67 Não havia escolha
Fui parar na casa da Alby em um estado de agitação insuportável.

A mente fervilhava com o que acabara de acontecer, cada palavra da Fernanda ecoando como um eco constante.

Alby estava na sala, seu rosto se iluminou ao me ver, mas eu sabia que não poderia enfrentar o que estava prestes a dizer.

Era como se eu estivesse prestes a desmoronar.

— Isaías! — ela exclamou, com os olhos cheios de esperança.

— Como foi a conversa?

Eu não consegui olhar para ela nos olhos.

O que eu poderia dizer?

— Não… não foi bem — comecei, a voz embargada.

O que eu queria dizer se despedaçava nas pontas da minha língua.

Alby se levantou, preocupada.

— O que aconteceu?

Tentei reunir coragem, mas a realidade do que estava prestes a dizer era avassaladora.

— Fernanda não vai aceitar que eu continue com você. Ela… ela me ameaçou, Alby.

A expressão dela mudou, uma mistura de confusão e dor se instalando.

— Ameaçou? Como assim?

— Ela disse que, se eu não terminar com você, vai me impedir d
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