Diego Cesarini. Estava tudo tranquilo, passamos um restante de semana perfeito em Paris, retornamos e mesmo que a Natasha não queira que eu a assuma agora, ela sabe que isso vai acontecer a qualquer momento e ninguém vai juga-lá. Eu tenho o direito de me relacionar com quem eu quiser. Independente se trabalhamos juntos ou não, apesar de que. Meu pai já avisou que se der qualquer coisa errado o clima depois fica estranho, mas eu sei que não vai dar, eu não sou homem de ficar brincando de escolher a todo o momento. Tava tudo de boa, comecei uma reunião com meu parceiro e amigo de longa data Luiz Henrique e para ver minha garota, pedi que a documentação fosse enviado a elas e com isso eu poderia tirar uma casquinha e ver minha gata, já que ela não gosta de transitar pela minha sala. Uma coisa que vamos ter que mudar, minha mesa daria uma boa cama para foda.— Há! Ta viajando Diego? — Lh falou se recostando em sua cadeira, enquanto me olhou com zombaria — Quem é a garota que
Natasha Castro. Duas vezes no mesmo dia, tenho certeza de que ele sabe quem sou e está nos seguindo. O que eu posso fazer? Falar, Diego seu amigo foi meu passado infernal. Não, Diego ficaria desconfortável com isso. Eu não posso dizer isso a ele, tenho que manter esse cara longe de mim. Minhas mãos estão trêmulas e eu não consegui mais segurar o cardápio, enquanto o deixei sobre a mesa. Suspirei fracamente, tentando não focar no assunto deles. Olhei em volta e vi algumas crianças comendo, sorri, são bebes talvez de um aninho. Eu acho elas tão fofas. Quem sabe um dia eu possa ter um.— Não fomos devidamente apresentados. — Voltei a minha atenção para ver a mão daquele desgraçado estendida na minha direção. — Luiz Henrique Serrano. Olhei para o Diego e ele estava sério nos olhando, ele parecia estar me analisando, eu fiquei desconfortável. Ao intercalar meu olhar entre ele e o Luiz Henrique. Primeiro que esse desgraçado é ainda o mesmo do colegial, apenas mais alto e com
Natasha Castro. Parei na calçada e chamei o taxi que observei se aproximando, ele parou e eu abri a porta ainda com minhas mãos trêmulas e o meu corpo cansado com o peso desse maldito passado sobrecaindo sobre mim.— Natasha!! Engoli em seco ao ouvir a voz potente do Diego, eu queria olhar e gritar tudo o que o Luiz Henrique fez, mas é aí, será que ele acreditaria em mim? Entrei rapidinho fechando a porta, quando percebi que o Diego estava próximo do carro, com lágrimas escorrendo por meus olhos falei.— Moço vai! Fechei meus olhos sentindo as lágrimas escorrendo pelo meu rosto, enquanto o carro começou a partir. Um soluço escapou dos meus lábios e eu realmente não sabia o que fazer. Eu só queria voltar para a casa dos meus pais e chorar deitada no colo deles, como quando eu era adolescente e tudo se resolvia tão facilmente. A vida adulta parece cada vez mais assustadora. Suspirei ao ver que minha bolsa e tudo o que continha dentro ficou no restaurante, como vou pa
Diego Cesarin. Fiquei parado ainda na frente do prédio onde Natasha reside, olhando para a entrada por onde ela passou, eu poderia correr atrás dela e implorar para que ela possa ser minha, mas eu ainda tenho o meu orgulho e ela já feriu ele o bastante, eu também poderia ir até lá e tomá-la para mim, mesmo contra sua vontade. Mesmo eu estando no meio de homens que fariam isso sem pensar duas veses, eu não sou esse tipo e luto para nunca ser, se ela quer ficar longe de mim, ela pode ter certeza que apartir de hoje eu não irei mas estar correndo atrás dela. Merda, eu preciso me ocupar para não fazer isso com ela, eu não vou fazer ela ficar comigo contra a sua vontade. Meu peito está doendo, uma dor que mulher nenhuma nunca havia feito eu sentir, porra Natasha, eu ainda sinto que você não queria me dizer aquelas palavras, mas você pode ter certeza de que se for verdade eu irei descorbri uma hora ou outra. Você não vai me afastar por muito tempo. Me virei nos calcanhares e
Natasha Castro — Nat. Saí dessa bed amiga! — Ana deitou ao meu lado da cama — Vamos amiga, você não pode deixar aquele desgraçado do seu passado fazer isso com a sua vida. Olhei para minha melhor amiga, sentindo meus olhos levemente inchados, enquanto suspiro pesadamente.— Ele já acabou Ana. Na maldita noite em que eu fiquei com ele. Ele consegue me fazer mau até hoje... O die... Eu nem consigo pensar no Diego sem chorar, fechei meus olhos e minhas lágrimas caíram uma atrás da outra.— Nat. — Ana me abraçou — Eu prometi que não iria contar nada ao Rafa. Mas por favor não fique assim. Olha vamos esquecer todos os homens do mundo. — olhei para ela, enquanto penso em que loucura ela vai pensar — Vamos sair? — Ah! Não...— Vamos Nat. — ela me interrompeu — Apenas eu e você, como nos velhos tempos — ela fez beicinho — Vamos, talvez se você sair, sua mente se refresca e talvez você pense melhor sobre tudo e coloque o Luiz na cadeia e se case com o... Você sabe quem, vamos?
Natasha Castro — Cuidado por onde você anda! — suas palavras soaram duras e as lágrimas dos meus olhos caíram, enquanto ele ainda segurando o meu braço respirou pesadamente, me soltando em seguida. — Rafael vamos! Foi aí que eu olhei por cima dos seus ombros e vi a Ana agarrada no braço do Rafael branca como um pedaço de papel e a garota grávida nos olhando com raiva.— Diego e a nossa reunião!? — Ela gritou.— Acabou! — Sua voz saiu áspera e ele passou por mim. Eu fiquei parada suspirando pesadamente ao perceber que eu. Eu machuquei ele, não foi o Luiz Henrique, foi eu. Ele me disse o quanto me amava e eu escolhi machucá-lo. Suspirei sentindo minhas lagrimas caindo, quando o Rafael passou por mim me olhando e a Ana correu me abraçando.— Eu machuquei ele por culpa daquele... — minhas palavras ficaram presas na minha garganta. Enquanto abracei minhas melhor amiga apertado. Eu queria desmoronar, eu queria gritar, eu até queria voltar lá dentro e matar o Luiz Henri
'Alerta de gatilho: Abuso.'Natasha Castro — Como você chegou até aqui? — tentei ao máximo não parecer apavorada. Mas eu estava em pânico.— Você ficou tão focada no Diego e na mãe do filho dele, que não percebeu que eu estava te seguindo! — Luiz Henrique falou entrando dentro do apartamento olhando em volta — Você está sozinha, certo?— Não! — minha voz ficou trêmula, com um misto de terror. — Vai embora Luiz Henrique. Como você conseguiu subir? — neguei afastando meus pensamentos das coisas horríveis que ele poderia fazer comigo aqui. — Não importa, por favor vá em...— Importa sim. — seus passos seguiram os meus enquanto ele me interrompeu, pisquei algumas vezes sentindo a parede atrás de mim — Desde o momento em que você... — sua mão deslizou pelo meu rosto e eu fechei meus olhos tentando me afastar — Falou de mim para a sua amiga.— Eu não falei! — tentei pressionar o meu corpo ao máximo na parede, me esquivando do seu toque — Por favor eu já fiz o que você pediu, me deixe e
Ana Paula Estava abraçada com o meu homem, enquanto ele dirigia em direção ao seu apartamento, depois de passar em uma boate, decidimos que precisamos de contato físico e não dançar, isso vai me ajudar a tirar a tensão do meu corpo depois do encontro com aquele desgraçado que está assediando a Natasha, hump, que ódio daquele cara, ele deveria morrer, mas eu ainda vou convencer ela a contar tudo ao Diego, ele tem que saber o nível de amigo que chantageia a garota dele. Eu sei que eles se amam, não é justo esse idiota interromper.— O que foi gatinha? — Sai dos meus pensamentos com o meu gato me olhando, enquanto dirigia.— Nada amor, estou apenas pensando longe...— Foi o lh né?— Quem? — sentei no meu lugar o olhando confusa.— O Luiz Henrique! — cerrei meus dentes de ódio em ouvir esse nome e o Rafael percebeu — Ele é um babaca mesmo, por esse motivo não vive no nosso meio, eu sei que tem algum motivo para ele estar nos rodeando tanto.— É, seu amigo deveria prestar mais a