Sai correndo procurando um lugar para me esconder, por sorte encontrei uma entrada que dava no ginásio. Adentrei e encontrei mais uma porta que dava no vestiário feminino. Abri a minha mochila e me deparei com meus cadernos todos húmidos e cheirando a leite azedo. Obviamente agora teria que tratar de comprar novos cadernos e uma mochila.
Vi uma sombra de esperança ao me lembrar que o uniforme de educação física estava intacto. A sorte é que eu havia o colocado dentro de uma malinha junto com produtos de higiene quando fosse tomar banho depois da aula. Peguei os produtos de higiene e entrei no chuveiro não me importando nem mesmo com a água gelada que saia. Me permiti chorar ao lembrar da humilhação, não tinha mais volta, eu seria a novata mais zuada do ano.
Mamãe encostou sua testa na minha verificando mais uma vez minha temperatura, eu esperei o veredito mesmo sabendo que já não sentia nenhum sintoma de gripe.— Você não tem mais febre — declarou minha mãe — mas por precaução vou colocar um comprimido para dores na sua mochila e se não funcionar quero que vá à enfermaria — eu assenti lembrando o que significava não estar mais doente — está tudo bem, Brianna? — perguntou pela décima vez essa semana.Acho que pais tinham algum tipo de sensor. Desde que fiquei doente, ela me perguntou mais de dez vezes se eu estava bem porque eu parecia triste. Eu só disse que estava cheia de trabalhos.É t&atild
— Até de perna pra cima ela consegue ser irritante e ao mesmo tempo bonita — reclamou Selene — como ela consegue?Genevieve estava sentada na sua cadeira de rodas recebendo toda a atenção, todos estavam bastante "preocupados" com ela, queriam saber mais e mais como tinha acontecido e Genevieve aproveitou sempre aumentando a história para torná-la mais incrível. Ao que parece empurraram ela sem querer da passarela e Genevieve quebrou a perna, acho que isso não foi de todo ruim, agora ela recebe mais atenção do que antes.— Inveja dá ruga, cuidado maninha! — brincou Vincent.— Sai pra lá, credo, não roga praga pra mim não — jogou uma batatinha na cara do ir
Com o natal chegando e os jogos da escola Bryatt, todos pareciam estar agitados, os professores nos empanturravam de mais matéria para a prova como se eles pensassem que meu cérebro aguentava tanta matéria em apenas uma ou duas horas de aulas. A escola inteira já animada com o que iria acontecer no próximo mês, já eu estava mais destraida mas feliz que em breve acabaríamos o ano e em breve o ano letivo.As largas árvores que faziam da entrada da escola a mais bonitas que já vira estava sempre ocupadas com pessoas em baixo desfrutando do seus tempos livres, mas com o tempo frio e nada acalentador, todos se escondiam no interior deixando pouco espaço pra quem queria passar no corredor, além de correr o risco e cair de bunda no chão se o chão estivesse molhado.
Espirrei ao sentir plumas do travesseiro perto do meu nariz, olha em volta e o quarto estava uma bagunça, eu estava com um vestido que nem era meu, minha cara se encontrava cheia de maquiagem que ainda por cima estava borrada e depois de um segundos de branco lembrei o havia acontecido na noite anterior.Eu bebi demais e pouco lembro do que fiz, o que explica a minha cabeça e estar latejando, mas lembro do começo quando cheguei, as garotas chamaram garotos e a festa do pijama virou festa normal, lembro de no começo ter negado a bebida mas depois eu bebi e eu continuei, é tudo que lembro. Olhei no meu celular e arregalei os olhos ao olhar para a hora. Merda! Vou chegar atrasada.Rapidamente limpei meu rosto que estava todo borrado de maquiagem, me aprontei devidamente e logo depois desci as escada
O que eu estou fazendo? Se eu quero tanto entrar pro grupo das líderes de torcida eu já deveria estar na cama tendo uma boa noite de sono, mas o que seria de mim recusando um pedido de Beatrice Connor.— Vamos lá, vira! — mandou e todos viramos o líquido que saiu rasgando na minha garganta — agora, Novata — apontou pra mim — verdade ou consequência?— Verdade.Andar com Beatrice era perigo dobrado, eu que não ia botar minha mão no fogo sabendo do que ela já fez comigo, eu sei muito bem que verdade ou consequência é sinônimo de problemas, besteira da minha mãe achar que filme não é uma forma de aprendizado, eu tinha que ser mais esperta que Beatrice.
Bati a porta de casa esperançosa de ainda estar a tempo do jantar de família, mas ao ver a sala de jantar vazia, me dirigi à sala, onde encontrei meu pai e minha mãe.— Oi pai, mãe, por que vocês não estão jantando? Eu cheguei atrasada?— Decidimos que hoje não haveria jantar de família, Callen está jantando na cozinha e nós estávamos esperando você — mamãe com uma cara não tão boa virou seu notebook.Na tela do notebook começou a aparecer uma curta metragem de mim na festa do pijama podre de bêbada dançando, noite passada beijando Chad, e todas as outras vezes que sai com elas sendo uma puta de uma vadia. Tudo estava bem ali, meus p
A cada vez que eu observava as ruas, os parques e até mesmo a escola, cada vez mais eu via decorações de natal que chegavam até a ser bem exagerantes. Eu não sei se minha opinião contava porque eu simplesmente eu achava demais essas decorações, e as histórias inventadas que não faziam sentindo, na minha cabeça eram desnecessárias.— Como é possível um velhinho de barba branca entregar presentes para tantas crianças em uma só noite? Essas coisas iludem crianças por anos — resmunguei ao passar por mais decorações entres os corredores da escola.— O bom é velhinho Papai Noel nos ensina muitas coisas, como por exemplo, a magia do natal, a arte de compartilhar e a acreditar mesmo que se
Meus movimentos na dança são como lufadas de ar, e quando estou dançando, estou aprendendo como melhorar cada passo, melhorando minha técnica e performance, a dança faz parte de mim e por isso gostaria de mostrar meu talento, mas isso requer treino, base e luta, foi tudo que aprendi durante todos esses anos, é a única coisa que me faz sentir eu mesma, não é como estudar... Sou só eu, meus passos e a música, um elo entre meu corpo e minha mente sentindo a música e as notas, por esse amor eu quero me tornar esse ser vivo sem medo de mostrar ao mundo o que tem pra dar, uma dançarina.O bater na porta me fez parar e desligar o som assim dando atenção a quem estava atrás da porta.— Pode entrar — permiti.