Cinquenta e três

2 horas atrás.

NEGUINHO

Sempre fui muito transparente com o Talibã sobre a minha família. Ele sabia que minha mãe e toda a minha família morava no morro rival, e sabia também que meu primo era de uma outra facção.

A uns dois meses atrás, quando ele soube que o Ll tinha tirado o Santa Marta da lama, ficou interessado no moleque e me convenceu a fazer uma proposta.

- Trouxe a resposta daquele papo lá, chefe - Falei entrando na endola.

O Talibã supervisionava os crias enquanto eles faziam as misturas das drogas e preparavam os saquinhos para a venda.

Ele deu uma última olhada nos bagulhos e descruzou os braços seguindo pelo corredor até a sala dele, e eu fui seguindo junto. Abriu a porta e entrou, entrei logo em seguida fechando a porta.

- Solta o verbo! - Falou sentando em sua cadeira, colocando o rádio sobre a mesa abaixando o volume. Tirou um cigarro comum da carteira em seu bolso e ascendeu, soprando a fumaça.

- O Ll mandou o papo. Disse que vai pular, mas pediu um favor também - Fa
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