Entre o Dever e a Paixão
Entre o Dever e a Paixão
Por: Katherine Richards
Tudo tem um começo

Meu nome é Laura, Laura Sofia para ser exata, sou jovem tenho, 27 anos, formada em Língua Portuguesa há aproximadamente 3 anos, me casei aos 21 anos e não tenho filhos. Desde que terminei o ensino médio sabia onde queria chegar e mesmo sendo de classe baixa lutei para entrar em uma universidade pública e consegui uma vaga em uma das universidades federais mais renomadas do país.

Casei por amor e amo meu marido mas sempre enfrentamos muitas dificuldades financeiras, quando me formei, fiquei desempregada, é muito difícil conseguir trabalho no ensino público e escolas particulares pagam uma miséria.

Até que uma amiga também professora me ofereceu um trabalho na sua recém criada empresa. Que oferecia ensino particular em domicílio, funcionava da seguinte forma: os pais que quisessem aula de reforço para seus filhos entravam em contato com ela e ela enviava o professor até a casa desse pai, no caso eu iria até a casa do aluno.

Os pais diziam a quantidade de dias e horas por semana, a maioria queria uma hora de aula a semana inteira ou 3x na semana, a dona da empresa ficava com uma porcentagem e a maior parte ficava com o professor o que era ótimo pois, pagava super bem e eu não precisava pegar tantas aulas pra ganhar bem.

No começo eu comecei com apenas um aluno e depois foi aumentando.

A dona da empresa se chamava Clarisse, e sempre que tinha novos alunos ela entrava em contato comigo para que eu acertasse tudo com ela, horário, dia que eu tinha disponível. Em um certo dia ela me enviou uma mensagem afirmando que tinha novos alunos para mim,

"Laura, tenho novos alunos para você no condomínio Girassol, eu queria saber se você tem disponibilidade, pois como são duas casas fica melhor pra você pois, é no mesmo condomínio então você não vai precisar se deslocar muito, já que você não tem veículo próprio"

"Então, eu tenho sim alguns dias disponíveis, quais são horários que querem?"

Fiquei super feliz

"o casal tem uma menina que está no 4° ano e a mãe quer pela parte da tarde todos os dias e também tem o menino no 8° ano que será a tarde também 3x na semana, na outra casa é uma menina no 3 ano do fundamental 2x na semana."

"Certo, com eles são irmãos você pode colocar a menina de 14h as 15h e o menino fica de 15h as 16h segunda, quarta e sexta, a menina da outra casa você coloca terça e quinta de 15:20 as 16:20h."

"OK, já organizei tudo com os pais você começa na segunda, vou te passar a localização e seu nome já vai está na portaria."

Particularmente não gosto muito de condomínios por conta da burocracia para entrar, mas cheguei meu nome já constava, entrei e fui a procura da rua pelo GPS, uma maravilha que não fica longe da portaria pois eu estava a pé, encontrei a rua certa, procurei o número da casa, encontrei logo, já que era a número 20 não era tão longe da entrada da rua.

Avistei a casa e não era uma mansão mas era enorme, tinha uma porta de madeira enorme devia ter quase 5 metros de altura, ao lado dessa porta tinha um garagem e um porta de vidro que dava pra sala e outra porta de madeira na garagem tinha uma caminhonete 4x4 branca, linda eu ainda não sabia com o que eles trabalhavam, como não avistei ninguém apertei a campainha da porta da frente.

O pai da criança me atendeu, eu me apresentei para ele e sua esposa e tinha uma menina sentada na mesa me aguardando, a casa era linda, a sala era enorme, uma mesa de vidro gigante com poltronas em tom de bege e um sofá divino, não consegui visualizar muita coisa pelo nervosismo, a mãe me apresentou a menina, seu nome era Maria e estudariamos na sala aquele dia pois eles ainda estavam montando uma sala de estudos do escritório, o pai me agradeceu por ter ido e senti um olhar diferente.

Para o primeiro dia eu fiquei nervosa, o pai se dirigiu não mim e disse que a porta frente era só uma formalidade e que eu poderia entrar por uma das portas que tinha na garagem e que era só abrir e entrar que eu já era de casa.

Logo os pais saíram para trabalhar e fiquei só com ela e as empregadas depois que o professor de matemática estava dando aula para o menino na cozinha.

Começamos com o dever de casa a menina estava um pouco calada mas eu sabia que era porque eu tinha acabado de chegar, 1h de aula passou bem rápido e naquele dia eu não dei aula para o menino pois tinha outro professor fui dar aula para outra aluna e depois fui pra casa, foi um dia tranquilo e depois fui pra casa. Não sabia muito o que pensar mas é um trabalho exaustivo fisicamente.

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