O maxilar se contraindo. Olhos em fúria. Um gesto agressivo e nem sequer o levantar de uma sobrancelha. Nada. O Supremo não demonstrou nada.
Apenas o ar pesado indica o perigo da informação que recebeu. Rdhā̶ɐn, distante, encarava Relíquia quando o Supremo adentrou o covil.
Katharyna desapareceu.
Sem rastros e sem cheiro. Sumiu. Simplesmente sumiu após receber atendimento das curandeiras.
Foi lá que o Supremo buscou os últimos restigios de seu paradeiro. Ele observou o sangue de seu quase aborto no chão.
— O que faremos, meu senhor? — Rdhā̶ɐn questionou as suas costas.
— Ninguém entra ou sai por 500 metros do covil.
E assim, o Alpha saiu
— O q-quê?Foi tudo que conseguiu falar. Katharyna está trêmula nos braços do lhycan. Sente seus músculos firmes em comparação aos dela.Seu coração disparado… quase tropeçando. A falta de ar.Mas o Supremo apenas encarou-a, sugestivo.— Deite-se comigo. — Se fosse fazer uso de outras palavras, Katharyna iria evaporar em fumaça vermelha.— S-Se-Se-Se-S-Sex-Sexo?O Alpha beijou sua testa em um sinal de proteção. Acariciou seu rosto e ajeitou seu cabelo.— Uhum.Ansiava por aquela mulher. Amar essa grávida. Fazê-la delirar nos seus braços. Mas perante sua hesitação, ele a colocou no chão.— P-Promete? 
— Ka-Katherine? — Katharyna chamou apreensiva pela mulher a sua frente. Ela enrijeceu. Estava sentada na mesa de refeição e engasgou com a comida.Começou a tossir e, após recompor-se, virou-se para a mulher atrás de si.O olhar de ambas se encontrou e Katharyna a reconheceu. É como se visse Kathwhen em sua frente. O olhar castanho a encarando enquanto desenhava. Os lábios que tanto sorria e as palavras gentis.Os olhos de Katharyna lacrimejaram. A assombrosa semelhança. E, inclusive, da última vez que viu Kathwhen com vida. Era noite de tempestade. E ela acariciava sua barriga, encarando o céu.Katharyna a chamou.— Não consegue dormir?— Tive um pesadelo… — Sussurrou. Kathwhen sorriu sem ânimo. — Está esperando e
Escravos e prisioneiros de guerra. Os lhycans pareciam querer acumular mercadoria. Pegaram tudo que viram pela frente e amontoaram de modo completamente consumista e nada saudável.Os escravos ficam nos níveis inferior do covil. Tão abaixo do solo que Katharyna precisou descansar duas vezes e ser carregada pelo Alpha mais e mais abaixo. Ela não enxergava nada naquela escuridão. É apenas escadas e corredores desconhecidos, descendo mais e mais.E então, Jæysøn̶ a colocou no chão e uma porta de pedra foi aberta. Uma luz os envolveu, machucando os olhos de Katharyna que os escondeu virando-se para o peito do macho ao seu lado. O "trac", "trac", "trac" contínuo de uma ponte foi-se empurrada.E Katharyna hesitou quando chegou o momento de prosseguir. Eles fo
Meses se passaram desde então. O efeito da gestação lhycan de Katharyna começaram se manifestar além dos primeiros movimentos do bebê. Isso incluí o crescimento da barriga e dores com a expansão de seus músculos. O cansaço começou a predominar e treinar constantemente com o Supremo não ajudou para seu melhor conforto.A gravidez de lhycans costuma ser de gêmeos. Podem vir até oito em até uma única gestação. Mas há quem consegue carregar nove — embora nesses casos a grávidez seja de extremo risco.Mas Katharyna começou a sentir o peso das atividades físicas. Chegava a ficar um dia inteiro com dor e, também, com cólicas.Então os treinamentos tornaram-se mais leves. Nada além de arremesso de adagas, ao quais, Katharyna fazia por querer. E ficava cada vez melhor. M
Mhyhæther Ådamhs…Irmãos tão unidos, tão protetores e tão amorosos que agora querem se matar.É quem eram. Inseparáveis. O mais velho e dominante dos irmãos com a mais nova, dócil e submissa. Mhyhæther e Jæysøn̶ Ådamhs, filhos de Nhycall e Drogo. A mais nova e o mais velho.Jæysøn̶ sempre foi extremamente protetor com ela, em particular. Tão cuidadoso que despertou ciúmes nos demais irmãos.Mas então a batalha chegou. O céu entrou em colisão com a terra. Um tornado devastador ameaçou a arrancar qualquer criatura escondido na terra. E a matança começou.Dois Titãs contra um. O Supremo Alpha estava em uma feroz batalha de pela sobrevivência de sua mulher e seus f
A profecia…A mais temida profecia do mundo prestes a se realizar.Segundo ela, três Cometas de Sangue passariam por esse mundo apenas onde a noite reina. E com ela, três grandes guerras com milhões de mortos. E junto… a extinção de uma grande espécie.E como profetizado, os cometas vieram ao mundo e trouxeram consigo o caos e destruição.Supremo Alpha Äærøn Ådamhs foi um tirano que guerreou até a extinção de uma das criaturas mais poderosas existentes. Criaturas de magia e poder que assombrava os céus com
Visitar a prisão pela segunda vez não foi melhor do que a primeira vez. A sensação de perfeição e perigo absoluto corroeu Katharyna a cada passo que deu em direção aquela floresta subterrânea. Mas ela não passou por ela. Deu a volta nos corredores ao redor até às portas de pedra e aço que aparentam serem bem maior pessoalmente.Três metros de altura. E em menos de um metro de comprimento pela passagem, ela diminui consideravelmente. Tão baixa que Jæysøn̶ teve baixar a cabeça para não bater nas pedras.E repentinamente o corredor se alarga, deixando-a confusa sobre sobre o formato da porta. Um formato para prejudicar fugas rápidas. Mas ela preferiu ignorar e seguiu por um corredor escuro.E então, o chão, iluminou-se em um rebolar estranho. Mas familiar. E ao pre
Na noite seguinte, Katharyna acordou não muito bem, esmagando o travesseiro mais próximo. E obviamente atraiu a atenção do Supremo que sentou-se na ponta da cama e acariciava seus cabelos.— O que está sentindo, princesa? — Seu companheiro analisava sua temperatura e os mínimos sinais de seu corpo. Parecia mais cansada, com sono e, talvez com dor.— Tá doendo. — Resmungou e fechou os olhinhos castanhos.— Onde? — Katharyna levou a mão a tempora.— Aqui… — Sua cabeça estava pesada. Parecia que ia explodir. Os olhos ardiam e fazia lágrimas querer sair. Jæysøn̶ carinhosamente beijou onde ela disse sentir dor.Provavelmente é algo temporário. Mas Katharyna não está muito em condições de sair da cama.— Deseja alguma coisa? — Resta apenas mimá-la.— Peixe…