Capítulo 18: Não é qualquer humana

— Só pode ser um sonho, só pode ser um sonho. Ao amanhecer, vou acordar e encontrar meu pai dormindo no sofá ao lado de várias garrafas. Vou me arrumar e ir para o meu emprego — Sasha repete essas palavras como um mantra, sua voz quebrada e sem vida. Ela chorou tanto que as lágrimas em seus olhos secaram, restando apenas um vazio esmagador.

Ela está há tanto tempo no escuro que seu senso de realidade e sonhos se distorceu. Ela sonhou que estava tendo um dia normal, indo para o trabalho e voltando para casa com um saco de pão. Mas, na confusão de sua mente, ela pensa que essa é a realidade e que o fato de estar acorrentada em um porão escuro abaixo de uma luxuosa mansão é o sonho.

O som da madeira da porta abrindo ecoa alto pelo porão, mas Sasha não se move. Ela continua deitada sobre o cobertor, abraçando seu corpo como uma bola. A luz bruxuleante de uma vela lança sombras sobre seu corpo, mas ela permanece imóvel. Seus olhos estão abertos, mas é como se não enxergassem nada.

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