dia do casamento

~~CAPÍTULO 1~~

KIRA MASTSUMATO

Dia do Casamento

— ESTÁ PRONTA?

Meu irmão entra na sala de espera, eu me levanto da poltrona e respiro fundo. Seus ferozes olhos azuis me encararam com muito amor e medo.

Medo por minha vida e por meu futuro.

Um futuro que não é mais meu.

— Não é tarde demais para tirá-la daqui.

Confessa meu irmão Naroto, ele conhece as regras, não há como eu fugir deste casamento na qual eles mesmos negociaram, seria um insulto a família real Yakuza.

Eles nunca nos perdoariam por tamanha afronta.

Apesar de poucos convidados para testemunhar o casamento, a polemica se espalharia muito rápido como o vento.

Ele me caçaria em nome da sua honra.

Me executaria em uma praça pública como demonstração do seu poder, eu conheço os monstros, convivo com eles diariamente.

Com ele nunca seria diferente.

— Eu tenho que ir.

Sussurro asperamente.

Não queria ser indelicada, mas estou perdendo a cabeça. Meu próprio inferno pessoal na terra vai começar em menos de vinte minutos.

Eu sabia que este dia chegaria; fui muito ingênua ao pensar que teria o direito de escolher meu próprio marido.

— Irmã, você está tão linda.

Minha irmã disse sorrindo para mim.

— Está na hora.

Disse meu irmão Naroto, balancei minha cabeça e segui seus comandos em direção ao jardim montado para gloriosa e rápida cerimónia.

Não conheço a família do meu futuro marido.

Mas, soube que eles são um grupo de 4 homens descendentes da família Yakuza original.

Eles são líderes primordial da máfia Yakuza, máfia ocidental.

Meu futuro marido está me esperando no pequeno altar montado no jardim, a decoração tradicional da nossa cultura combinou perfeitamente com o nosso casamento.

Apesar do esforço em lembrar nossas raízes, tudo continua patético e falso.

Eu estou sendo vendida para um desconhecido.

Fui criada e cercada por seguranças.

Minha vida sempre foi regrada esperando por este momento, um marido como troca de algo ou mais poder.

Hoje não serie diferente.

Eu estou me casando com um desconhecido, na qual apenas sei uma coisa sobre ele.

Que matou seus pais.

~~CAPÍTULO 2~~

KIRA

Como manda as regras, depois cerimónia, os noivos vão diretamente para o quarto escolhido para a noite nupcial onde é apenas uma comprovação da minha honra e da minha família.

Minha virgindade.

Minha honra.

— Precisa de alguma coisa?

Levantei os olhos para o meu marido, seus olhos negros penetrantes dificultam em ler quais são suas reais intenções.

— Não, obrigada por perguntar.

Eu disse baixando meu olhar.

— Você deseja dormir comigo?

— Sou sua esposa, não tenho direito de desejar nada.

Respondi a sua questão perturbadora.

— Eu sou um monstro.

Ele afirmou tocando meu pescoço.

— Eu sei, matou seus pais.

Eu afirmei congelando quando sua mão intensifica seu aperto no meu pescoço.

— O que mais pensa sobre mim?

Ele perguntou soltando-me.

— Eu posso falar o que penso?

Questionei a ele imóvel.

— Por favor.

— Que é um monstro, quando soube que seria meu marido amaldiçoei você por me escolher, raiva pelo rompimento do casamento da minha irmã, ódio por você matar seus pais. Eu não queria você como marido.

Suspirei fundo depois de falar o que penso sobre ele.

— Você me odeia.

Ele sussurrou descontraído.

Quando permaneci em silêncio.

— Responda-me.

Quase saltei ouvindo sua voz áspera no meu ouvido.

— Eu odeio você por escolher-me como esposa.

Respondi.

Senti seus dedos em volta do meu queixo levantando minha cabeça em direção a ele.

Seus olhos brilham de luxuria, mas, em nenhum momento sinto raiva neles, é como se ele esperasse meu odeio.

Ele esperava minha reação.

Mesmo assim, não está chateado com isso.

— Não baixe sua cabeça ao falar comigo, não importa o quão feio suas palavras sejam, olhe nos meus olhos e diga-as.

Instantaneamente balancei minha cabeça concordando.

— Tire o vestido.

— Para quê?

Eu perguntei, sinto sua mão agarrando minha cintura e os meus pés saindo no chão, minhas costas colidiram bruscamente com o colchão da cama.

— Vou fazer você sangrar.

Meu corpo estremeceu com a sua revelação, quando quis fechar minhas pernas, senti uma palmada na minha coxa direita.

— Você me bateu?

Questionei, no entanto, virou meu corpo forçando-me a ficar na posição de cachorrinho.

Levantou meu vestido de noiva deixando minha bunda exposta.

— Essa visão é tão maravilhosa.

Ele sussurrou apertando minha bunda com uma mão, em seguida senti seu dedo debaixo da minha calcinha.

— Tire esse vestido.

Ele disse depois bater de levemente minha bunda.

Peguei a bainha do meu vestido e abri o zíper, por mais que eu não queira pensar sobre isso, estou completamente assustada pelo fato de ter nenhuma experiência sexual, nunca ouvimos conselhos das ânsias sobre como os homens se comportam e o que fazer para agrada-los.

— Tens um belo corpo Kira.

Sorri envergonhada depois de ouvir suas palavras, meu corpo é tão pequeno e magro que duvido muito que tenha algo de atraente nele.

— Porque não está tirando suas roupas?

— Porque tenho a noite toda.

Dito isso, senti um empurrão e meu corpo sendo levantado do chão novamente, qual é o problema dele?

Hiroshi sentou na beira da cama e minha bunda sobre suas coxas.

— Vou ensinar você a beijar.

Senti minhas bochechas vermelhas, merda, eu nunca beijei ninguém.

Quando Hiroshi aproximou seu rosto para mais perto, fechei meus olhos.

Acho que, será muito fácil de aprender.

Seus lábios tocaram os meus formando um selinho longo, em seguida, ele chupou-os suavemente.

— Beijar é como chupar ou doce de pauzinho ou laranja, a diferença é o sabor e intensidade.

Balancei minha cabeça concordando, Hiroshi colocou sua mão em torno do meu pescoço firmemente, em seguida me puxou em direção aos seus lábios.

É como chupar uma laranja ou doce.

Lembro-me das suas palavras.

Abri a boca cuidadosamente permitindo-me sentir o calor dos seus lábios, sua língua invadiu minha boca sugando tudo que há nela. Eu conseguia sentir as vibrações desconhecidas pelo corpo, é quente e ardente.

Primitivo e fogo.

Ele estava causando isso.

Fogo e calor.

Minhas costas colidiram com o colchão, ele separou nossas bocas bruscamente e desceu enchendo-me de beijos pelo corpo como uma trilha até o ponto de encontro.

Quando chegou no seu objetivo, ele chupou minha vagina por cima da calcinha.

Envergonhada, fechei minhas pernas, mas, ele forçou-as a abrir e mergulhou sua boca na minha boceta.

Porra.

Fechei os olhos e me contorci, essa era uma sensação nova, meu corpo não parava de vibrar, minhas pernas, imploram por alivio desconhecido que quando sinto algo rasgar entre minhas pernas é totalmente novo e surpreso.

— Está com dor?

Hiroshi questiona no pé do meu ouvido.

— Não, um pouco desconfortável.

Afirmo sentindo-o cheio dentro de mim.

— Serei breve.

Ele disse movimentando-se lentamente, estou completamente em choque e imóvel quando ele faz seus movimentos. Depois, ele sai de dentro de mim.

Está feito.

Não sou mais pura.

— Tudo bem?

— Sim, porque continua vestido?

— Não me sinto seguro aqui.

Ele disse vestindo suas calças.

— Se não haver problemas da sua parte, poderíamos partir agora.

Partir?

— Não passará por nenhum constrangimento.

— E o lençol?

— A ânsia estará aqui em breve para levar.

Balancei minha cabeça e desci da cama rapidamente, evitei olhar para o sangue que comprova minha dignidade, o que menos precisava era ver a cara das pessoas que viriam levar.

Depois de um banho longo, vesti um vestido e casaco, quando sai, Hiroshi estava à minha espera.

E o lençol não estava mais sobre a cama.

— Vamos.

Ele disse.

Depois de uma viagem de quase uma hora, entrei no elevador e me deparei com um belo apartamento luxuoso.

— O nosso quarto está no fim do corredor do primeiro andar.

Dito isso, ele caminhou em direção ao elevador, lentamente, caminhei ao quarto referido e deitei na cama cuidadosamente.

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