Os dez mandamentos da máfia!
1. Ninguém pode se apresentar diretamente aos grandes, a não ser que a sua presença seja solicitada. 2. Nunca olhe para as esposas dos seus amigos; 3. Nunca seja visto com policiais; 4. Não vá a bares ou boates; 5. Estar sempre à disposição, é um dever, mesmo quando sua mulher estiver prestes a dar à luz; 6. Compromissos devem sempre ser honrados; 7. Companheiras devem ser tratadas com respeito! Independente de qual área da família você exerça 8. Quando lhe for solicitada alguma informação, a resposta deve ser sempre a verdade; 9. Não se pode apropriar de dinheiro pertencente a outras famílias ou outros mafiosos; 10. Pessoas que não podem fazer parte são: qualquer um que tenha parente próximo na polícia; qualquer um que tenha um parente infiel na família; qualquer um que se comporte mal ou que não tenha valores morais. Um dos princípios da máfia, é nunca trair a sua esposa, pois: se você é capaz de trair quem confia em fechar os olhos e dormir ao seu lado, você não é digno da confiança de ninguém... “— Sei solo gattino? Está sozinha gatinha?”... Alice Campos uma jovem independente de vinte e tres anos, medindo um metro e sessenta, corpo exuberante, loira com seus cabelos um pouco abaixo dos ombros, olhos claros e dona de um sorriso encantador, formada em artes plásticas, ela ama seus pais, mas saiu de casa cedo, ao seus dezenove anos alugou um apartamento onde reside atualmente, contendo em um dos seus cômodos um estúdio de artes, onde ela passa a maior parte do seu tempo livre, deixando sua mente levá-la a belíssimas telas. Alice acabou cedendo aos pedidos do seu pai, por ser filha única ele sonhava em tela à frente dos negócios da empresa da família, Alice uniu o útil ao agradável, já que ela precisava de um emprego para se manter, até as suas telas serem reconhecidas. Mas ela impôs uma condição, ser tratada apenas como uma funcionária normal e não a filha do chefe. Alice trabalha na administração da empresa, sonhando até acordada em ter suas telas reconhecidas, ela é focada no que faz, dando o seu máximo na empresa e no tempo que sobra ela passa decorando suas magníficas telas. Já Bianca Macedo sua melhor amiga extrovertida de apenas vinte e três anos, começou a sentir uma certa preocupação por sua amiga, Alice não sai para se divertir, não namora. Tendo isso em mente Bianca convidou sua melhor amiga para fazerem uma viagem juntas, sabendo o lugar que Alice ansiava em ir, ela sabia que sua amiga não resistiria ao seu convite. Alice e Bianca estudaram juntas e compartilham do mesmo sonho. Viajar a Florença, conhecer as várias galerias de artes disponíveis naquela cidade. Com a ajuda dos pais de Alice, Bianca a convenceu... Depois de três horas de voou Alice saiu do taxi, encantada com a beleza do hotel onde vão ficar por três meses. — Eu ainda não acredito que estamos realmente em Florença — A animação esbanjava no tom de Alice, enquanto ela parou sua mala ao lado do seu corpo e adimirou o hotel. — Pois acredite nega! — Bianca se aproximou puxando sua mala, parando ao lado dela, com sua empolgação em seu semblante — Não podemos perder tempo, temos muito o que conhecer... Após pagar o taxista, Bianca segurou no braço de Alice e juntas caminharam em direção ao hotel, sua fachada é linda escrito em italiano “albergo firenze, Hotel Florença”. De longe elas observam várias janelas, algumas abertas e outras fechadas, a estrutura é típica italiana, parecendo pequenos tijolinhos moldados milimetricamente um sobre o outro, em um tom claro o que deixa as garotas ainda mais encantadas... Após passarem pela recepção, as duas foram encaminhadas para seus aposentos, claro que elas vão ficar no mesmo. Felizes ela entraram olhando cada detalhe, como o lado de fora, em um tom branco, Alice caminhou até a enorme janela da sala e a abriu tendo a visão de uma varandinha e o vento soprou o seu rosto, fazendo ela fechar seus olhos de emoção. Enquanto Bianca admira o local, tendo duas camas enormes lado a lado, uma televisão no suporte a frente, um frigo bar, dois guarda-roupas espelhados, duas cômodas a lado das camas. E vários quadros com lugares de Florença... — Não à outra palavra para descrever este lugar, a não ser ‘incrível’ — Bianca pronunciou ao se jogar sobre a cama, enquanto olhava para o teto. — Realmente é perfeito! — Alice falou, enquanto retornava para dentro do quarto. — Nossa primeira noite em Florença, o que vamos fazer nega? — Bianca perguntou empolgada se sentando sobre a cama. — Talvez noitinha de pizza! — Alice falou, enquanto jogou sua mala sobre a cama. — Ah! Vamos deixar as arrumações para depois. — Bianca suspirou, se jogando para trás novamente, deixando o macio do colchão bater em suas costas. — Estamos com tempo. — Alice olhou para ela sorrindo — Até as oito da noite conseguimos arrumar tudo e nos preparar. Eu só saio depois de deixar tudo organizado — Alice ironizou sua última frase. Bianca suspirou revirando seus olhos, as amigas organizam todas as roupas e o necessário que haviam levado, deixando separado o que iriam usar naquela noite. Depois de um banho relaxante que cada uma tomou, Alice se produziu com uma calça preta, camiseta branca com alguns detalhe de arte abstrata na frente e por cima um sobretudo marrom claro, sua bolsa preta contendo tudo o que ela precisava, e um tênis marrom. Já Bianca estava usando uma regata alça fina amarela, calça preta apertada, e uma jaqueta jeans longa abaixo da cintura aberta na frente, e um tênis preto... Por volta das oito da noite as amigas estavam prontas, como Alice havia dito, com um breve caminhada até a calçada, um táxi estava passando e com um sinal ele parou. Alice entou sorrindo e falou — Moço nos leve na melhor pizzaria de Florença, por favor. — Vocês são turistas? — O homem perguntou, olhando pelo retrovisor, com um sorriso amigável. — Somos, mas por pouco tempo. — Bianca falou dando um leve cutucão em Alice. O carro começou a se afastar do hotel onde estavan hospedadas e Alice sorriu, mas seu corpo tremeu fraco, como se algo frio tivesse passado perto dela, o sorriso que estava em seus lábios se desfez, enquanto ela olhou para o homem que falou. — Eu já sei onde levá-las, as senhoritas vão adorar... Alice trocou um olhar alegre com Bianca e ao mesmo tempo um sorriso apareceu em seus lábios... Enquanto o táxi percorria por Florença, elas olhavam pela janela encantadas, com a beleza surreal que era aquele lugar, digno de um conto de fadas, mas não é exatamente um conto de fadas, vamos dizer que, está mais para um lado negro. Um lado em que Alice vai ser impelida a conhecer.Alice sentiu algo estranho novamente, um sentimento de angústia, ela soltou o ar entre seus lábios suavemente e olhou pela janela, mordendo seu lábio inferior levemente ao perceber que o taxi havia parado. — Hoje eu me liberto. — Bianca falou saindo do automóvel — Chega da santinha filha de papai. Hoje sou apenas a Bianca, uma turista sedenta por um belo italiano. — seu tom saiu carregado de malícia. — Bianca pisa no freio. — Alice falou se retirando, após pagar o taxista. — Eu realmente não estou com forças hoje para carregar você. — Alice riu. Bianca fez beicinho e deu de ombros, juntas as amigas caminharam lado a lado para dentro daquela bela pizzaria. Sua bela estrutura contém vidros esfumado, por fora não se vê por dentro, mas por dentro consegue-se ver perfeitamente cada movimentação do lado de fora, dando privacidade e modernidade aos clientes. As mesas são escuras e redondas com um espaço bom entre as outras. Bianca se sentou olhando em volta e sussurrou. — Hoje eu p
— Por favor... Só não... Me machuque! — Alice falou entre suspiros, fechando seus olhos, enquanto seu corpo tremia violentamente. — Eu não ousaria machucar uma dama! — A voz dele parecia lhe passar uma calma tremenda, seu toque em seu rosto era diferente. Ela abriu seus olhos lentamente e algo conectou os seus olhos com os dele instantaneamente, entre o desespero Alice sorriu brevemente. — Senhor o que faremos com este meliante? — Uma voz ecoou atrás dele. Alice levantou o seu olhar e viu vários homens de preto parados envolta, um em específico estava segurando o homem que tentou contra ela. O homem estava com uma mordaça em sua boca e parecia terrivelmente assustado. Com essa imagem ela temeu que talvez esses homens fossem mais pior do que o anterior, ela se levantou bruscamente e tentou se afastar deles, mas ela foi para o lado errado, o beco não tinha saída. — Oh! Merda. — Alice praguejou. Seu olhar vagou de um lado para o outro, enquanto seu coração estava bombeando
Matteo Mancini, um homem sério, disciplinar, tolerante em alguns casos claro, de apenas vinte e sete anos, medindo um metro e setenta de puro italiano, cabelos pretos lisos com um corte mais baixo aos lados, pouco alto em cima, barba perfeitamente bem feita, olhos castanhos claros e um sorriso encantador. Chefe da máfia Mancini, ele retornava de uma reunião que tomou um pouco mais do seu tempo, ao passar pelo local onde estava ocorrendo o abuso, Matteo notou de longe as intenções daquele homem. E ordenou que seu motorista parasse. Mesmo naquela situação, Matteo sentiu que deveria ter feito mais pela linda moça que parecia desolada, porém ele sabia que Alice estava tímida e assustada. Mas um brilho no olhar dela e o seu agradecimento, fez ele desejar reve-lá novamente. Matteo queria acompanhar Alice até a sua casa, mas ela poderia pensar errado, então pediu ao seu primo para a acompanhar e a deixar em segurança. Após o carro sumir da sua vista, seu segurança se aproximou ao dizer.
O homem tenta gritar desesperado, enquanto se debate, Matteo leva aquele pano à boca do mesmo, enquanto um dos seguranças pressiona o pano sobre o rosto do mesmo, Matteo pega um balde com água fria e despeja sobre o rosto do homem, que começa a soltar barulhos como se estivesse se afogando, sendo ainda pior de cabeça para baixo... Após virar todo o balde aos poucos, Matteo coloca ao chão, ao observar o segurança retirar o pano do rosto do assediador, na qual continua a tossir, com seus olhos vermelhos... — É fácil assediar uma mulher né!? — Matteo proferiu o olhando, enquanto o homem se debate tentando gritar o máximo que pode, ainda pendurado de ponta cabeça... — Você pode gritar o tanto que quiser! — Matteo se abaixa ao olhar nos olhos do mesmo, que percebe no seu olhar um profundo vago frio, enquanto continua a dizer— Está sala e feita especialmente para lidar com pessoas como você, a prova de som... — Matteo se levanta ao retornar sua atenção aos seus seguranças dizendo— Tirem
Depois de uma longa noite, Alice foi despertada pela luz do sol que atravessava a janela do seu quarto. Alice abriu seus olhos e permaneceu deitada, olhando para o teto, ao virar seu rosto lentamente em direção a cama de Bianca ela percebeu que a amiga ainda não retornou, ainda com uma leve imagem do rosto de Matteo em sua mente, Alice suspirou se levantando para fazer sua higiene pessoal. Com o tempo ao seu favor, nem calor e nem frio, Alice se produz com um vestido longo azul bebê, tendo alguns detalhes em azul escuro, para finalizar ela colocou uma cinta marrom, e calçou uma rasteirinha bege. Rapidamente Alice alcançou seu celular na cabeceira da cama, observando que não passava das sete da manhã. Respirando fundo Alice sabia que Bianca não havia voltado, porque a sua cama estava do jeito em que elas deixaram. Se sentando sobre a sua cama, Alice tentou mais uma vês ligar, ficando frustrada ao perceber que novamente caiu direto na caixa postal... Ela respirou fundo, tentando pensa
— Senhor posso acompanha-lo em um tour por esta bela galeria!? — Bianca sorriu de leve para o casal, porém ela parou um senhor que passava, segurou seu braço gentilmente e caminhou falando ao seu lado. — Bianca, onde você vai? — Alice tentou sussurrar sentindo um rubor aparecendo em seu rosto. Bianca olhou por cima dos seus ombros e sorriu dando uma piscadela para Alice e continuou a seguir o senhor, que começou a conversar com ela educadamente. Alice engoliu em seco, praguejando Bianca mentalmente por tê-la deixado sozinha, ela sorriu e o olhou tentando falar, mas sua língua havia decidido embolar naquele momento. — Eu... Eu não... Eu não estou te seguindo, se isso ajuda. — Alice estava visivelmente rosada e suas mãos estavam juntas na frente do seu corpo. — Eu não me importaria, em ter você me seguindo. — Alice não sabia se o sorriso de Matteo a deixava intimidada ou encantada e isso lhe causou um sentimento contraditório, mas ela sabia que estava feliz em velo — Fico feliz
Matteo deu seu último sorriso tranquilo, enquanto seguia para o carro, ao entrar ele ficou sério já pensando no ocorrido. Retirando seu celular do bolso ele discou para Francesco, ao ouvir sua voz do outro lado da linha, Matteo foi direto ao ponto. — Francesco preciso que você leve o ‘capi’ do narcotráfico ao ‘rpam’! Como uma máfia, cheia de códigos e siglas ‘Capi:’ significa ‘Gerente geral, daquela função.’ E ‘Rpam: significa ‘Reuniões privadas a máfia.’ Local onde somente a máfia se encontra. — Certo. — Francesco fingiu ter esquecido o que ouviu na reunião anterior — Ouve algum problema? — a indiferença em sua voz era perceptível. — Claro! Nossa carga foi apreendida — Matteo soou áspero. Com o encerramento da ligação e o seu carro a caminho do ‘rpam,’ Matteo seguiu o percurso pensativo, pois ele precisava dar uma resposta favorável aos que o esperavam apreensivos. Com mais um pouco de tempo o carro de Matteo parou no local desejado, respirando fundo ele observou seu moto
Enquanto Matteo permanecia colocando os pingos nos is, Francesco se sentou em uma das cadeira próximo a mesa apenas observando em silêncio, parece que a reunião anterior lhe fez mudar suas atitudes... Em tempo recorde o celular de Matteo começou a vibrar, ele estava em pé, enfiou a mão em seu bolso e retirou o aparelho, observando a tela ele percebeu que seria o associado. Matteo se afastou um pouco para atender a ligação. — Me dá uma boa notícia? — Matteo perguntou, ainda observando os sócios a mesa. Conversando aflitos. — Sempre. — poderia ser sentido a alegria pelo tom de voz do associado. — Vejamos Mancini, observei que tenho sim, alguns corruptos a bordo. — O homem falou como se isso fosse digno de ter orgulho. — Então, prossiga? — Matteo perguntou, sabendo que eles iriam querer algo em troca. — Eles querem uma boa quantia em dinheiro e sair ilesos... — o homem deu uma pausa — Mandei confirmar que isso não seria problema, correto? — E claro que não. Agora continue. — M