil.— Mas sabe que não posso permitir que passe ileso por essa situação. Independentemente do que viu, você permitiu que seus instintos agressivos dominassem suas atitudes. Você sabia qual era o certo a fazer.— Prender o homem e levá-lo às autoridades. Talvez bater a cara dele numa pilastra pelo caminho, mas...— Ethan! —meu pai esbraveja, o que faz Ethan saltar no mesmo lugar.— Calma, pai. Só estou brincando. —sorriu, inocente. E Walter o ignora.— Precisa controlar sua animosidade, Killian. —passou as mãos pelos cabelos e se levantou.— E eu já sei como.Permaneço em silêncio. Só esperando a decisão dele.— Vou tirá-lo dos casos mais intensos, por enquanto..— O quê? Tenho três casos já assinados. Não posso abandoná-los.— Ethan ficará com eles.— Pai, eu sei cuidar dos meus casos. Aquilo foi um caso isolado. — tento, mas ele dá de ombros.— Já está decidido. Além do mais, tenho uma missão para você. E você só vai voltar para os seus VIPS depois que cuidar desse caso.— Que caso? —surpreso, pergunto.— Ihh... já sei que você não vai gostar nada disso. — Ethan diz sorrindo.O desgraçado estava achando graça.— Hoje de manhã, antes de vocês chegarem aqui, um homem importante da Bratva apareceu me pedindo por um favor. —começa — E como achei que seria ótimo para nossos negócios ter alguém de la nos devendo um favor, eu aceitei.— Hmm. E o que seria? —pergunto.— Ele precisa de um guardas-costas para sua filha...Mas que porra...?— Você só pode estar de brincadeira? —bato as mãos na mesa.— Killian. —Walter me repreende. Mas eu o ignoro, furioso de mais por ele estar pensando em me colocar como babá de alguém.— Não! Nem pensar. Por acaso eu tenho cara de babá de patricinha?Ethan ri. E meu pai olha para ele com repreensão.Escuta, filho, ele me pediu o melhor e no momento, você afastado dos VIPS, está disponível.— Leve como um elogio, irmão. Você é o melhor. —Ethan provoca, e eu respondo:— Cala boca, idiota.— Killian, eu sei...— Qualquer coisa, menos isso. Não vou fazer essa merda. Não mesmo.— Vai ser bom para nós esse favor que faremos para o Russel. Teremos um homem importante devendo um favor a nós.— A custo da minha desgraça?— Ela é bonita? Posso fazer... —meu irmão começa, mas logo é cortado.— Fique quieto ou eu vou te dar a missão para tomar conta de um bebê.— Porra! Ficarei caladinho. —ele se acomoda na cadeira.— Não há nada que eu possa fazer para me livrar disso, não é? —pergunto.Sedi contra minha vontade, e me sentei de novo. Eu sábia que meu pai não voltaria atrás na sua decisão.— Escute, ao que tudo indica, uma ameaça do passado está de volta, e mandou várias ameaças para o Russel. — ele coloca uma pasta em cima da mesa. — Ele está preocupado com a segurança da sua filha.— Quantos anos ela tem? —pergunto, pedindo a Deus que não fosse nenhuma adolescente. Preferiria até uma criança do que uma adolescente mimada.— Dezenove anos. Única herdeira. Pelo que ele disse, sua mulher foi morta quando a menina ainda tinha nove anos. E eles desconfiam que seja a mesma pessoa que está enviando as ameaças. E parece que a menina não gosta das proteções excessivas, e está acostumada a escapar dos guardas-costas.Em que bela merda eu me meti?— Foi por isso que ele nos procurou. A menina é esperta, enganou dois homens ontem a noite, e mais meia dúzia dos que ele contratou.— Precisamos admitir que a garota é inteligente mesmo, já que conseguiu fugir de dois guardas-costas. —Ethan diz, e papai concorda.— Você precisa ficar atendo com ela, Killian. Ou ela pode te enganar também.— Duvido muito. — dou de ombros.— Não duvide. Ela conseguiu enganar tantos homens, a menina é uma bela garota, pode tentar usar da beleza para ganhar o que quer. Talvez essa seja a única explicação para ela ter enganado todos aqueles guardas-costas.Escuto a risadinha de Ethan antes dele dizer:— Gostei da garota!— Então vá você a missão. —respondo. E na verdade, eu até pagaria ele pra ir em meu lugar.— Papai disse o melhor, e você é a ovelha premiada.Filho da puta. Estava adorando me ver nessa situação de merda.— Você não pode falhar. Ela é a coisa mais importante para o Russel. E você sabe que o homem é perigoso.— Sabe muito bem que nenhuma missão falhará em minhas mãos. Mesmo contra vontade, vou proteger a garota.— Ela perdeu a mãe, Killian. E mataram seu guardas-costas também. E eu aposto que ele pensava o mesmo que você. Que poderia protegê-las. —Walter diz, sério. E eu sei que ele esta preocupado. — É ainda mais difícil proteger alguém que não quer ser protegido, filho. Então tome muito cuidado.— Considere o trabalho feito.Levanto da mesa, e pego a pasta em mãos.— Boa sorte, irmão. —Ethan diz. Não mais com um sorriso zombeteiro no rosto, mas como se desejasse que nada me acontecesse. E eu assinto.— Você terá que ir até a casa dela amanhã. O pai dela te apresentará a ela e a missão.— Certo.Dou alguns passos até a porta. Mas então meu pai diz:— Tome cuidado. Sua mãe me mataria se algo acontecesse a você.Ele diz em um tom mais leve. E eu sorrio um pouco.— Pode apostar que sim, velhote. —meu irmão da um leve tapinha no ombro do meu pai.— Velhote? Ah, vamos ver a missão que o velhote vai encontrar a você. —papai provoca, e Ethan para de rir na hora.E saio da sala rindo. Mesmo tendo uma missão de merda pela frente..Era uma vergonha ter trabalhado com tantos nomes importantes e agora ter sido reduzido, ainda que temporariamente, a babá de uma patricinha dos infernos.Mas de uma coisa eu tinha certeza...Ninguém poderia protegê-la melhor do que eu.[CECILY RUSSEL]As janelas da minha casa tremem com o poder do trovão rolando pelos céus. Os raios caem ao longe, iluminando a noite. Meus olhos se abrem, mas somente a escuridão.Tive mais um pesadelo dos infernos. Alguém me perseguindo, alguém prestes a me devorar. Ainda posso sentir a respiração desse animal selvagem em meu rosto.Não alcanço o interruptor da lâmpada nem tento tocá-lo. Algo me diz que se iluminar qualquer animal que esteja à espreita por aí, a situação irá divergir em uma direção feia. O que é uma loucura.Sabe aquela torre de marfim em que Rapunzel ficou? Meu quarto nessa mansão é a personificação disso.No lado positivo, no entanto, estou protegida. Inferno, há até guardas embaixo da varanda. Não tem a menor chance de alguém ter entrado em meu quarto. E isso é apenas mais um dos meus pesadelos.As cortinas da varanda batem por dentro, o material branco embebido na cor da noite e da luz fraca. Por um segundo, permaneço ali, abraçando meus braços e deixando o frio
[CECILY RUSSEL] Depois de enrolar o tanto que podia, decidi enfrentar as consequências logo de uma vez.Não poderia ser tão ruim assim, não é? Balanço a cabeça. As vezes nem é sobre isso que ele quer falar. Entrando em seu escritório, encontro meu pai em pé, perto da janela. A sala não é muito grande, ao contrário do imenso salão onde acontecem as reuniões da Bratva.— Bom dia, papai! —cumprimento, tentando parecer animada. Mesmo estando morrendo de medo.— Bom dia, filha. —ele responde, sem qualquer alegria a qual sempre me oferece.Enquanto ele ainda continua de costas, sento na cadeira e permaneço imóvel. E depois de longos segundos torturantes em silêncio, ele começa.— Você não tem a menor noção do que está fazendo ao sair assim, sem o mínimo de segurança.Papai decide virar para mim, me olhando nos olhos enquanto segura um copo de uísque nas mãos.Bebendo já cedo? Merda! Estou tão fodida.Mas tentei manter a calma.— Pai, eu só queria sair um pouco. E afinal de contas, ningu
[KILLIAN WHITE]Surpresa. Essa é a palavra certa para esse momento. Pois não imaginava que a garota fosse tão... assim.Loira, olhos claros, pele de porcelana, parecia uma boneca. Mas o rosto, estava com uma leve carranca.Enquanto seu pai falava sobre ela, vi sua expressão mudar de surpresa para vergonha e raiva. Ela então passou por mim e saiu batendo a porta.Eu apenas permaneci em silêncio, encarando o homem, esperando que alguma reação bruta surgisse dele. Mas nada veio.Ele apenas apoiou os punhos na cintura e respirou fundo.Se alguém me dissesse que uma menina petulante iria gritar e sair batendo a porta na cara de um líder da Bratva, eu jamais acreditaria que ela sairia viva da situação. Mas pelo que vejo, aqui tem um pai desesperado de mais com a proteção da única filha. - Tenho a sensação de que sua filha é muito mais que apenas impulsiva. —comento.— Tem razão. Cecily é...difícil de lidar.O homem passa as mãos em seus cabelos. Posso dizer que o homem está realmente sem
As janelas da minha casa tremem com o poder do trovão rolando pelos céus. Os raios caem ao longe, iluminando a noite. Meus olhos se abrem e tropeço para fora da cama, alisando meu cabelo para que caia na parte inferior das minhas costas.Tive mais um pesadelo dos infernos. Alguém me perseguindo, alguém prestes a me devorar. Ainda posso sentir a respiração desse animal selvagem em meu rosto. A única luz vem da lâmpada da varanda que sempre deixo acesa. Não alcanço o interruptor da lâmpada nem tento tocá-lo. Algo me diz que se iluminar qualquer animal que esteja à espreita por aí, a situação irá divergir em uma direção feia.O que é uma loucura. Sabe aquela torre de marfim em que Rapunzel ficou?meu quarto nessa mansão é a personificação disso. Inferno, há até guardas embaixo da varanda. Não tem a menor chance de alguém ter entrado em meu quarto. No lado positivo, no entanto, estou protegida. Estou protegida desde o dia em que nasci na família Russel.Então isso é apenas mais um dos
Cabelo, roupa, maquiagem, sapato. Dou uma última voltinha em frente ao grande espelho do closet. E ao olhar para o relógio dourado da parede, constato que já são 21h. — Hora de ir. Desço as escadas. E ao chegar a sala, encontro papai finalizando uma ligação. Quando cheguei da universidade mais cedo, fui ao seu escritório para perguntar se poderia ir até a festa hoje a noite com a Reina. Mesmo um pouco relutante, ele concordou. No entanto, disse que Killian teria que me acompanhar. E eu não deveria em hipótese alguma, me afastar dele. Era ridiculo toda a situação. Porém, não discuti. Não ia adiantar de nada mesmo. — Você está linda, meu amor. - papai elogia ao se aproximar de mim, com olhos atentos. Sorrio, e o agradeço. — Obrigada, pai. — Animada? — Sim. Faz tempo que não vou a uma festa com meus amigos. Ele me abraça, e deposita um beijo em minha testa. Como sempre faz. — Só tome cuidado, tudo bem? E não se meta em encrencas. - ele sorri. — Aquele guarda-costas estará lá
Pisquei até abrir os olhos. Minhas pálpebras estavam pesadas, mas o ar estava mais frio que o normal.Já eram seis horas? Meu alarme não havia despertado.Estendi a mão e apertei o botão do dispositivo na mesa de cabeceira, ouvindo a voz masculina dizer em alto e bom tom: "quatro e meia da manhã".— Quatro e meia? -ofeguei, totalmente acordada agora.Fechei os olhos outra vez, torcendo para dormir novamente, mas meu cérebro já havia despertado. O problema com o sono estava saindo de controle. — Droga! A noite estava silenciosa do lado de fora. Nada de chuva ou ventania, mas era previsto que caísse neve no próximo mês. Levantei da cama e não me incomodei em vestir uma roupa decente, enquanto descia para ir até o estúdio de dança, que ficava depois do jardim da mansão.○●○●○●○●○●○●○●○●○●Levantei as mãos, saltando pelo chão, os músculos das costas e ombros se esticando ao máximo enquanto mantinha a cabeça e rosto erguidos na direção do teto.Dançar sempre me distraia e me fazia re
Estava jogada na cama, com meu pijama confortável. Sem um pingo de vontade de comparecer a grande festa que meu pai iria dar essa noite. — Senhorita Russel? -Rosalina chama ao dar uma batidinha na porta. — Sim? — Posso entrar? — Sim. -sento na cama, enquanto ela entra no quarto, me olhando com indignação. — Você não deveria estar pronta? — Deveria? -dou um olhar zombeteiro. — Cecily, você sabe como este evento é importante para seu pai. Ele ficaria muito chateado se você não aparecesse. — Eu sei. -assegurei. — Vou me arrumar. — Tem vestidos novos em seu closet, seu pai providenciou mais cedo. Pode escolher algum. E dar um jeito nessa sua cara pálida. -os lábios dela ficam rígidos, mostrando sua irritação.Rosalina trabalha nessa casa desde quando meus pais se casaram. Ela é uma boa pessoa, mas rigorosa as vezes. Levanto da cama com um sorriso no rosto, me inclino e deposito um beijo em sua testa. Ela segura o riso, e me da tapinhas nos braços. — Vamos, você precisa se apres
Depois de quase ter cãibras nas bochechas, de tanto sorrir, meu pai me deixou livre. Encontro Reina conversando com um homem, jovem e bonito. Sorrio e, decido deixar ela aproveitar a noite. Já que Killian está como convidado, talvez hoje seja meu dia de sorte e eu possa ficar livre. Mais pessoas continuam entrando na mansão em ondas. Passo pelo Hall de entrada, onde alguns guardas estão parados como estátuas ao longo da entrada, e tenho certeza de que outros estão escondidos. Passando pelo jardim, escuto alguém se aproximar. — Cecily? Congelo. No entanto, forço um sorriso assim que ele me alcança. — Trevor? O idiota se aproxima e me puxa para um abraço, enquanto desliza sua mão em minha cintura. — Nossa, estava ansioso para te ver está noite. Seus olhos passaram pelo meu corpo todo. Um sorriso brilhando em seus lábios. E eu tento me afastar dele, totalmente desconfortável.— Você está linda. Dou dois passos para trás.Trevor e eu tivemos um breve namoro. Mas tudo acabou da