— Não vou sair daqui tão cedo, caralho! Que bocetinha deliciosa! — Miguel rosna, sua voz rouca arrepiando Sasha.O corpo de Sasha treme incontrolavelmente, as paredes macias e quentes de sua vagina apertam o eixo de Miguel com ainda mais força do que antes, as sensações intensas demais para que ela consiga processar.Seu corpo aquece de uma forma que ela poderia dizer está com uns quarenta graus de febre. Sasha sente sua visão escurecer, o mundo ao redor dela se tornando um borrão de vermelho, azul e marrom enquanto as ondas violentas a puxam num redemoinho de prazer.Com uma última investida profunda, Miguel sente o nó na base da cabeça de seu pau se expandir, prendendo-se completamente no fundo estreito da boceta de Sasha.O corpo de Sasha arqueia, os músculos vaginais não conseguindo se esticar mais, a sensação de ter demais a consome e faz gemer alto, a mistura de dor e prazer explodido em cada fibra de seu corpo.Um rosnado animalesco escapa da garganta de Miguel, reverberando por
Sasha se senta lentamente, sentindo o corpo ainda dolorido e pesado, enquanto seus olhos permanecem fixos em Miguel. Ela o observa com uma mistura de preocupação e confusão.O peito dele sobe e desce rapidamente, como se estivesse lutando para controlar algo muito maior do que a simples exaustão física. O ar ao redor deles parece tenso, quase sufocante, e a sensação de que algo terrivelmente errado aconteceu cresce dentro dela.— Miguel... — ela o chama, sua voz sai baixa e hesitante.— Mestre Miguel, caralho! — Miguel rosna, a interrompendo com uma resposta que a acerta como se fosse um chicote, cortante e cruel. — Ou você já esqueceu o seu lugar, humana?O tom severo dele a faz encolher, a dureza na voz de Miguel, logo após um momento tão intenso e íntimo, a atingem como um soco, roubando seu ar. Sasha engole em seco, os olhos rapidamente se enchendo de lágrimas, uma mistura de dor, humilhação e tristeza inundando seu coraçãoUma escrava.Um brinquedo.Uma boceta humana.As palavras
— Aqui — Mara caminha até o carro estacionado em frente à entrada do local onde foi o inferno de Melody nos últimos dez anos, a lycan abre a porta com um estalo seco, e retira uma mochila de dentro.Uma brisa quente assobia, fazendo o corpo nu estremecer. Ela ergue as vistas para o céu, finalmente podendo ver as estrelas brilhando, as lembranças de quando fazia isso com a sua irmã caçula, Mariana, vem a sua mente, ela sente tanta saudade desses tempos, das conversas, risadas, brincadeiras... Tudo foi roubado dela.Presa e acusada falsamente de assassinato. Não importava quantas vezes ela gritasse que não fez nada, que não sabia de nada, eles apenas riam e a chamavam de ridícula. Todo o seu corpo está coberto por cicatrizes, tão profundas que mancharam a sua alma.Então ela entendeu, não importa se fez ou não algo, eles apenas queriam machuca-la. Ela tem essa certeza, eles sentem o cheiro de mentiras, então sabiam que estava falando a verdade, e mesmo assim a mantiveram ali.Vão pagar!
Miguel e Sasha chegam à mansão algumas horas depois do amanhecer, por causa de ele ter adotado um ritmo muito mais lento no caminho de volta, e Sasha pode ver a placa que indicou que estavam voltando de outra cidade. Luciana e Kesha estão sentadas sobre os degraus da mansão, aproveitando os raros raios de sol, elas param de conversar, criando teorias onde Sasha e Miguel poderiam estar, ao vê-los se aproximando. Kesha cutuca Luciana com o cotovelo ao ver Sasha montada nas costas de lobo de Miguel, um sorriso se formando em seus lábios. Mas assim que Sasha desce de Miguel, o sorriso de Kesha desaparece, ela observa o rosto de Sasha manchado por lágrimas secas, e seus olhos, geralmente tão vivos e brilhantes, estão apagados, sem brilho, sua feição abatida e triste. Luciana e Kesha se entreolham, a preocupação evidente, e se aproximam do casal. — Genuíno... — Luciana começa, hesitante, observando a expressão furiosa no rosto de Miguel, a senhora engole em seco, seu olhar preocupado rec
À medida que avança e atravessas as ruas, os olhares não são apenas de medo, são hostis e frios.Ela havia tentando se aproximar de uma maga de idade momentos atrás, mas o que recebeu foi uma portada na cara e um grito de: não se aproxime.Não estão me reconhecendo.Pensa, voltando a andar, seus músculos protestando com o esforço, os raios de sol beijando sua tele pela primeira vez depois de tantos anos, ele queria poder aproveitar, mas a situação é séria demais.Talvez seja porque eu fiquei longe tempo demais — ela tenta se acalmar, arrumando uma justificativa para a hostilidade ao seu redor.Redobrando seus esforços, Melody segue em direção ao palácio, o lugar onde cresceu e viveu seus melhores momentos. Mas, enquanto ela se aproxima mais e mais, a inquietação dentro dela apenas cresce.Ela tenta ignorar os olhares que se fixaram em sua mente, o medo e raiva palpáveis nos olhos dos cidadãos é como um veneno, infiltrando-se em sua mente.Ao finalmente chegar pertos dos grandes portõe
Luciana entra na toca de Sasha, equilibrando uma bandeja de comida. O aroma da refeição quente é imediatamente percebido no ambiente, mas é ofuscado pelo cheiro da tristeza e a impotência que pairam no ar.Os olhos de Luciana caem para as costas de Sasha, que está sentada com a cabeça apoiada entre os antebraços cruzados sobre o peitoril da janela. Os olhos da humana estão vagos olhando para além do vidro, completamente alheios a sua intrusão na toca.— Sasha, querida — Luciana a chama, sua voz suave. Sasha se vira lentamente, o rosto cansado e os olhos abatidos. — Já passou do meio-dia, e seu corpo humano precisa comer pelo menos três vezes ao dia. Você ainda não comeu nada e nem saiu dessa janela desde cedo.A preocupação é evidente no rosto e na voz de Luciana, que se aproxima com a bandeja.— Não estou com fome — Sasha murmura, sua voz vazia, sem emoção. Ela volta a olhar para fora, os olhos fixos em algum ponto distante, como se estivesse presa em seus próprios pensamentos.— Se
Luciana para abruptamente, girando para o lado para encara Lukan com uma expressão severa, sua paciência esgotada. — Ele não a expulsou só por uma escrava sem valor — Luciana rebate, os olhos faiscando de irritação, seu tom afiado. — Mara desafiou diretamente as ordens de Miguel. Achou que podia brincar com as palavras e manipulá-lo. Além disso, deixar a humana nua ao encolher suas roupas foi uma afronta direta ao Genuíno Alfa. Ele deu ordens claras, e Mara as violou descaradamente, foi por isso que ela foi expulsa. Lukan a observa por um longo momento, o sorriso que brinca em seus lábios sem traço de sinceridade. Ele balança a cabeça devagar, como se estivesse refletindo sobre as palavras de Luciana. — Hum... — Lukan murmura, fingindo refletir. — Você tem razão, Luciana. Foi um comentário infeliz da minha parte. Vou deixá-la voltar aos seus afazeres. Ele recua lentamente, o sorriso frio ainda nos lábios, antes de desaparecer das vistas de Luciana. Luciana o observa por um momento
Miguel sente a dor fina e aguda das balas sendo expelidas de seu ombro e pescoço, o som metálico das balas tilintando ao tocarem o chão ecoa pelo cassino. Miguel apenas sente uma pequena dor incômoda, mas nada comparado à sensação de seus músculos e tecidos se regenerando rapidamente. Sua pele já começa a fechar, as cicatrizes desaparecendo em questão de segundos, como se ele nunca tivesse sido atingido.Ele ajeita o terno perfurado pelas balas, mantendo a sua postura ereta e imponente. Com um olhar afiado, ele se volta para um de seus betas— Mande-os para o alfa Dante — Miguel ordena, referindo-se aos mafiosos humanos inconscientes no chão. — Diga que é uma cortesia minha.Nenhum dos humanos está morto, mas Miguel não pode negar que exagerou um pouquinho na força enquanto os acertava. Ele preferiu apagá-los com seus punhos, ao invés das armas de choque criadas pelos humanos para apagarem outros humanos, mas isso não significa que tenha sido suave.— Sim, Genuíno — o beta responde, fa