Hebe respondeu: [Por que você está tão nervosa? O filho que você está esperando é dele, ele realmente vai te bater? Se for esse o caso, me avise, eu vou ajudá-la a ensinar uma lição para ele.] Jaqueline respondeu: [Ele não vai me bater, ele não é esse tipo de pessoa.] Hebe respondeu: [Veja como você se apressa em defendê-lo, mas você não tem coragem nem de contar para ele que está esperando o filho dele.] Jaqueline respondeu: [Eu estou nervosa, não sei como vai ser o resultado.] Hebe respondeu: [Independentemente do resultado, você precisa contar para ele. Se a coisa ficar feia, você pega suas coisas e vem morar comigo, o que ele vai fazer? Afinal, você já planejava criar o filho sozinha.] Jaqueline respondeu: [Eu vou contar para ele, só preciso encontrar o momento certo.] Hebe respondeu: [Momento certo? Você já demorou tanto, diga logo. Eu já estou ansiosa por você. Diga a ele hoje à noite, eu arrumo a cama para você. Se ele não quiser esse filho ou falar algo desagradável
— Jaque. — Ele chamou o nome dela com a voz rouca, e seus olhos pareciam prestes a lançar fogo. A temperatura ao redor dos dois parecia ter subido alguns graus. Jaqueline até podia sentir as palmas das mãos suando. Ela viu Roberto se aproximando cada vez mais, até que seus lábios tocaram os dela. Jaqueline fechou os olhos, sentindo o calor dele, pensando que talvez nunca mais se beijassem. Surpreendentemente, o beijo dele não foi apenas um simples beijo, mas foi se intensificando, passo a passo, roubando dela mais e mais, e sua mão grande levantou suavemente a camisola dela. Jaqueline, atordoada, voltou à realidade e, de repente, abriu os olhos, agarrando a mão dele, interrompendo seus movimentos cada vez mais ousados: — Espera. Os movimentos de Roberto pararam instantaneamente. Ele olhou para a mulher nervosa sob ele, retirou a mão e segurou o rosto dela, dizendo suavemente: — Não tenha medo, eu não vou te machucar. Essa mulher sempre foi extremamente tímida, par
Jaqueline disse:— O que ela precisa é de um médico, você não é médico, o que você pode fazer para curá-la? Quantas vezes isso já aconteceu? Você...— Jaque. — Roberto interrompeu ela, franzindo a testa, aparentemente impaciente, ou talvez achando que ela estava sendo irracional. — Se você fosse levada às pressas para o hospital, eu também iria, não importa se sou médico ou não.— Você é meu marido. — As emoções de Jaqueline estavam bagunçadas, seus olhos estavam cheios de lágrimas, e grandes gotas caíam sem parar. — Mas quem é Ângela para você? Ela é sua esposa? Ou sua amante?Roberto ficou olhando para ela em silêncio por um longo tempo.Parecia que meio século havia passado, ele suspirou:— Vá dormir, eu volto logo.— Não, você não vai voltar! — Jaqueline, encontrando forças, pulou da cama e o abraçou por trás. — Eu sei que se você for, não vai voltar!Roberto já havia saído assim antes, mas naquela noite o estado emocional de Jaqueline estava particularmente agitado, ela tinha cert
Quando Roberto ouviu isso, seu rosto se fechou imediatamente.— Se você não quer falar, então deixe para a próxima vez. — Disse Roberto, friamente, se virando para sair.Ele estava quase na porta quando Jaqueline gritou repentinamente em sua direção:— Não haverá uma próxima vez, Roberto! Se você sair por essa porta hoje, não haverá uma próxima vez!Na porta, a figura alta hesitou por um breve segundo, mas depois partiu sem olhar para trás, implacável.Jaqueline começou a rir.Com um soluço, ela caiu no tapete, chorando e rindo ao mesmo tempo, se agarrando firmemente ao tecido."Roberto, você realmente não se importa com a próxima vez. Você não se importa comigo, você só se importa com a Ângela!"— Jaqueline, você é tão tola! — Exclamou para si mesma.Ela esbofeteou seu próprio rosto com força.Jaqueline não alimentaria mais esperanças nele, ele sempre escolheria Ângela. Sempre! Cada vez que Roberto mostrava um pouco de atenção por ela, ela aceitava, como a tola que era, e inevitavelme
Ângela falou:— Beto, por favor, responda! Caso contrário, prefiro falecer na mesa de cirurgia a continuar esperando dessa forma. Te amo demais, você é minha vida. — Ela fez uma pausa antes de continuar. — Sem você, certamente não conseguirei viver, não posso mais esperar, permita que eu morra, não realize a cirurgia!Roberto respondeu:— Ângela, não diga isso, você vai se recuperar.Ver Ângela sofrer tanto se tornava insuportável para Roberto, que não conseguia conter sua emoção.— Não vou melhorar, Beto. Se a vida persistir assim, prefiro morrer. Não desejo mais viver desta maneira, me deixe partir deste mundo. Se não posso ser sua esposa nesta vida, então minha vida perde o sentido!Ângela começou a se debater desesperadamente na cama do hospital, com a respiração cada vez mais ofegante, quase sem conseguir respirar.— Eu caso! — Roberto afirmou com firmeza. — Desde que você saia bem da sala de cirurgia, você será a Sra. Santana!— Verdade? — Ângela olhou para ele incrédula, com um
Mais de uma hora depois, Jaqueline abriu os olhos e avistou um homem ao lado de sua cama no hospital.Ao ver George, pensou estar sonhando e, com voz rouca, indagou:— George, como você veio parar aqui?— Jaque. — George se sentou ao lado de sua cama. — Como se sente?— Eu... — Subitamente, Jaqueline se recordou de algo importante e, num gesto rápido, passou a mão sobre o ventre. — E o meu filho? Está bem?George respondeu:— O bebê está bem, não se preocupe. Mas você agiu imprudentemente ao ficar na chuva. Felizmente foi encontrada na entrada do hospital. E se fosse em outro lugar? — Jaqueline contorceu o rosto numa expressão amarga e triste. — E você? O que houve?George perguntou, preocupado:— George, por que você está aqui? — Ela repetiu, pois ele ainda não havia respondido à sua pergunta inicial.— Eu liguei para você, e por coincidência um médico atendeu. Ele me informou sobre sua condição, então vim imediatamente.— Entendi.Ela sempre precisava de alguém ao seu lado, e invaria
Ele colocou Jaqueline no carro, e ela estava visivelmente abatida.— Jaque, para onde você quer ir? Eu te levo.Jaqueline respondeu:— Eu não sei para onde ir.Ela só sabia que não queria voltar para casa.Após alguns segundos, ela disse:— Me leve para um hotel por perto, eu quero ficar alguns dias lá.George acenou com a cabeça em concordância.Quando estavam a meio caminho, de repente, Jaqueline espirrou várias vezes, indicando que estava resfriada, provavelmente devido à chuva.Ao chegar na entrada do hotel, Jaqueline desafivelou o cinto de segurança e disse:— Obrigada por hoje, você realmente se deu ao trabalho de ir me buscar pessoalmente.— Não foi nada, somos amigos. — George respondeu com um sorriso gentil.De repente, Jaqueline espirrou novamente.Ela estava prestes a sair do carro quando George a chamou:— Espere um momento, você está doente, pode ficar sozinha no hotel?— Não se preocupe, é só um resfriado.— Que tal eu te levar para minha mansão?— O que você disse? — Jaq
George disse: — Isabelly, como você veio parar aqui?— Eu discuti com meus pais, então vim me esconder aqui. Você ainda não me disse quem é essa senhora? — Perguntou Isabelly Cardoso, curiosa, olhando para Jaqueline.— Ela é minha amiga. — George apresentou.Em seguida, George disse a Jaqueline: — Essa é minha irmã. Se chama Isabelly, é minha irmã de verdade, filha dos mesmos pais que eu.Ele acrescentou essa última frase para evitar mal-entendidos.Jaqueline soltou um suspiro de alívio. — Então ela é sua irmã.Ela pensou que Isabelly fosse sua namorada, o que seria embaraçoso.— Irmão, você faz uma introdução tão detalhada, até menciona que somos filhos dos mesmos pais. Nunca vi você me apresentar assim para alguém. — Isabelly, usando saltos altos, se aproximou. — Está preocupado que essa senhora possa entender errado?George franziu a testa.— Não fale bobagens. Você está desabrigada, então por que veio aqui?Isabelly disse: — Você é meu irmão, não posso vir te procurar? Vai me m