74 Silêncio e Partidas

Eu já estava tentando há dias.

A cada ligação que fazia, o tom da linha parecia mais frio, mais distante.

Até então, meu nome se tornara um peso quando era pronunciado por Alby, mas essa distância… essa ausência completa… não.

Ela não era Alby.

Não era o seu jeito dela de lidar com os problemas.

Ela sempre enfrentou tudo de cabeça erguida, até mesmo minhas ações mais insensíveis.

Mas agora… nada.

Levantei cedo, decidido.

Era um dia chuvoso, quase melancólico, e me parecia adequado, já que a sensação que me acompanhava ultimamente era de perda.

Eu não queria admitir, mas, em algum lugar lá no fundo, eu sabia que as coisas estavam fugindo do meu controle.

E isso não era algo com que eu soubesse lidar bem.

Ao chegar à casa delas, encontrei a rua deserta.

Não havia uma alma sequer, nem a energia vibrante de Alice correndo pelo jardim.

Os brinquedos, antes deixados pelo quintal, estavam empilhados e amontoados como se nunca tivessem sido usados.

O balanço, que eu mesmo instalei
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