Natasha Castro.— Natasha quem é ele? Atendi imediatamente, respirando fundo, tentando não demonstrar meu pânico. Assim que vi o nome do Diego no idênticador, mas engoli em seco quando sua voz soou calma, mas lá, no fundo, eu senti a pressão do seu ódio. Porém, eu não entendi o que ele estava querendo dizer, então fiquei em silêncio.— Natasha. Por favor, pelo bem da nossa confiança. Quem é esse filho da puta que está te ameaçando e dizendo que vem atrás de mim? Arregalei meus olhos e segurei um soluço, como assim? Como ele sabe disso? Acabei de receber essa mensagem.— Natasha. Ele fez isso com você? — eu podia ouvir o suspiro pesado escapando dos seus lábios. Mas o que era pior, eu não conseguia falar, as palavras estavam pressas em minha garganta, enquanto as lágrimas escorriam pelos meus olhos, silenciosamente.— Natasha? — ele me chamou entredentes.— Diego… — assim que seu nome saiu pela minha boca, uma enxurrada de dor me inundou. As lágrimas se intensificar
Diego Cesarini Lancei meu celular com tanta força na parede, quando me virei de costas apenas ouvi o barulho dos pedaços dele se quebrando e alcançando o chão rapidamente. Meus punhos estavam cerrados, meu ódio estava transbordando o meu ser. Minha respiração estava pesada, parecia que isso ia me sufocar a qualquer momento, quando olhei por cima dos meus ombros a porta da minha sala se abriu.— Porra! — Rafael entrou, olhando, envolta, enquanto pisa sobre os cacos do meu celular. — Que merda rolou aqui? — ele levantou uma pasta. — Trouxe as coisas que você pediu sobre o Luiz Henrique.— Você já leu? Cadê esse desgraçado? — caminhei até ele pegando a documentação das suas mãos.— Não abri, mas... — Rafael estava olhando em volta com surpresa. Antes que ele pudesse abrir a boca para perguntar, lhe contei sobre a minha conversa com a Natasha e convenhamos ele ficou tão puto, quanto estou.— Filho da puta! Porque diabos ela não lhe contou cara. — Rafael me olhou. — Merda
Diego Cesarini.— Diego vai com calma! — Rafael sussurrou, apertando meu ombro. Apenas me movi quase inperspectivel para que sua mão saia do meu ombro. Qual foi? Sou eu que estou me sentindo traído, pela mulher que amo, por me esconder que esse desgraçado no chão já foi seu namorado e ainda mais traído, por esse mesmo filho da puta, por omitir isso de mim e só piora, por ferrar com minhas chances com ela. Ele foi lá e a machucou. Justo seria eu matar ele, não é? Minha mandíbula está tão cerrada que sinto meus dentes doerem, olhei para trás e o gerente estava correndo na nossa direção, com o celular na mão. Ele parou perto do Luiz Henrique, enquanto aquele filho da puta se levantava, o homem estendeu as duas mãos para mim, com suas palmas abertas. — Senhor, por favor. Não cause tumultuo aqui dentro. — ele olhou em volta, o homem de meia-idade parecia um pouco espantado. — Há crianças e mulheres inocentes aqui dentro. E os homens? Não são inocentes? Foda-se. — Diego.
Natasha Castro. — Um dos empresários mais renomeado no estado de são Paulo, foi preso hoje em um restaurante luxuoso em Curitiba. Luiz Henrique, que esta no ramo empresarial há muito tempo, acaba de ser levado para o aeroporto, com os seguintes crimes que garantirão vários anos em um regime fechado. Assédio virtual... Incitação a violência... Conspiração para abusos... Participação em redes criminosas em exploração sexual... Manipulação psicológica... A lista é grande... Se passaram um mês, desde que assisti a essa matéria no jornal, eu nem acredito que o Luiz Henrique foi preso e com tantos crimes, eu não sabia que ele era ainda pior do que imaginava. Naquele primeiro momento não consegui assistir à matéria completa, eu particularmente entrei em pânico quando a jornalista falou que ele estava aqui em Curitiba. Empalideci na mesma hora que senti meu sangue parando em minhas veias, foi o que quase me garantiu uma ida ao hospital, quase desmaiei, senti calor imediatament
Olá, minhas estrelinhas! O capítulo a seguir aborda um tema delicado e sensível. Esclarecemos que as escolhas da protagonista são exclusivamente para fins narrativos e não refletem ou endossam nenhuma posição específica sobre o assunto. Respeitamos a individualidade de cada leitor e suas próprias experiências de vida. Cada um tem sua própria jornada e suas próprias escolhas. Preparem-se para uma leitura emocionante!Natasha Castro. Ouvir suas palavras, foi como se o doutor estivesse me dando um soco em meu estômago. Senti ele se afundando, enquanto meus olhos se arregalaram automaticamente, com um zumbido agudo atravessando meus ouvidos, tão alto que a minha cabeça tonteou… — Natasha, filha, respira! A voz da minha mãe foi como uma flecha que cortou o meu estado paralisado me trazendo a realidade, como se estivesse me puxado de outra dimensão, foi aí que, percebi que não estava respirando.— Natasha pelo amor de Deus respira, filha! — minha mãe estava segurando minha
Natasha Castro.— Eu sempre estarei aqui com você amiga, nunca vou te julgar. — um soluço escapou dos meus lábios, enquanto senti o apoio da minha melhor amiga em suas palavras. Em meio ao nó, que estava se formando novamente em minha garganta, me forcei para as palavras saírem.— Obrigada Ana... — tentei falar, mas um aperto em meu peito se intensificou. Quando Diego passou pela minha mente rapidamente. Fiquei sem palavras e as lágrimas começaram a alimentar minha dor, por mais que elas escorriam dos meus olhos, o sentimento de aperto sufocante em meu peito, não diminuía, ao contrário só aumentava ao ponto de me fazer desejar soltar um grito do fundo da minha alma. Nunca pensei em ter filhos, e acredito que o Diego também não, muito menos em ser pai do filho de outro homem.— Calma Nat. Vai ficar tudo bem. — Ana tentou me tranquilizar, com uma voz serena.— Não, não vai Ana... — minha voz falhou miseravelmente, fechei meus olhos tentando escapar de alguma forma dessa dor, enqua
Natasha Castro Estou olhando para a Ana, mas minha mente esta longe, nesse tempo em que passei distante, ele abriu suas boates, é aquela parecidas com semáforos, que ouvi na nossa viagem. A vermelha é orgia. Respirei fundo só em pensar, mas ele é um frequente nato na ‘BDSM’ não sei se ele participa, mas pelo que Rafael falou, ele apenas bebe e se faz presente em algumas reuniões, essa coisa virou algo frequente dos poderosos por aqui. Ana na maioria das vezes não deixa o Rafael frequentar. — Tem certeza de que você vai entrar sozinha? — Ana perguntou, me tirando dos meus devaneios, enquanto me ajudou com um corretivo em minhas olheiras.— Sim. Ele ainda não sabe que estou aqui, né? — olhei para o Rafael encostado na porta do quarto. Ele assentiu brevemente — Ótimo. Vou entrar, falar com ele e sair… — Nat. — Olhei para ela. — Por que você não quer que ele saiba que está aqui? Por que não chamá-lo para vir para cá? Tentei falar, mas o nó na minha garganta se intensificou, me
Diego Cesarini Estava em uma reunião focado sobre as novas boates, não vou dirigi-las pessoalmente como fazia fora do país, se eu fizer isso. Significa mais de mim nas boates e menos fora, enquanto estou me reunindo com possíveis gerentes, minha habitual frequência está um pouco maior, mas em breve poderei observar apenas de fora... Estava tudo tranquilo quando Rebeca me avisa que a Natasha havia acabado de entrar no estabelecimento. A princípio, fiquei surpreso, quando ela chegou? Natasha não é do tipo de mulher que frequenta lugares como esse, se ela veio até aqui a algo acontecendo, pensei a princípio em descer atrás dela, mas ela poderia ter a impressão errada sobre mim e acabar pensando que a minha frequência aqui é para consumo próprio, então pedi ao segurança para buscá-la e dá-lhe uma visão de que isso aqui são apenas negócios. Confesso que fiquei frustrado por não receber nenhuma resposta dela ao longo desses dias, mas lá, no fundo, eu sabia que ela passou por um inf