Cabelos completamente negros e enormes. Cachos médios e definidos com todo seu volume atrás de uma tiara de ouro. Olhos tão azuis quanto o mar. Cílios negros e definidos.
A beleza daquela mulher é surreal. Seu olhar puro, as bochechas rosadas e os lábios vermelhos. Nada pode ser comparada a ela.
Nhycall está vestida inteiramente de branco, com seda que cobre apenas seus fartos seios e uma tanga mantida por um cinto de ouro que expõe suas deslumbrantes coxas.
Nada mais. Tudo está escuro. Não há nada além da visão daquela mulher. De como seus olhos mudam do verde ao azul. De como brilham alegres ao ver um homem.
 
A escuridão da noite reinava. A neve tornava o ambiente mais e mais frio. E a fera… marchando.O ataque é esperado. Como Jæysøn̶ previu o ataque anteriormente, o inimigo já sabia o que esperar. Aguardava por isso.Cidadãos e crianças foram evacuados para onde os lhycans não poderão encontrá-los. Escravos e prisioneiros de guerra estavam longe. A armadilha estava preparada.Os lobos eram aguardado. Mas horas se passaram e o elemento da noite estava morrendo.Quando vem?É o que o homem, ao topo de uma muralha, pergunta-se ao encarar a floresta.— Nada? — Uma mulher ao seu lado pergunta. A voz puxada e doce, agasalhada com uma capa negra. Apenas os
Humana? Lhycan? Aquela mulher parecia ambos.Cabelos castanhos e cacheados cae por todo seu ombro esquelético. Está suja, assustada e se aquece apenas com um trapo de roupa enquanto é cuidada por Àrl, sua irmã caçula.Ela claramente sentiu a ligação. Encarou diretamente a fera avermelhada. Um lobo enorme e musculoso que arrombou a porta de aço colocando-a abaixo num estalo. Uma fera cheia de dentes afiados que, recuou ao olhá-la.Assim como seu susto mudou de duração.O cheiro, a atração. A mulher é atraída por ele não importa o que e quem seja.Mas estavam no meio de uma batalha. O foco foi recuperado com um chamado:— Viggø!&
Demarttel…Os lobos conheciam aquele sobrenome. Sabiam de quem se tratava.Demarttel é nome da família real que Ella servia quando o Alpha da Sombra a tomou a mais de 50 anos. Com ela, a princesa que futuramente daria origem a Kathe Demarttel e logo, a falecida mãe de Katharyna Demarttel.A história é conhecida como o Massacre da Lua Negra.Um Alpha nômade chegou a um reino atraído por algo peculiar. Ofereceu aliança e proteção contra seus inimigos humanos. Uma fera como ele seria bem apreciado. E valorizando o acordo, a mãe da mais nova princesa Demarttel foi lhe prometido a casamento.Mas o Alpha não viu honra na mulher. Não se importava com a princesa e se fosse tê-la, seria
O maxilar se contraindo. Olhos em fúria. Um gesto agressivo e nem sequer o levantar de uma sobrancelha. Nada. O Supremo não demonstrou nada.Apenas o ar pesado indica o perigo da informação que recebeu. Rdhā̶ɐn, distante, encarava Relíquia quando o Supremo adentrou o covil.Katharyna desapareceu.Sem rastros e sem cheiro. Sumiu. Simplesmente sumiu após receber atendimento das curandeiras.Foi lá que o Supremo buscou os últimos restigios de seu paradeiro. Ele observou o sangue de seu quase aborto no chão.— O que faremos, meu senhor? — Rdhā̶ɐn questionou as suas costas.— Ninguém entra ou sai por 500 metros do covil.E assim, o Alpha saiu
— O q-quê?Foi tudo que conseguiu falar. Katharyna está trêmula nos braços do lhycan. Sente seus músculos firmes em comparação aos dela.Seu coração disparado… quase tropeçando. A falta de ar.Mas o Supremo apenas encarou-a, sugestivo.— Deite-se comigo. — Se fosse fazer uso de outras palavras, Katharyna iria evaporar em fumaça vermelha.— S-Se-Se-Se-S-Sex-Sexo?O Alpha beijou sua testa em um sinal de proteção. Acariciou seu rosto e ajeitou seu cabelo.— Uhum.Ansiava por aquela mulher. Amar essa grávida. Fazê-la delirar nos seus braços. Mas perante sua hesitação, ele a colocou no chão.— P-Promete? 
— Ka-Katherine? — Katharyna chamou apreensiva pela mulher a sua frente. Ela enrijeceu. Estava sentada na mesa de refeição e engasgou com a comida.Começou a tossir e, após recompor-se, virou-se para a mulher atrás de si.O olhar de ambas se encontrou e Katharyna a reconheceu. É como se visse Kathwhen em sua frente. O olhar castanho a encarando enquanto desenhava. Os lábios que tanto sorria e as palavras gentis.Os olhos de Katharyna lacrimejaram. A assombrosa semelhança. E, inclusive, da última vez que viu Kathwhen com vida. Era noite de tempestade. E ela acariciava sua barriga, encarando o céu.Katharyna a chamou.— Não consegue dormir?— Tive um pesadelo… — Sussurrou. Kathwhen sorriu sem ânimo. — Está esperando e
Escravos e prisioneiros de guerra. Os lhycans pareciam querer acumular mercadoria. Pegaram tudo que viram pela frente e amontoaram de modo completamente consumista e nada saudável.Os escravos ficam nos níveis inferior do covil. Tão abaixo do solo que Katharyna precisou descansar duas vezes e ser carregada pelo Alpha mais e mais abaixo. Ela não enxergava nada naquela escuridão. É apenas escadas e corredores desconhecidos, descendo mais e mais.E então, Jæysøn̶ a colocou no chão e uma porta de pedra foi aberta. Uma luz os envolveu, machucando os olhos de Katharyna que os escondeu virando-se para o peito do macho ao seu lado. O "trac", "trac", "trac" contínuo de uma ponte foi-se empurrada.E Katharyna hesitou quando chegou o momento de prosseguir. Eles fo
Meses se passaram desde então. O efeito da gestação lhycan de Katharyna começaram se manifestar além dos primeiros movimentos do bebê. Isso incluí o crescimento da barriga e dores com a expansão de seus músculos. O cansaço começou a predominar e treinar constantemente com o Supremo não ajudou para seu melhor conforto.A gravidez de lhycans costuma ser de gêmeos. Podem vir até oito em até uma única gestação. Mas há quem consegue carregar nove — embora nesses casos a grávidez seja de extremo risco.Mas Katharyna começou a sentir o peso das atividades físicas. Chegava a ficar um dia inteiro com dor e, também, com cólicas.Então os treinamentos tornaram-se mais leves. Nada além de arremesso de adagas, ao quais, Katharyna fazia por querer. E ficava cada vez melhor. M