*um dia antes*
~ JACK
Tentei abrir os olhos, e ainda estava um pouco tonto. Não vi nada de início, a visão continuava embaçada. Tentei olhar ao redor e vi vultos se mexendo também. Chacoalhei o rosto com a intenção de deixar a visão um pouco melhor, e consegui ver Isadora um pouco longe de mim. Me levantei e corri até ela para ver se estava bem, mas não tive resposta de nenhuma pergunta que eu fiz.
Ela estava apagada e não respondia a nenhum estímulo que tentei fazer, mas pelo menos estava respirando, fraco.
Olhei ao redor, procurando Evely, que estava caída do outro lado da casa. A casinha é pequena por fora, mas por dentro é um pouco maior do que é vista por fora. Magia, é claro.- Isadora, acorde – tentei mais uma vez fazer ela me responder, mas não tive respostas mais uma vez. Ent&atil*2 anos depois*- Pai!Falei ao me deparar com a mesa totalmente cheia de ocmida. Não esperava que ele fosse fazer tudo isso baseado nas poucas coisas que falei. Falei que iria chegar de lua de mel hoje, e que queria me reunir com todo mundo aqui para celebrar nossa volta.-Não precisava se preocupar desse jeito!- Precisava sim, você sabe o quanto o pai de Jack come? - Ele riu, achando graça, e continuou colocando os pratos na mesa. - Alias, eu não entendi muito bem esse reunião aqui.- Eu quero que seja na sua casa - Falei rindo e o abracei - Não posso dizer o que é ainda, é surpresa.- Não sei se gosto muito das suas surpresas Isadora...Ele riu e saiu da cozinha.Eu e Jack acabamos de chegar na cidade. Ele foi na tribo visitar sua familia e eu vim ver meu pai. Nós nos casamos há duas semanas. Não houve uma cerimonia em igre
- Ta pronta pra descer? - Jack apareceu do nada me dando um susto. Ele riu da minha cara e fechou a porta do quarto. - Que ansiedade é essa meu bem? como vocé está agora?- Eu to um poço de nervosismo. - falei e ele riu mais uma vez, me deixando irritada. - do que ta rindo? eu to falando serio, to muito ansiosa.- Calma meu bem, vem ca.Ele me abraçou e me envolveu em seus braços. Seu abraço sempre me tras o conforto que eu preciso, na hora sempre certa. Eu nunca vou me cansar disso, nunca mesmo. O que eu sinto quando me abraça, me reconforta, me deixa sempre melhor. Respirei e olhei em seus olhos.- E você como está?- Eu estou bem, mas também estou ansioso. Quero saber o que eles vão pensar, se vão surtar como eu surtei.- Eu também quero saber logo. - Respirei bem fundo dessa vez e peguei em sua mão. - Vamos, eu estou melhor. Essa
Desde o primeiro dia que te vi, te vi olhando para mim. Mesmo não me vendo. Mesmo não me sentindo,mas você continuou a olhar. Me encarou de uma forma que eu não consigo explicar. Desde o primeiro dia que te vi, eu já sabia, minha vida jamais seria a mesma.Mas como poderia ser você? jamais poderia ser. Mas, desde o momento que te vi ali, brilhando, mais radiante que a luz do sol. Eu já sabia, minha vida jamais seria a mesma.Então tudo que eu idolatrava, tudo que eu sabia sobre minha espécie de existencia, não estaria totalmente certa. Nada era certo. Eu não era certo. Eu era uma pequena catástrofe da natureza obrigado a viver às escondidas. Mas, desde o momento que te vi, eu ja sabia, minha vida jamais seria a mesma.
É tão estranho quando você se torna o significado de alguma palavra. Tem gente que se torna o significado deinteligente,quando usa-se mais o cérebro e a inteligência para tudo, até para o amor, quando não se precisa. Tem também osRomânticos,sabe, aqueles que tem paixão não só quando se trata à pessoas, mas a tudo o que gosta e tem uma personalidade gentil e amorosa. Um dos mais importantes são osPresos,pessoas que se prendem dentro dos seus pensamentos e dentro de si, que não gostam de demonstrar seus sentimentos e às vezes são incompreendidos por muita gente que não sabe o que eles pensam e passam. Eu sei disso porque eu já vi e vivo.Eu passei minha vida inteira tentando descobrir o que eu era, q
Me sentei em um banco aleatório do trem, parada e olhando para o lado de fora. triste? talvez. arrependida? não.Eu não podia continuar com a vida que tinha sem tomar uma decisão. Quando ela chegava bêbada em casa, eu que tinha que cuidar dos vômitos, alimentação, casa e ainda ter que dar o dinheiro que consegui com meu trabalho pra ela gastar com mais bebida. Isso tudo acontecia diariamente e eu não aguentava mais.Espero que com minha ausência ela perceba o desastre que está acontecendo em sua vida que fez até me afastar. Mas o que não sai da minha cabeça é o fato de reencontrar o meu pai. Não vejo-o faz muito, muito tempo e não vai ser fácil para nenhum de nós dois. Tudo bem que talvez eu nem o
JACK Ela é tão adorável dormindo. O seu rosto pálido lhe dava a forma perfeita de um anjo. Seu cabelo preto comprido escorria em minha mão feito fios de seda.Fiquei analisando cada detalhe de seu rosto, cada sinal e marca, para não precisar vir aqui toda noite. O que me parecia ser impossivelPassei a analizar o seu quarto. Ursos e brinquedos espalhados em cada canto. Ou ela gosta de brinquedos ou não morava aqui há muito tempo.Sim, ela não morava aqui, eu teria percebido. Voltei a observar o quarto. Em cima do criado mudo havia muitos livros fictícios e romances, ela deve gostar muito de
Faz três dias que não vejo o homem misterioso. Desde o acontecido na floresta, eu não saio mais de casa devido ao meu rosto todo cortado devido a minha correria, esbarrando em tudo que é planta.Naquele dia quando acordei, meu pai disse que o filho do amigo dele chegou aqui em casa comigo nos seus braços desmaiada e lhe disse que eu tropecei na calçada e bati com a cabeça no chão. Eu não o desmenti na hora porquê se aquele garoto mentiu, tem motivos para isso. Motivos que eu vou descobrir e também porquê meu pai iria pirar se soubesse que eu entrei na floresta sozinha. Perguntei se ele sabia o nome do garoto que me ajudou, e para a minha felicidade ele sabia.É Jack.Levantei da cama quase mofada e vesti uma calça. Passei um pouco de pó no rosto, o que ajudou a esconder as marcas, e pesquisei no meu novo computador algumas escolas aqui no colorado. Sem sucesso.<
Andamos na escuridão por um bom tempo, ainda não sei como ele conseguia enxergar o caminho e as pedras que surgiam pela frente. Nenhum de nós começamos uma conversa, apenas o som de alguns animais ao redor.-Ai! - bati de frente em uma árvore.-Desculpa, estou indo rápido demais. -Ele falou e parou de andar.Senti mãos quentes na minha cintura e nas minhas coxas, sua respiração estava a centimetros da minha, o que me deixou sem reação. Por um momento pensei que fosse me beijar, mais ele me pegou no colo, me grudando em seu peito forte e confortável. Passei minha mão pelo seu pescoço com o susto e fiquei a centímetro de seu rosto.
Último capítulo