Diego Cesarini. ‘Não se preocupe, minha linda, eu sei que tudo foi muito rápido para você e que talvez você esteja confusa, vou lhe dar o espaço que você necessita, mas estarei aqui para o que você precisar.’ Enviei a mensagem para a Natasha e me sentei na mesa à frente do lh. Ele estava me olhando, não tirava seus olhos de mim e ao seu lado havia um homem, um homem do nosso meio, mas pelo sorriso despreocupado do lh ele não sabe que o Fredrik já trabalhou para mim, fora do país. Claro que ele não sabe, Luiz Henrique não participa dos meus negócios, ele é apenas um velho amigo de alguns anos.— Diego, que bom que você me procurou. — Ele sorriu, nervoso. — Pensei que nunca mais trabalharia com você! Me recostei na cadeira, deixando meu celular sobre a mesa, enquanto o lh me olhou confuso.— Vocês se conhecem? — Ele olhou entre mim e Fredrik.— De uma longa história, Luiz Henrique. — Fredrik sorriu nervosamente. — Águas passadas, admito. — Ele me pareceu suspi
Natasha Castro. Ver minha mãe chorando em desespero foi uma das piores coisas que eu poderia presenciar. Contei a eles a maior parte do que aconteceu, ela entrou em pânico, estávamos em casa, ela me abraçou e implorou para que eu nunca mais volte para São Paulo. Expliquei que isso está em conflito ainda em minha mente, mas que vou pensar com carinho sobre isso. Meu pai ficou revoltado, eu sei que ele não acreditou sobre eu não saber quem foi o autor da violência, ainda sinto dores pelo meu corpo e odeio lembrar de tudo isso. Queria esquecer lá no mais profundo da minha mente, mas infelizmente não consigo. Mas dou graças a Deus que agora estou a quilômetros de distância dele. Jantamos em família e tomei a medicação prescrita pelo médico para dor, passei a pomada pelos meus hematomas depois de um banho demorado. Fui até meu antigo quarto, para descansar. Por último, foi colocar gelo sobre meu olho, sinto que, ao invés dele diminuir, aumentou um pouco, meu olho abre meia f
Natasha Castro.— Natasha. Natasha. Filha! — A voz da minha mãe parecia uma leve pluma lá, no fundo da minha mente. — Chame a ambulância. Abri meus olhos, com uma leve dor na minha nuca, ao perceber que havia caído de costas. Nossa, eu desmaiei?— Filha! Natasha. — Olhei para minha mãe e ela estava sentada ao meu lado, seu olhar era de pânico. — Filha. Meu olhar subiu para o meu pai do nosso lado, ele estava mexendo no celular.— Não precisa ligar, pai. Estou bem! — tentei me levantar, mas minha mãe me impediu.— Querida, você desmaiou, precisa de um médico.— Não, mãe. Estou bem. — sorri — Juro, são apenas muitas emoções. — olhei para o meu pai — Tudo bem, não precisa ligar.— Tem certeza, filha? — Vi que suas mãos estavam levemente trêmulas, enquanto ele me olhava, parecendo estar aflito.— Tenho sim. Além de tudo o que está acontecendo, sinto remorso de estar aqui os preocupando. Acho que deveria ter ficado em São Paulo, eles me auxiliaram a me levantar e eu já estava n
Natasha Castro.— Natasha quem é ele? Atendi imediatamente, respirando fundo, tentando não demonstrar meu pânico. Assim que vi o nome do Diego no idênticador, mas engoli em seco quando sua voz soou calma, mas lá, no fundo, eu senti a pressão do seu ódio. Porém, eu não entendi o que ele estava querendo dizer, então fiquei em silêncio.— Natasha. Por favor, pelo bem da nossa confiança. Quem é esse filho da puta que está te ameaçando e dizendo que vem atrás de mim? Arregalei meus olhos e segurei um soluço, como assim? Como ele sabe disso? Acabei de receber essa mensagem.— Natasha. Ele fez isso com você? — eu podia ouvir o suspiro pesado escapando dos seus lábios. Mas o que era pior, eu não conseguia falar, as palavras estavam pressas em minha garganta, enquanto as lágrimas escorriam pelos meus olhos, silenciosamente.— Natasha? — ele me chamou entredentes.— Diego… — assim que seu nome saiu pela minha boca, uma enxurrada de dor me inundou. As lágrimas se intensificar
Diego Cesarini Lancei meu celular com tanta força na parede, quando me virei de costas apenas ouvi o barulho dos pedaços dele se quebrando e alcançando o chão rapidamente. Meus punhos estavam cerrados, meu ódio estava transbordando o meu ser. Minha respiração estava pesada, parecia que isso ia me sufocar a qualquer momento, quando olhei por cima dos meus ombros a porta da minha sala se abriu.— Porra! — Rafael entrou, olhando, envolta, enquanto pisa sobre os cacos do meu celular. — Que merda rolou aqui? — ele levantou uma pasta. — Trouxe as coisas que você pediu sobre o Luiz Henrique.— Você já leu? Cadê esse desgraçado? — caminhei até ele pegando a documentação das suas mãos.— Não abri, mas... — Rafael estava olhando em volta com surpresa. Antes que ele pudesse abrir a boca para perguntar, lhe contei sobre a minha conversa com a Natasha e convenhamos ele ficou tão puto, quanto estou.— Filho da puta! Porque diabos ela não lhe contou cara. — Rafael me olhou. — Merda
Diego Cesarini.— Diego vai com calma! — Rafael sussurrou, apertando meu ombro. Apenas me movi quase inperspectivel para que sua mão saia do meu ombro. Qual foi? Sou eu que estou me sentindo traído, pela mulher que amo, por me esconder que esse desgraçado no chão já foi seu namorado e ainda mais traído, por esse mesmo filho da puta, por omitir isso de mim e só piora, por ferrar com minhas chances com ela. Ele foi lá e a machucou. Justo seria eu matar ele, não é? Minha mandíbula está tão cerrada que sinto meus dentes doerem, olhei para trás e o gerente estava correndo na nossa direção, com o celular na mão. Ele parou perto do Luiz Henrique, enquanto aquele filho da puta se levantava, o homem estendeu as duas mãos para mim, com suas palmas abertas. — Senhor, por favor. Não cause tumultuo aqui dentro. — ele olhou em volta, o homem de meia-idade parecia um pouco espantado. — Há crianças e mulheres inocentes aqui dentro. E os homens? Não são inocentes? Foda-se. — Diego.
Natasha Castro. — Um dos empresários mais renomeado no estado de são Paulo, foi preso hoje em um restaurante luxuoso em Curitiba. Luiz Henrique, que esta no ramo empresarial há muito tempo, acaba de ser levado para o aeroporto, com os seguintes crimes que garantirão vários anos em um regime fechado. Assédio virtual... Incitação a violência... Conspiração para abusos... Participação em redes criminosas em exploração sexual... Manipulação psicológica... A lista é grande... Se passaram um mês, desde que assisti a essa matéria no jornal, eu nem acredito que o Luiz Henrique foi preso e com tantos crimes, eu não sabia que ele era ainda pior do que imaginava. Naquele primeiro momento não consegui assistir à matéria completa, eu particularmente entrei em pânico quando a jornalista falou que ele estava aqui em Curitiba. Empalideci na mesma hora que senti meu sangue parando em minhas veias, foi o que quase me garantiu uma ida ao hospital, quase desmaiei, senti calor imediatament
Olá, minhas estrelinhas! O capítulo a seguir aborda um tema delicado e sensível. Esclarecemos que as escolhas da protagonista são exclusivamente para fins narrativos e não refletem ou endossam nenhuma posição específica sobre o assunto. Respeitamos a individualidade de cada leitor e suas próprias experiências de vida. Cada um tem sua própria jornada e suas próprias escolhas. Preparem-se para uma leitura emocionante!Natasha Castro. Ouvir suas palavras, foi como se o doutor estivesse me dando um soco em meu estômago. Senti ele se afundando, enquanto meus olhos se arregalaram automaticamente, com um zumbido agudo atravessando meus ouvidos, tão alto que a minha cabeça tonteou… — Natasha, filha, respira! A voz da minha mãe foi como uma flecha que cortou o meu estado paralisado me trazendo a realidade, como se estivesse me puxado de outra dimensão, foi aí que, percebi que não estava respirando.— Natasha pelo amor de Deus respira, filha! — minha mãe estava segurando minha