A escuridão da noite reinava. A neve tornava o ambiente mais e mais frio. E a fera… marchando.
O ataque é esperado. Como Jæysøn̶ previu o ataque anteriormente, o inimigo já sabia o que esperar. Aguardava por isso.
Cidadãos e crianças foram evacuados para onde os lhycans não poderão encontrá-los. Escravos e prisioneiros de guerra estavam longe. A armadilha estava preparada.
Os lobos eram aguardado. Mas horas se passaram e o elemento da noite estava morrendo.
Quando vem?
É o que o homem, ao topo de uma muralha, pergunta-se ao encarar a floresta.
— Nada? — Uma mulher ao seu lado pergunta. A voz puxada e doce, agasalhada com uma capa negra. Apenas os
Humana? Lhycan? Aquela mulher parecia ambos.Cabelos castanhos e cacheados cae por todo seu ombro esquelético. Está suja, assustada e se aquece apenas com um trapo de roupa enquanto é cuidada por Àrl, sua irmã caçula.Ela claramente sentiu a ligação. Encarou diretamente a fera avermelhada. Um lobo enorme e musculoso que arrombou a porta de aço colocando-a abaixo num estalo. Uma fera cheia de dentes afiados que, recuou ao olhá-la.Assim como seu susto mudou de duração.O cheiro, a atração. A mulher é atraída por ele não importa o que e quem seja.Mas estavam no meio de uma batalha. O foco foi recuperado com um chamado:— Viggø!&
Demarttel…Os lobos conheciam aquele sobrenome. Sabiam de quem se tratava.Demarttel é nome da família real que Ella servia quando o Alpha da Sombra a tomou a mais de 50 anos. Com ela, a princesa que futuramente daria origem a Kathe Demarttel e logo, a falecida mãe de Katharyna Demarttel.A história é conhecida como o Massacre da Lua Negra.Um Alpha nômade chegou a um reino atraído por algo peculiar. Ofereceu aliança e proteção contra seus inimigos humanos. Uma fera como ele seria bem apreciado. E valorizando o acordo, a mãe da mais nova princesa Demarttel foi lhe prometido a casamento.Mas o Alpha não viu honra na mulher. Não se importava com a princesa e se fosse tê-la, seria
O maxilar se contraindo. Olhos em fúria. Um gesto agressivo e nem sequer o levantar de uma sobrancelha. Nada. O Supremo não demonstrou nada.Apenas o ar pesado indica o perigo da informação que recebeu. Rdhā̶ɐn, distante, encarava Relíquia quando o Supremo adentrou o covil.Katharyna desapareceu.Sem rastros e sem cheiro. Sumiu. Simplesmente sumiu após receber atendimento das curandeiras.Foi lá que o Supremo buscou os últimos restigios de seu paradeiro. Ele observou o sangue de seu quase aborto no chão.— O que faremos, meu senhor? — Rdhā̶ɐn questionou as suas costas.— Ninguém entra ou sai por 500 metros do covil.E assim, o Alpha saiu
— O q-quê?Foi tudo que conseguiu falar. Katharyna está trêmula nos braços do lhycan. Sente seus músculos firmes em comparação aos dela.Seu coração disparado… quase tropeçando. A falta de ar.Mas o Supremo apenas encarou-a, sugestivo.— Deite-se comigo. — Se fosse fazer uso de outras palavras, Katharyna iria evaporar em fumaça vermelha.— S-Se-Se-Se-S-Sex-Sexo?O Alpha beijou sua testa em um sinal de proteção. Acariciou seu rosto e ajeitou seu cabelo.— Uhum.Ansiava por aquela mulher. Amar essa grávida. Fazê-la delirar nos seus braços. Mas perante sua hesitação, ele a colocou no chão.— P-Promete? 
— Ka-Katherine? — Katharyna chamou apreensiva pela mulher a sua frente. Ela enrijeceu. Estava sentada na mesa de refeição e engasgou com a comida.Começou a tossir e, após recompor-se, virou-se para a mulher atrás de si.O olhar de ambas se encontrou e Katharyna a reconheceu. É como se visse Kathwhen em sua frente. O olhar castanho a encarando enquanto desenhava. Os lábios que tanto sorria e as palavras gentis.Os olhos de Katharyna lacrimejaram. A assombrosa semelhança. E, inclusive, da última vez que viu Kathwhen com vida. Era noite de tempestade. E ela acariciava sua barriga, encarando o céu.Katharyna a chamou.— Não consegue dormir?— Tive um pesadelo… — Sussurrou. Kathwhen sorriu sem ânimo. — Está esperando e
Escravos e prisioneiros de guerra. Os lhycans pareciam querer acumular mercadoria. Pegaram tudo que viram pela frente e amontoaram de modo completamente consumista e nada saudável.Os escravos ficam nos níveis inferior do covil. Tão abaixo do solo que Katharyna precisou descansar duas vezes e ser carregada pelo Alpha mais e mais abaixo. Ela não enxergava nada naquela escuridão. É apenas escadas e corredores desconhecidos, descendo mais e mais.E então, Jæysøn̶ a colocou no chão e uma porta de pedra foi aberta. Uma luz os envolveu, machucando os olhos de Katharyna que os escondeu virando-se para o peito do macho ao seu lado. O "trac", "trac", "trac" contínuo de uma ponte foi-se empurrada.E Katharyna hesitou quando chegou o momento de prosseguir. Eles fo
Meses se passaram desde então. O efeito da gestação lhycan de Katharyna começaram se manifestar além dos primeiros movimentos do bebê. Isso incluí o crescimento da barriga e dores com a expansão de seus músculos. O cansaço começou a predominar e treinar constantemente com o Supremo não ajudou para seu melhor conforto.A gravidez de lhycans costuma ser de gêmeos. Podem vir até oito em até uma única gestação. Mas há quem consegue carregar nove — embora nesses casos a grávidez seja de extremo risco.Mas Katharyna começou a sentir o peso das atividades físicas. Chegava a ficar um dia inteiro com dor e, também, com cólicas.Então os treinamentos tornaram-se mais leves. Nada além de arremesso de adagas, ao quais, Katharyna fazia por querer. E ficava cada vez melhor. M
Mhyhæther Ådamhs…Irmãos tão unidos, tão protetores e tão amorosos que agora querem se matar.É quem eram. Inseparáveis. O mais velho e dominante dos irmãos com a mais nova, dócil e submissa. Mhyhæther e Jæysøn̶ Ådamhs, filhos de Nhycall e Drogo. A mais nova e o mais velho.Jæysøn̶ sempre foi extremamente protetor com ela, em particular. Tão cuidadoso que despertou ciúmes nos demais irmãos.Mas então a batalha chegou. O céu entrou em colisão com a terra. Um tornado devastador ameaçou a arrancar qualquer criatura escondido na terra. E a matança começou.Dois Titãs contra um. O Supremo Alpha estava em uma feroz batalha de pela sobrevivência de sua mulher e seus f