~Jack
Hoje o dia foi tenso. Tenho certeza que os supremos voltarão, e com mais lobos que ele possa arranjar. Mas o que me surpreendeu mesmo foi a Evely ter aparecido. Ela está viva? Mas todas as bruxas foram queimadas, o que quer dizer que é mentira, só se ela conseguiu escapar.
Ainda estou me culpando por Isadora não ter se controlado hoje a noite. Eu esqueci de explicar a ela como vai ser dificil controlar os nervos a partir de agora. Ela precisa se manter sem muito estresse.
- Filho? Algum problema? - meu pai perguntou entrando na oficina. Ele sabe quando algo está errado so de olhar para meu rosto. Não consigo escondee muito bem as coisas.
- Não. Só estou pensando nas coisas que aconteceram. - Falei enquanto enchia o pneu da moto.
- Hm...tem algo te atormentado no pensamento, mas não consigo saber o que é. - ele disse pensativo, pegando uma ferramenta.
- Já
- Eu estava indo pra casa de Isadora a noite, quando vi um homem estranho entrando pela janela do quarto dela. Me desesperei e arrombei a porta da frente para chegar ao quatro dela a tempo. Mas quando cheguei lá... Ele tinha sumido com ela.- O que você foi fazer lá tarde da noite? - O detetive perguntou anotando cada palavra que eu dizia em seu caderninho. Ele parecia a cada segundo que queria arrancar alguma informação de mim. Eu sei de tudo o que aconteceu, mas não posso contar a verdade pra eles, jamais conseguiriam resolver e obviamente não iriam acreditar em mim.- Ela me pediu para ir lá. Não estava passando bem. O pai dela é um pouco rígido em questões de namoro, ele não iria me deixar ficar com ela sozinho a noite. Por isso ela me pediu para ir sem avisar ao pai dela. Mas quando cheguei...- Ela falou com você pelo telefone? - Ele me perguntou desconfiado. Eu
Cheguei até a pequena porta e tentei abri-la, mas não consegui. Me assustei ao ver um olho na brecha da porta me observando e depois ouvi uma pequena risada que me deu calafrios. A porta finalmente se abriu e uma velha me olhava com atenção. Eu ja deverua estar esperando que ela soubesse que eu estou aqui- Já estávamos pensando que não viria, seu lobinho. - Ela falou em me puxou para dentro da enorme casa.O teto é todo feito de vidro, junto as paredes. Há um pequeno altar ao fundo e duas cadeias no centro. Vi uma mulher, ou bruxa, descendo as escadas por trás desse altar, mas não encontrei nenhum sinal de Isadora. Nem seu cheiro eu sentia. Foi ai que comecei a ficar preocupado, até demais.- Não adianta,- A mulher falou para mim. - Ela não está aqui.- Onde está Evely? - Perguntei sem nem me importar com o que ela falou. Sei que é
Ela começou a revirar a casa à procura de alguma coisa que não sei o que é, enquanto eu olhava os cantos da casa procurando alguma brecha, alguma coisa que possa me tirar daqui. Ela olhou ao redor e seu olhar brilhou quando pegou uma caixinha da cor preta junto com um pano. Ela arrastou o colar com o pano para dentro da caixa e o fechou, colocando em cima da mesa da sala. Parou em minha frente e começou a me encarar, como se quisesse arrancar alguma coisa de mim, atravez dos meus olhos.- Você não pode tocar no medalhão porquê? - Perguntei curiosa sem esperar respostas, ela é antipática demais para que eu possa esperar alguma coisa vinda dela.- Esse medalhão faz muito mais do que transformar alguém em lobo. - Sorriu e se sentou no sofá em fr
Acordei ao som da compainha. Me sentei na cama contra a minha vontade e percebi que estava sozinha no quarto, sorrindo ao lembrar da noite de ontem.Alguém abriu a porta do quarto bem devagar, consciente para não me acordar, e entrou ao ver que o observava atenta com um sorriso no rosto. Jack se sentou ao meu l
-Filha, quero te apresentar a Márcia, minha namorada. -Ele falou alegre e eu a cumprimentei. Passamos a tarde conversando e se conhecendo. O intrigante, é que a mesma marca que surgiu em mim do medalhão, havia em seu pulso. Esperei meu pai sair para tirar minha dúvida.-Onde fez essa tatuagem? -Perguntei com quem não quer nada.-No mesmo lugar onde você conseguiu a sua. -Piscou. Meu estômago girou. -Quando fiz dezoito anos ganhei essa tatuagem.-Então você é...-Sim, eu sou.-Meu pai sabe? -Perguntei curiosa. Se ele souber, eu daria um jeito de contar sobre mim também.-Não sabe. Mas eu gosto muito dele e pretendo um dia lhe contar sobre o que eu sou de verdade. Começar uma relação com mentiras não é certo eu sei, mas se contar agora, talvez ele não entenda. -Ela disse com sinceridade.
*um dia antes*~ JACKTentei abrir os olhos, e ainda estava um pouco tonto. Não vi nada de início, a visão continuava embaçada. Tentei olhar ao redor e vi vultos se mexendo também. Chacoalhei o rosto com a intenção de deixar a visão um pouco melhor, e consegui ver Isadora um pouco longe de mim. Me levantei e corri até ela para ver se estava bem, mas não tive resposta de nenhuma pergunta que eu fiz.Ela estava apagada e não respondia a nenhum estímulo que tentei fazer, mas pelo menos estava respirando, fraco.Olhei ao redor, procurando Evely, que estava caída do outro lado da casa. A casinha é pequena por fora, mas por dentro é um pouco maior do que é vista por fora. Magia, é claro.- Isadora, acorde – tentei mais uma vez fazer ela me responder, mas não tive respostas mais uma vez. Ent&atil
*2 anos depois*- Pai!Falei ao me deparar com a mesa totalmente cheia de ocmida. Não esperava que ele fosse fazer tudo isso baseado nas poucas coisas que falei. Falei que iria chegar de lua de mel hoje, e que queria me reunir com todo mundo aqui para celebrar nossa volta.-Não precisava se preocupar desse jeito!- Precisava sim, você sabe o quanto o pai de Jack come? - Ele riu, achando graça, e continuou colocando os pratos na mesa. - Alias, eu não entendi muito bem esse reunião aqui.- Eu quero que seja na sua casa - Falei rindo e o abracei - Não posso dizer o que é ainda, é surpresa.- Não sei se gosto muito das suas surpresas Isadora...Ele riu e saiu da cozinha.Eu e Jack acabamos de chegar na cidade. Ele foi na tribo visitar sua familia e eu vim ver meu pai. Nós nos casamos há duas semanas. Não houve uma cerimonia em igre
- Ta pronta pra descer? - Jack apareceu do nada me dando um susto. Ele riu da minha cara e fechou a porta do quarto. - Que ansiedade é essa meu bem? como vocé está agora?- Eu to um poço de nervosismo. - falei e ele riu mais uma vez, me deixando irritada. - do que ta rindo? eu to falando serio, to muito ansiosa.- Calma meu bem, vem ca.Ele me abraçou e me envolveu em seus braços. Seu abraço sempre me tras o conforto que eu preciso, na hora sempre certa. Eu nunca vou me cansar disso, nunca mesmo. O que eu sinto quando me abraça, me reconforta, me deixa sempre melhor. Respirei e olhei em seus olhos.- E você como está?- Eu estou bem, mas também estou ansioso. Quero saber o que eles vão pensar, se vão surtar como eu surtei.- Eu também quero saber logo. - Respirei bem fundo dessa vez e peguei em sua mão. - Vamos, eu estou melhor. Essa