Gabriela de Sá Passei meu sábado comendo e revendo unspapéis que ajudaria no maior desempenho de alguns setores da empresa. Pela noite apenas procrastinei, fiquei deitada no sofá comendo batata frita que pedi num restaurante ali perto.Coloquei minhas séries em dia e fui procurar saber mais da minha pós-graduação. Eu não nasci pra ficar parada, e por mais que meus pés pedissem descanso, eu só conseguia pensar em ir bater perna no shopping. Masdesisti assim que meu telefone tocou.— Alô?— Gabriela, você pode me explicar que história é essa de você estar grávida? — minha mãe gritou do outro lado da linha.— Oi mamãe, tudo bem com a senhora? — falei respirando fundo que já sabia que ia ouvir.— Bem é o caramba! Tive que descobrir por uma vizinha, isso que você ouviu eu tive que ouvi fofoca das vizinhas para saber que minha filha está grávida. — minha mãe falou berrando está realmente com muita raiva.— Calma, māe! Eu também descobri um diadesses. — falei meus sem graça sabia que a b
Vincenzo FragaEncarei os rostinhos de Maria e Gabriela, que estavam deitadas sobre meu corpo enquanto dormiam feito dois anjos. Tirei o l óculos da minha amiga e deixei no sofá. Incrível como meu coração saltitava com aqueles momentos, eu realmente era feliz ao lado daquelas duas baixinhas. Se alguém me pedisse para escolher algumas memórias de momento felizes da minha vida, eu escolheria três que me marcaram muito.O primeiro foi um dos aniversários da Maria, o de 10 anos, meu irmão fez uma festa no salão do meu prédio. Ela já era meu xodó desde que nascerá, eu e meu primo, Arthur, que era padrinho dela, sempre disputávamos a atenção dela. Nesse episódio, lembro dela fazer um discurso para as pessoas importantes para ela, e eu fui incluído nisso, suas palavras foram muito mais madura do que de uma menina que tinha acabado de completar 10 anos.Na verdade, ela sempre foi muito madura, e eu me orgulhava muito disso. Naquele dia lembro de chorar feito bebê, está bem confesso, eu sempr
Melinda de Sá Acordei na segunda feira bem cedo por falta de sono, resolvi que iria arrumar as roupinhas que havia ganho no dia anterior.Comecei colocando tudo sobre a cama e dobrando, depois arrumei nas gavetas do meu guarda roupa.Fui tomar um banho, aliás, era dia de trabalhar. Vesti uma calça linho preto com uma camisa com uma frase " Se eu soubesse o que eu sei hoje, eu erraria tudo exatamente igual" e peguei uma jaqueta confo, segunda e sexta era dia de supervisão, andar para cima e para baixo em campo de obra, era um bem cansativo, então pedia uma roupa confortável, já que tenho que ficar da obra para o escritório, se eu pudesse só ficava na obra, não gosto muito de ficar em escritório.Prendi o cabelo num rabo de cavalo apertado e coloquei meu all Star azul. Estava pronta para mais um dia de trabalho. Quando olhei no relógio notei que se não saísse agora ia chegar atrasada, corri para o estacionamento do prédio.Saí ultrapassando todos os barbeiros que tinham pelo caminho,
Vincenzo FragaHoje é terça-feira e já estou me arrumado aqui no escritório para ir com a Mel ver como nosso filho está, estou louco para saber se está tudo bem.Ontem a Sara veio aqui em casa, e não sei como ela consegue isso, mas mesmo estando com raiva nós tivemos uma noite agradável.Só que agora ela está aqui batendo o pé e infernizando a minha vida.— Não faz sentido algum você ir. — argumentei nervoso.— Por que? Vai ter algo demais? — a Sara colocou a mão na cintura e me encarou. — Qual problema de eu ir ao ultrassom do meu enteado?— Tem muito, ou você esqueceu do que você fez, então tem muito problema sim! — fui até minha mochila e tirei uma camiseta do Capitão América.— Quantas vezes vou ter que dizer que você não é criança pra ficar usando essas roupas? — revirou os olhos. — E qual é o problema então? O que foi que eu fiz? — ela pergunta com a cara mais sínica do mundo.— Você vai olhar com que cara para a Melinda depois de ter deixado aquele bilhete? Você acha que ela
Vincenzo Fraga Estava nítido o ciúmes na cara da Sara, a Melinda logo saiu do abraço, e a minha namorada correu até nós dois primeiros me abraçou e tentou abraçar a Melinda, mas a mesma se afastou ela odeia falsidade.- Como está meu enteado? Tem fotos? - ela perguntou toda entusiasmada.Estendi a foto para ela, que deu um pulo na minha frente para pegar a foto.- Olha que fofinho, já sabe se é menino ou menina? - ela perguntou com um sorriso olhando para a foto do ultrassom.- Ainda não sabemos - responde.- Eu não vejo a hora de saber o sexo, podemos usar o quarto de hóspedes para fazer o quarto do bebê, se for menina ele vai ser todo rosa bem princesinha, e se for menino eu pensei em um quarto estilo marinheiro - ela começou a falar mil coisas sobre o que o bebê precisava, que iria comprar um carrinho e um berço para deixar na minha casa, para quando ele fosse ficar na minha casa.Não compreendi de imediato essa empolgação dela, mas talvez fosse uma forma de se redimir.- Ele ou e
Melinda de Sá Quem aquele garoto que se dizia meu melhor amigo pensava que era para cogitar dividir meu filho com aquela vadia da namoradinha filha de mãe dele? E ainda mais brigar comigo achando que eu queria afasta-lo, do nosso filho.Meus dias de cão fizeram me aproximar mais de Diogo, que me convidou para um jantar na sexta, mesmo dia em que aquele idiota, que eu estava morrendo de saudade, resolveu me ligar, somente para fazer minha cabeça voar para outra dimensão.Desliguei o celular me sentindo um pouco culpada, ele tinha passado por cima do seu orgulho e eu não tinha baixado a crista. Eu conheço muito bem o Vincenzo e ele não é de passar por cima do seu orgulho, e estou me sentindo culpada.Tentei me concentrar no jantar e tentar esquecer isso, depois falaria com Vincenzo.Depois de ouvi a voz do Vincenzo perde a mínima vontade que ainda tinha para me arrumar, resolvi colocar uma calça jeans escuta com um blusão de frio da webtvzeiro, com a frase "a vida é bela nois é que fod
Melinda de Sá Acordei no dia seguinte na cama do Diogo, estava entrelaçada em seu corpo. Olhei para os lados e tentei me afastar, levantei e procurei meus óculos, encontrei no criado mudo e coloquei. Vesti minhas roupas que estavam espalhadas pelo chão.Não podia sair as escondidas, mas também não queria mais ficar ali, não sei, mas senti um vazio estranho no peito, algo que não sabia explicar muito bem. Cheguei ao lado dele e chacoalhei um pouco seu ombro.- Diogo, tenho que ir embora.Ele demorou para abrir os olhos e parecendo ainda estar dormindo assentiu voltando a dormir. Fui até a cozinha e deixei um bilhete, em um bloquinho que tinha na geladeira, dizendo que tinha ido embora.Dei partida no meu golzinho em direção a minha casa que ficava um pouco distante dali. Aquela sensação de vazio parecia me atingir cada vez mais durante o caminho.Parei em um cruzamento e peguei meu celular, tinha muitas mensagens no grupo da minha família marcando um almoço para comemorar o dia das mã
Vincenzo Fraga— Bom dia, flor do dia. — falei arrumando o cabelo loiro da Melinda. — Feliz dia das mamães.Ela abriu os olhos, os apertando tentando enxergar direito. Peguei seus óculos remendados e entreguei a ela que colocou em seu belo rosto.— Bom dia. — ela olhou todo o quarto de hospital repleto de flores. — O que é tudo isso?— Pra comemorar o seu primeiro dia das mães.Um sorriso lindo atingiu seu rosto e seus olhos se encheram de lágrimas, meu deus, eu não aguentava mais ver ela chorando, se soubesse não tinha colocado aquele tanto de flores ali.— Obrigada.— Mel, não chora.— É que eu não esperava ganhar nada do dia das mães, caramba, eu sou mãe. — levou a mão até a barriga alisando.— Sim, você é uma mãe! E por isso, quando sairmos do hospital, vou te levar para um almoço de dia das mães.— Sério? — seus olhos brilharam.Assenti e ajudei ela a se sentar na maca.Ainda estava bem abatida, tinha dormido a noite toda, também depois de tanto calmante que deram pra ela. Estava