“Agora quando escuto meu coração, acho que nós seremos melhores como amigos e nós sempre seremos amigos.”- SupergirlMelinda de SáUm barulho de panela caindo no chão me acordou. Deveria ser muito cedo, já que o sol da manhã ainda não invadiu eu quarto e as minhas pálpebras insistiam em querer fechar. Mais uma vez o choque de uma panela com o chão fez meus olhos se abrirem de vez.Bati minha mão na mesinha de cabeceira em busca dos meus óculos que coloquei no meu rosto. Estiquei os braços, saltei da cama e me espreguiçando fui ver que destruição era aquela na minha cozinha.- Vicenzo, o que diabos você ta fazendo? - perguntei ao vê-lo com uma bagunça enorme na minha cozinha.- Preparando um café.- Você está destruindo minha cozinha, Vicenzo - tinha algumas panelas no chão, o liquidificador todo sujo em cima da pia que estava repleta de bandas de laranjas abertas.No fogão um ovo mexido era preparado, sóque tinha mais ingredientes no fogão do que na panela.Corri para mexer o ovo qu
Vicenzo FragaMeu dia no escritório foi cheio, resolviuns problemas com uma papelada de umprocesso familiar. Não gostava nem um pouco de pegar casos na área da família. Deixava esses casos para meu pai, sempre preferi a área criminalística.Desde a faculdade me via trabalhando nisso, porém para defender pessoas inocentes, meus princípios nunca foram abalados por conta de dinheiro. Formei-me em direito não somente por ser uma profissão renomada ou porque meus pais queriam, e sim porque prezo a justiça.Não gostava de atuar na área familiar porque não achava justo ser o motivo portirar um filho de um pai por exemplo. E erapor esse motivo também que se eu passasseno concurso para juiz dali a alguns anos, euiria trabalhar apenas com criminalístico oudireito trabalhista.Respirei fundo colocando os papéis emuma pasta, teria trabalho pra casa hoje.Despedi-me do meu pai, e fui para casa da Melinda, eu precisava saber como ela é o meu filho estão, isso é tão louco ainda vou ser pai,
Melinda de SáAcordei bem disposta pela manhã, acho que as risadas que dei com Joice foram suficientes para me fazer ficar bem. Comi um sanduíche e o restante do bolo de cenoura que ela havia feito e liguei para o Vicenzo pra avisar que ia buscar meu carro. Tomei banho e vesti um vestido preto simples.Peguei um Uber até o apartamento dele. Na portaria o porteiro já me conhecia e permitiu que eu subisse direto.Peguei a chave em baixo do tapete e abri aporta. O local estava cheirando a perfumefeminino, revirei os olhos, deveria ser o deSara.- Oi? - perguntei, mas não houve resposta - Ótimo - Adentrei no local e fui até o quarto, a cama estava toda bagunçada, no chão tinha uma calcinha preta e minúscula, que nojento.Procurei as chaves do meu carro na mesa de cabeceira na segunda gaveta onde ele falou que estava, mas não achei. Fui para a cozinha e a vi sobre o balcão. Junto estavam algumas anotações.Em uma letra de forma bem grande tinha números de telefone e em cima escrito bem
Vicenzo FragaO que estava acontecendo que ela não me atendia? Na minha cabeça mil coisas passaram. E se ela tivesse passando mal? Ou sofrido um acidente?A Mel sempre me atende, e quando não pode me manda uma mensagem.lMinha cabeça rodava enquanto eu atendia alguns clientes. Queria deixar tudo ali e ir atrás dela. Só queria entender por que ela não respondia minhas mensagens, não atendia minhas ligações. Ah dona Melinda eu vou te matar quando te achar.Liguei para o escritório dela e disseram queela estava resolvendo um problema em uma obra. Ou seja, aquela ser humana pequena esteve me ignorando? Pelo menos estava viva.No final do dia depois do expediente jogueimeu celular no banco do passageiro e dirigipara o apartamento da dona Melinda que estava desaparecida. Pra começar o carro dela não estava na garagem, puta que pariu, o que eu tinha feito para ela? Acenei para o porteiro e corri para pegar o elevador até o último andar. No meu chaveiro do carro pegue a chave da porta dela
Melinda de Sá Explicar toda a situação de uma forma queMurilo entendesse era um problema. Passei o caminho da casa dele dizendo que aquela não era a letra do Vicenzo e sim da namorada dele e tudo mais.Ele estava nervoso ainda, porque, aliás, eucontinuava grávida. Quando eu contei paraele na noite passada, ele começou a quebrar sua coleção de carrinhos. Ele sempre foi muito protetor. A frase que mais ouvi na minha adolescência dele foi "quando ele quebrar seu coração, não venha chorar pra mim." e eu sempre ia e o Murilo nunca me negou atenção.- Peça desculpas para o Vicenzo, sabe como é né, fiquei um pouco nervoso. - disse coçando a cabeça quando parei em frente à sua casa.Apertei os olhos e dei um beijo na sua bochecha.- Obrigada por cuidar de mim na noitepassada, apesar dessa sua violência! - revirei os olhos.- Me liga assim que for no médico, ou melhor, quando for ao médico eu quero ir junto, se cuida viu e cuida do meu sobrinho e qualquer coisa que o Vicenzo apronta você
Vicenzo ferreira Minha alma estava mais leve, depois da reconciliação com minha melhor amiga eu me sentia flutuando. Passei a noite na casa dela e ainda bem que eu estava lá, porque no meio da noite ela teve um pesadelo que pareceu a abalar muito. Assim que escutei seus gritos sai correndo da sala para ir ver o que acontecia.Tive que tomar Melinda em meus braços por um bom tempo até que ela se acalmasse. Por sorte o restante da nossa manhã foi muito divertida e consegui fazer-la esquecer do pesadelo.Fernanda tinha deixando meu celular novo com o porteiro. Ótimo, já estava sentindo falta, desembalei no elevador e já fui conectando ao meu Wi-Fi. Minha secretária tinha configurado tudo e só me restava checar todas minhas redes sociais.Quando cheguei em casa meu telefone fixo tinha umas dez mensagens de voz, o que é super estranho, aliás, que ser humano nos dias atuais deixam mensagens de voz? Eu já acho estranho ter um telefone fixo, mas a Melinda me fez colocar um quando me mudei, e
Gabriela de Sá Passei meu sábado comendo e revendo unspapéis que ajudaria no maior desempenho de alguns setores da empresa. Pela noite apenas procrastinei, fiquei deitada no sofá comendo batata frita que pedi num restaurante ali perto.Coloquei minhas séries em dia e fui procurar saber mais da minha pós-graduação. Eu não nasci pra ficar parada, e por mais que meus pés pedissem descanso, eu só conseguia pensar em ir bater perna no shopping. Masdesisti assim que meu telefone tocou.— Alô?— Gabriela, você pode me explicar que história é essa de você estar grávida? — minha mãe gritou do outro lado da linha.— Oi mamãe, tudo bem com a senhora? — falei respirando fundo que já sabia que ia ouvir.— Bem é o caramba! Tive que descobrir por uma vizinha, isso que você ouviu eu tive que ouvi fofoca das vizinhas para saber que minha filha está grávida. — minha mãe falou berrando está realmente com muita raiva.— Calma, māe! Eu também descobri um diadesses. — falei meus sem graça sabia que a b
Vincenzo FragaEncarei os rostinhos de Maria e Gabriela, que estavam deitadas sobre meu corpo enquanto dormiam feito dois anjos. Tirei o l óculos da minha amiga e deixei no sofá. Incrível como meu coração saltitava com aqueles momentos, eu realmente era feliz ao lado daquelas duas baixinhas. Se alguém me pedisse para escolher algumas memórias de momento felizes da minha vida, eu escolheria três que me marcaram muito.O primeiro foi um dos aniversários da Maria, o de 10 anos, meu irmão fez uma festa no salão do meu prédio. Ela já era meu xodó desde que nascerá, eu e meu primo, Arthur, que era padrinho dela, sempre disputávamos a atenção dela. Nesse episódio, lembro dela fazer um discurso para as pessoas importantes para ela, e eu fui incluído nisso, suas palavras foram muito mais madura do que de uma menina que tinha acabado de completar 10 anos.Na verdade, ela sempre foi muito madura, e eu me orgulhava muito disso. Naquele dia lembro de chorar feito bebê, está bem confesso, eu sempr