Diego Cesarin. Fiquei parado ainda na frente do prédio onde Natasha reside, olhando para a entrada por onde ela passou, eu poderia correr atrás dela e implorar para que ela possa ser minha, mas eu ainda tenho o meu orgulho e ela já feriu ele o bastante, eu também poderia ir até lá e tomá-la para mim, mesmo contra sua vontade. Mesmo eu estando no meio de homens que fariam isso sem pensar duas veses, eu não sou esse tipo e luto para nunca ser, se ela quer ficar longe de mim, ela pode ter certeza que apartir de hoje eu não irei mas estar correndo atrás dela. Merda, eu preciso me ocupar para não fazer isso com ela, eu não vou fazer ela ficar comigo contra a sua vontade. Meu peito está doendo, uma dor que mulher nenhuma nunca havia feito eu sentir, porra Natasha, eu ainda sinto que você não queria me dizer aquelas palavras, mas você pode ter certeza de que se for verdade eu irei descorbri uma hora ou outra. Você não vai me afastar por muito tempo. Me virei nos calcanhares e
Natasha Castro — Nat. Saí dessa bed amiga! — Ana deitou ao meu lado da cama — Vamos amiga, você não pode deixar aquele desgraçado do seu passado fazer isso com a sua vida. Olhei para minha melhor amiga, sentindo meus olhos levemente inchados, enquanto suspiro pesadamente.— Ele já acabou Ana. Na maldita noite em que eu fiquei com ele. Ele consegue me fazer mau até hoje... O die... Eu nem consigo pensar no Diego sem chorar, fechei meus olhos e minhas lágrimas caíram uma atrás da outra.— Nat. — Ana me abraçou — Eu prometi que não iria contar nada ao Rafa. Mas por favor não fique assim. Olha vamos esquecer todos os homens do mundo. — olhei para ela, enquanto penso em que loucura ela vai pensar — Vamos sair? — Ah! Não...— Vamos Nat. — ela me interrompeu — Apenas eu e você, como nos velhos tempos — ela fez beicinho — Vamos, talvez se você sair, sua mente se refresca e talvez você pense melhor sobre tudo e coloque o Luiz na cadeia e se case com o... Você sabe quem, vamos?
Natasha Castro — Cuidado por onde você anda! — suas palavras soaram duras e as lágrimas dos meus olhos caíram, enquanto ele ainda segurando o meu braço respirou pesadamente, me soltando em seguida. — Rafael vamos! Foi aí que eu olhei por cima dos seus ombros e vi a Ana agarrada no braço do Rafael branca como um pedaço de papel e a garota grávida nos olhando com raiva.— Diego e a nossa reunião!? — Ela gritou.— Acabou! — Sua voz saiu áspera e ele passou por mim. Eu fiquei parada suspirando pesadamente ao perceber que eu. Eu machuquei ele, não foi o Luiz Henrique, foi eu. Ele me disse o quanto me amava e eu escolhi machucá-lo. Suspirei sentindo minhas lagrimas caindo, quando o Rafael passou por mim me olhando e a Ana correu me abraçando.— Eu machuquei ele por culpa daquele... — minhas palavras ficaram presas na minha garganta. Enquanto abracei minhas melhor amiga apertado. Eu queria desmoronar, eu queria gritar, eu até queria voltar lá dentro e matar o Luiz Henri
'Alerta de gatilho: Abuso.'Natasha Castro — Como você chegou até aqui? — tentei ao máximo não parecer apavorada. Mas eu estava em pânico.— Você ficou tão focada no Diego e na mãe do filho dele, que não percebeu que eu estava te seguindo! — Luiz Henrique falou entrando dentro do apartamento olhando em volta — Você está sozinha, certo?— Não! — minha voz ficou trêmula, com um misto de terror. — Vai embora Luiz Henrique. Como você conseguiu subir? — neguei afastando meus pensamentos das coisas horríveis que ele poderia fazer comigo aqui. — Não importa, por favor vá em...— Importa sim. — seus passos seguiram os meus enquanto ele me interrompeu, pisquei algumas vezes sentindo a parede atrás de mim — Desde o momento em que você... — sua mão deslizou pelo meu rosto e eu fechei meus olhos tentando me afastar — Falou de mim para a sua amiga.— Eu não falei! — tentei pressionar o meu corpo ao máximo na parede, me esquivando do seu toque — Por favor eu já fiz o que você pediu, me deixe e
Ana Paula Estava abraçada com o meu homem, enquanto ele dirigia em direção ao seu apartamento, depois de passar em uma boate, decidimos que precisamos de contato físico e não dançar, isso vai me ajudar a tirar a tensão do meu corpo depois do encontro com aquele desgraçado que está assediando a Natasha, hump, que ódio daquele cara, ele deveria morrer, mas eu ainda vou convencer ela a contar tudo ao Diego, ele tem que saber o nível de amigo que chantageia a garota dele. Eu sei que eles se amam, não é justo esse idiota interromper.— O que foi gatinha? — Sai dos meus pensamentos com o meu gato me olhando, enquanto dirigia.— Nada amor, estou apenas pensando longe...— Foi o lh né?— Quem? — sentei no meu lugar o olhando confusa.— O Luiz Henrique! — cerrei meus dentes de ódio em ouvir esse nome e o Rafael percebeu — Ele é um babaca mesmo, por esse motivo não vive no nosso meio, eu sei que tem algum motivo para ele estar nos rodeando tanto.— É, seu amigo deveria prestar mais a
Diego Cesarini Uma merda tudo o que está acontecendo, eu só pensei em retornar para o Brasil e seguir uma vida tranquila, mas parece que as merdas erradas me perseguem desde o primeiro dia que me envolvi, eu nunca quis tanto poder me tele transportar para um local, como eu desejei quando recebi a ligação da Natasha, porra! Eu estava no banho, precisava espairecer depois daquele encontro no restaurante, depois que eu a vi lá, estava pouco me lixando para o resto do mundo, eu só queria ela ao meu lado, mas a merda da tal da ética que o meu pai me ensinou, não me deixa pegar ela a força e tranca-la na minha casa até ela dizer que não vai sair mais, como a minha cabeça grita por isso todos os dias... Eu nem sei como foi que eu coloquei minhas roupas, a sua voz e o som abafado do filho da puta não saia da minha cabeça, o acelerador foi o ponto do foco da minha raiva, eu poderia cravar meu pé pela lataria do automóvel se colocasse mais força, os carros em que eu desviava para
Natasha Castro. Abri meus olhos abruptamente, mas eles se fecharam imediatamente, após varreram rapidamente o lugar. Tudo à minha volta estava branco, branco o suficiente para me fazer pensar que eu estava morta. Morta depois que vagas lembranças vieram como bombardeios de angústia, daquela tortura brutal que passei dentro do meu próprio apartamento, mas eu sabia por pequenas coisas que, ainda, não havia chegado a minha hora. Meu coração estava batendo violentamente dentro da minha caixa torácica, minha respiração estava pesada, mesmo que o ar parecesse expresso o suficiente para não passar por minhas vias respiratórias, senti uma pitada de esperança por ainda estar com vida. Mesmo de olhos fechados, eu conseguia sentir a repulsa do toque do Luiz Henrique no meu corpo, meu estômago se revirou e eu senti vontade de vomitar. Um grito escapou dos meus lábios, mas ele soou baixo e fraco demais para os meus ouvidos. Minha garganta estava seca o suficiente para me ajudar com
Natasha Castro. Abrir meus olhos talvez seja a pior parte de tudo isso, por quê? Parece que as imagens só começam a me atormentar a partir do momento em que meu globo ocular começa a se mover. E foi isso que aconteceu. Mas agora o meu coração não está batendo pesadamente, ele está um pouco falho, talvez seja o medo do que vou encontrar, mas pelo que me lembro, eu já estava no hospital, então não estou sentindo tanto medo de encontrar Luiz Henrique, apenas receio e leves dores. Puxei o ar profundamente, abri meus olhos, a claridade os irritou, a ponto de lacrimejar, tudo parecia igual, o cômodo banco, deslizei o meu olhar suavemente, observando que agora estou conectada a alguns aparelhos, não me lembro se estava anteriormente. Eles vêm se ligando ao meu peito, o soro está pingando lentamente uma gota por vez, ao deslizar mais um pouco o meu olhar em volta. Diego? Ana? Rafael? Engoli em seco, os três estavam em pé, próximos à minha cama, mas pareciam estar tão concentrados em a