Lhycans são observadores. Orgulham-se de quem são. Orgulham-se da honra ao ponto do respeito ser extremamente forte por quem o possui.
São desconfiados. Não costumam simplesmente serem seguros sobre o que uma pessoa parece ou aparenta. Mas quando estão certos da honra… respeito.
Sejam com eles ou seja com outros povos. Honra é respeitada.
Mas o quão honrado pode ser um indivíduo?
O que um fracassado sem oportunidade pode tornar-se com apenas um incentivo?
Os lhycans vem muito mais do que a honra e os ideais. Eles vem o potencial. Um reles mendigo pode tornar-se um imperador muito mais nobre do que
Grávida… ele sabia que ela estava grávida!Como?!E não se importou com isso. Não a fez sentar e tricotar roupas e muito menos encheu-a de obrigações sobre o dever de uma mulher.Ele não mandou-a cuidar de sua gravidez e prezar como uma boa esposa. Ele ordenou que treinasse!Mas Katharyna não conseguia. Estava abalada demais com suas palavras. Jæysøn̶ Ådamhs ama? Esses são seus sentimentos para com ela?Ela sorri amplamente e abraça seu próprio corpo. Quase como se o sentisse atrás de si, confortando-a em seus músculos rígidosE em seu útero, o bebê. Seu primogênito. Seu herdeiro!
Sobre o rosnado de rejeição e uivo de aceitação no luar vermelho, a raiz surgirá da primeira solysthica fêmea de um Supremo…No inverno, quando o sangue da lua vermelha cair e a fera acordar, o devasto surgirá. A primeira humana fêmea de um Supremo da pura linhagem ininterrupta, cujas batalhas nunca perde, trará a divindade esperada pelo povo e repudiada pelo mundo.Sua barriga dói… Como se tivesse levado um soco de Jæysøn̶. O soco de um Titã.Mas não de um adulto…Como se todo seu fôlego fosse ceifado e não tivesse lugar a nada exceto a dor. Kat
Cabelos completamente negros e enormes. Cachos médios e definidos com todo seu volume atrás de uma tiara de ouro. Olhos tão azuis quanto o mar. Cílios negros e definidos.A beleza daquela mulher é surreal. Seu olhar puro, as bochechas rosadas e os lábios vermelhos. Nada pode ser comparada a ela.Nhycall está vestida inteiramente de branco, com seda que cobre apenas seus fartos seios e uma tanga mantida por um cinto de ouro que expõe suas deslumbrantes coxas.Nada mais. Tudo está escuro. Não há nada além da visão daquela mulher. De como seus olhos mudam do verde ao azul. De como brilham alegres ao ver um homem. 
A escuridão da noite reinava. A neve tornava o ambiente mais e mais frio. E a fera… marchando.O ataque é esperado. Como Jæysøn̶ previu o ataque anteriormente, o inimigo já sabia o que esperar. Aguardava por isso.Cidadãos e crianças foram evacuados para onde os lhycans não poderão encontrá-los. Escravos e prisioneiros de guerra estavam longe. A armadilha estava preparada.Os lobos eram aguardado. Mas horas se passaram e o elemento da noite estava morrendo.Quando vem?É o que o homem, ao topo de uma muralha, pergunta-se ao encarar a floresta.— Nada? — Uma mulher ao seu lado pergunta. A voz puxada e doce, agasalhada com uma capa negra. Apenas os
Humana? Lhycan? Aquela mulher parecia ambos.Cabelos castanhos e cacheados cae por todo seu ombro esquelético. Está suja, assustada e se aquece apenas com um trapo de roupa enquanto é cuidada por Àrl, sua irmã caçula.Ela claramente sentiu a ligação. Encarou diretamente a fera avermelhada. Um lobo enorme e musculoso que arrombou a porta de aço colocando-a abaixo num estalo. Uma fera cheia de dentes afiados que, recuou ao olhá-la.Assim como seu susto mudou de duração.O cheiro, a atração. A mulher é atraída por ele não importa o que e quem seja.Mas estavam no meio de uma batalha. O foco foi recuperado com um chamado:— Viggø!&
Demarttel…Os lobos conheciam aquele sobrenome. Sabiam de quem se tratava.Demarttel é nome da família real que Ella servia quando o Alpha da Sombra a tomou a mais de 50 anos. Com ela, a princesa que futuramente daria origem a Kathe Demarttel e logo, a falecida mãe de Katharyna Demarttel.A história é conhecida como o Massacre da Lua Negra.Um Alpha nômade chegou a um reino atraído por algo peculiar. Ofereceu aliança e proteção contra seus inimigos humanos. Uma fera como ele seria bem apreciado. E valorizando o acordo, a mãe da mais nova princesa Demarttel foi lhe prometido a casamento.Mas o Alpha não viu honra na mulher. Não se importava com a princesa e se fosse tê-la, seria
O maxilar se contraindo. Olhos em fúria. Um gesto agressivo e nem sequer o levantar de uma sobrancelha. Nada. O Supremo não demonstrou nada.Apenas o ar pesado indica o perigo da informação que recebeu. Rdhā̶ɐn, distante, encarava Relíquia quando o Supremo adentrou o covil.Katharyna desapareceu.Sem rastros e sem cheiro. Sumiu. Simplesmente sumiu após receber atendimento das curandeiras.Foi lá que o Supremo buscou os últimos restigios de seu paradeiro. Ele observou o sangue de seu quase aborto no chão.— O que faremos, meu senhor? — Rdhā̶ɐn questionou as suas costas.— Ninguém entra ou sai por 500 metros do covil.E assim, o Alpha saiu
— O q-quê?Foi tudo que conseguiu falar. Katharyna está trêmula nos braços do lhycan. Sente seus músculos firmes em comparação aos dela.Seu coração disparado… quase tropeçando. A falta de ar.Mas o Supremo apenas encarou-a, sugestivo.— Deite-se comigo. — Se fosse fazer uso de outras palavras, Katharyna iria evaporar em fumaça vermelha.— S-Se-Se-Se-S-Sex-Sexo?O Alpha beijou sua testa em um sinal de proteção. Acariciou seu rosto e ajeitou seu cabelo.— Uhum.Ansiava por aquela mulher. Amar essa grávida. Fazê-la delirar nos seus braços. Mas perante sua hesitação, ele a colocou no chão.— P-Promete?