Um verdadeiro Don.
Matteo Mancini, um homem sério, disciplinar, tolerante em alguns casos claro, de apenas vinte e sete anos, medindo um metro e setenta de puro italiano, cabelos pretos lisos com um corte mais baixo aos lados, pouco alto em cima, barba perfeitamente bem feita, olhos castanhos claros e um sorriso encantador. Chefe da máfia Mancini, ele retornava de uma reunião que tomou um pouco mais do seu tempo. Ao passar pelo local onde estava ocorrendo o abuso, Matteo notou de longe as intenções daquele homem. E ordenou que seu motorista parasse. Mesmo naquela situação, Matteo sentiu que deveria ter feito mais pela linda moça que parecia desolada, porém ele sabia que Alice estava tímida e assustada. Mas um brilho no olhar dela e o seu agradecimento, fez ele desejar revê-la novamente. Matteo queria acompanhar Alice até a sua casa, mas ela poderia pensar errado, então pediu ao seu primo para a acompanhar e a deixar em segurança. Após o carro sumir da sua vista, seu segurança se aproximou ao dizer: — Senhor, já levaram o assediador para o LDJ. ‘Ldj: local do julgamento!’ — Ok. — Matteo assentiu — Podemos ir então. Matteo ajeitou o seu termo e um carro todo preto parou ao seu lado. Ele entrou e seguiram em direção à ‘ldj’. Após quarenta minutos, o carro virou e deu entrada a um portão que começou a se levantar lentamente. Dava para ver homens fortemente armados em locais estratégicos lá dentro. O vidro do lado de Matteo desceu lentamente e ele assentiu para os que observaram. E, em seguida, os seguranças começaram a avisar pelo rádio de mão que o chefe havia chegado. Lentamente, o carro passou por uma casa de luxo, digna de um homem de poder, e em direção aos fundos, o carro parou próximo a um galpão. Matteo desceu arregaçando suas mangas e alguns homens se aproximaram. — Onde ele está? — Matteo os olhou sério. — Na ‘câmara’ senhor! — o homem que respondeu assentiu em direção ao galpão. ‘Câmara: Pode haver execução ou perdão.’ Após o pronunciamento do segurança, Matteo começou a caminhar em direção ao galpão médio associado com o nome de ‘câmara’ Matteo parou em frente e observou sua fachada escrita com o nome ‘Ferramentas’. Após digitar uma senha de quatro dígitos, o portão se abriu automaticamente, com duas partes, uma para cada lado. Ele entrou e viu o assediador pendurado pelos pés no centro do local com uma corrente. Matteo sorriu ameaçador e se virou para um dos seus homens, dizendo. — Mais que desfeita com o nosso convidado. — Em passos calmos, Matteo se aproximou do homem que tentava se mover de cabeça para baixo. — Perdão, senhor Mancini! — O homem gritava horrorizado — Eu… Matteo deu um soco no nariz do homem, que gemeu de dor, enquanto seu corpo balançou para trás, voltando para frente, o sangue começou a pingar no chão. — Quem tirou a mordaça da boca dele? — Matteo falou irritado — Odeio quem fala de mais. Uma fita grossa foi entregue a Matteo, ele puxou um pedaço grande e colou na boca do homem que ainda estava o olhando horrorizado. — Você não deveria me pedir perdão. — Matteo voltou até uma mesa. Enquanto olhava alguns objetos sobre, continuou: — Você ia mesmo machucar uma mulher à força. E ainda na minha cidade… O rosto do homem estava vermelho por ficar pendurado e havia sangue no chão, seu nariz estava quebrado e ele estava gemendo fraco e dolorosamente. O nome Matteo Mancini é muito conhecido, ele tem empresas para encobrir todo o dinheiro da máfia, outros o conhecem apenas por ouvir falar, mas há aqueles que saíram vivos das suas torturas, dizendo horrores. Mancini é a máfia, a polícia e o governo italiano, ninguém vai contra ele, apenas seus rivais. E esse homem pendurado de cabeça para baixo o olha com grandes olhos arregalados. Mancini é o merecedor das leis, ele segue à risca as regras da máfia, torturando impiedosamente quem as quebra, mas já se ouviu falar de alguns que receberam o perdão e saíram dessa câmara apenas sem alguns membros. — Você sabe qual é a nossa regra mais rígida? — Matteo perguntou ao segurar um dardo pontiagudo. Lágrimas escorriam dos olhos daquele homem, enquanto negava freneticamente. Matteo apontou com o dardo para o seu segurança e o mesmo foi com uma faca e rasgou a camisa do homem, que fechou seus olhos e gritou, com um som abafado por sua boca tampada. Matteo girava aquele objeto em seus dedos e o homem olhava com terror. A tranquilidade de Mancini estava deixando o homem ainda mais apavorado, ele se mexia bruscamente e gritava abafado, com lágrimas e sangue pingando no chão. — Como você não pode falar, e negou. — Matteo parou de girar e ficou olhando para o objeto — Eu estava pronto para ouvir essa resposta. Foi tão rápido que o homem somente gritou de dor. Matteo atirou o dardo e conseguiu acertar o umbigo do homem que baba em desespero, sentindo o objeto perfurado o seu corpo. Mais cinco dardos foram lançados por Matteo, dois acertaram seus seios, um atravessou sua mordaça, outro perfurou a sua garganta e o último ficou preso dentre seu short e seus órgãos genitais, áreas terrivelmente sensíveis. Matteo se encostou na mesa e apenas assentiu, enquanto dois seguranças caminharam em direção ao homem que grita em pânico, dois teaser um ao lado do pescoço e o outro na nuca. O homem tremia violentamente com as descargas elétricas, baba escorria por sua boca e o fluxo do sangue aumentou. Ele ficou em silêncio e Matteo apenas levantou sua mão, e a sessão de choque foi interrompida. — Pronto. Agora podemos conversar, enquanto você fica em silêncio. — Matteo começou a se aproximar do homem. Os seguranças guardaram seus teaser e voltaram para seus lugares. — Existem alguns boatos sobre mim. Tento me manter o mais oculto possível, mas é difícil quando se tem que deixar alguns imbecis vivos sem membros. — Matteo deu de ombros — Temos regras e eu gosto de segui-las à risca, então quando devo perdoar alguém, eu realmente perdoo. Mas quando tenho que matar, eu dilacero — O som da voz de Matteo foi ameaçador, e o homem não estava conseguindo manter seus olhos abertos. — Sei que você sabe que ‘não se deve machucar uma mulher, sendo ela da nossa família ou não.’ Fico puto quando isso acontece. — Matteo falou entredentes — Você não vai ser o último, mas espero que esse número diminua a cada boato sobre mim que aumenta. — Seu sorriso foi ameaçador. Enquanto ele dava um tapa no rosto do homem para que ele abrisse seus olhos, enquanto balançava de um lado para o outro — Agora vou te ensinar a respeitar as vontades de uma mulher…Tortura e encontros. O cérebro do homem deu um clique e ao perceber o que iria acontecer, mesmo estando pouco desorientado ele começou a se remexer e a soltar um grito fraco e abafado, Matteo arrancou a mordaça com força, juntamente com o dardo, enquanto seu segurança se aproximava com um balde de água e um pano. O segurança segurou o pano no rosto do homem pendurado de cabeça para baixo, enquanto Matteo despejou lentamente o líquido sobre o rosto do homem, que tremia de olhos fechados, enquanto era possível ouvir o barulho do seu afogamento. Terríveis segundos depois, se ouviu o barulho de Matteo colocando o balde no chão e o homem tossindo violentamente, com água saindo pelo seu nariz e boca. — É fácil assediar uma mulher né!? — Matteo o encarou com ódio em seu olhar — O difícil é aguentar as consequências. O gemido fraco do homem foi ouvido, mas ele estava sem forças para tentar se mover, os dardos perfurando suas áreas sensíveis estavam doendo, sua cabeça estava parecendo c
Tensão e emoção. Depois de uma longa noite, Alice foi desperta pela luz do sol que atravessava a janela do seu quarto. Alice abriu seus olhos e permaneceu deitada, olhando para o teto. Ao virar seu rosto lentamente em direção à cama de Bianca, ela percebeu que a amiga ainda não retornou, ainda com uma leve imagem do rosto de Matteo em sua mente. Alice suspirou, se levantando para fazer sua higiene pessoal. Com o tempo a seu favor, nem calor e nem frio, Alice se produz com um vestido longo azul bebê, tendo alguns detalhes em azul-escuro. Para finalizar, ela colocou uma cinta marrom e calçou uma rasteirinha bege. Rapidamente, Alice alcançou seu celular na cabeceira da cama, observando que não passava das sete da manhã. Respirando fundo, Alice sabia que Bianca não havia voltado, porque a sua cama estava do jeito em que elas deixaram. Se sentando sobre a sua cama, Alice tentou mais uma vez ligar, ficando frustrada ao perceber que novamente caiu direto na caixa postal… Ela respirou fu
Um dia favorável, mas um perseguidor misterioso. — Senhor, posso acompanhá-lo em um tour por esta bela galeria? — Bianca sorriu de leve para o casal, porém ela parou um senhor que passava, segurou seu braço gentilmente e caminhou falando ao seu lado. — Bianca, aonde você vai? — Alice tentou sussurrar, sentindo um rubor aparecendo em seu rosto. Bianca olhou por cima dos seus ombros e sorriu, dando uma piscadela para Alice e continuou a seguir o senhor, que começou a conversar com ela educadamente. Alice engoliu em seco, praguejando Bianca mentalmente por deixá-la sozinha. Ela sorriu e o olhou tentando falar, mas sua língua havia decidido embolar naquele momento. — Eu… Eu não… Eu não estou te seguindo, se isso ajuda. — Alice estava visivelmente rosada e suas mãos estavam juntas na frente do seu corpo. — Eu não me importaria, em ter você me seguindo. — Alice não sabia se o sorriso de Matteo a deixava intimidada ou encantada e isso lhe causou um sentimento contraditório, mas ela
Máfia em conjunto. Matteo deu seu último sorriso tranquilo, enquanto seguia para o carro. Ao entrar, ele ficou sério já pensando no ocorrido. Retirando seu celular do bolso, ele discou para Francesco, ao ouvir sua voz do outro lado da linha. Matteo foi direto ao ponto. — Francesco, preciso que você leve o ‘capi’ do narcotráfico ao ‘rpam’! Como uma máfia, cheia de códigos e siglas, ‘Capi: ’ significa ‘Gerente geral, daquela função’ E ‘Rpam: significa ‘Reuniões privadas da máfia.’ Local onde somente a máfia se encontra. — Certo. — Francesco fingiu ter esquecido o que ouviu na reunião anterior — Ouve algum problema? — A indiferença em sua voz era perceptível. — Claro! Nossa carga foi apreendida — Matteo soou áspero. Com o encerramento da ligação e o seu carro a caminho do ‘rpam,’ Matteo seguiu o percurso pensativo. Ele precisava dar uma resposta favorável aos que o esperavam apreensivos. Com mais um pouco de tempo, o carro de Matteo parou no local desejado, respirando fund
Resolvendo problemas. Enquanto Matteo permanecia colocando os pingos nos is, Francesco se sentou em uma das cadeiras próximo à mesa apenas observando em silêncio, parece que a reunião anterior lhe fez mudar suas atitudes… Em tempo recorde, o celular de Matteo começou a vibrar, ele estava em pé, enfiou a mão em seu bolso e retirou o aparelho. Observando a tela, ele percebeu que seria o associado. Matteo se afastou um pouco para atender a ligação. — Me dá uma boa notícia? — Matteo perguntou, ainda observando os sócios à mesa. Conversando aflitos. — Sempre. — Poderia ser sentido a alegria pelo tom de voz do associado. — Vejamos, Mancini, observei que tenho, sim, alguns corruptos a bordo. — O homem falou como se isso fosse digno de ter orgulho. — Então, prossiga? — Matteo perguntou, sabendo que eles iriam querer algo em troca. — Eles querem uma boa quantia em dinheiro e sair ilesos… — o homem deu uma pausa — Mandei confirmar que isso não seria problema, correto? — E claro qu
Marinheiros da máfia. Após os ‘cap.’ e os encarregados de recuperar a mercadoria se retirarem da sala de reuniões, eles se encaminharam para recrutar mais homens necessários para o confronto, organizando barcos velozes e até mesmo helicópteros, para ser transportada as drogas em segurança… Com tudo pronto em tempo recorde, os mesmos seguiram para um porto mais próximo embarcar e outros foram de helicópteros… No Navio… A bordo estão cerca de cem policiais fortemente armados, tudo estava tranquilo, os marinheiros da máfia estavam contidos, e amarrados em uma parte fechada da embarcação, enfrente a porta havia montando guarda dois policiais, e os outros estão estrategicamente posicionados pelo navio, na cabine tem três policiais orientando o comandante a levar a embarcação até o porto mais próximo. — O que está acontecendo? — O chefe da operação policial caminhou em direção à saída da cabine após o pôr do sol, ouvindo o barulho de helicópteros. Intrigado, por ver um leve sorriso
Tudo sobre ela. Com o celular tocando, Matteo despertou, ele havia pegado no sono ali mesmo. Passando a mão pelo seu rosto, ele observou em volta e percebeu que ainda estava no sofá. Alcançando o aparelho, ele viu que passava um pouco das três da manhã ao atender. — Oi! Pode falar? — Ele se levantou e caminhou em direção à cozinha. — Senhor, conseguimos. — Seu cap. Falou empolgado: — Estamos distribuindo as mercadorias em contêineres separados. — Meus parabéns. Sabia que vocês são capazes. — Matteo pegou um copo com água e após beber perguntou: — Há feridos? — Nenhum grave, senhor, ferimentos leves tanto nos policiais quanto nos nossos. — Certo. Terminem o serviço e levem os feridos ao hospital da família… E o principal, não deixem vestígios para trás, sumam com os helicópteros e os barcos. — Matteo ordenou. Após a confirmação do seu cap., ambos encerram a ligação. Matteo respirou fundo, se sentindo aliviado por recuperar aquilo que pertencia a eles. Matteo olhou pa
Convite. A durar o cansaço do dia anterior ainda pesava sobre Alice, que continuava dormindo. Porém, foi despertada ao ouvir o toque do seu celular. Ao abrir os olhos e observar ao redor, notou que Bianca ainda estava dormindo. Ela alcançou o celular ao lado e atendeu, ainda deitada. Após dizer um simples e sonolento ‘Alô!’ Ouviu uma voz masculina que a arrepiou. — Bom dia! Te acordei? — Quem é? — indagou Alice, bocejando levemente, ainda deitada. — Dois encontros não foram o suficiente para você gravar a minha voz? — A voz de Matteo soou nos ouvidos de Alice, e ela percebeu que realmente era ele. — Matteo! — Alice se levantou de uma vez, sentando-se na cama. Observou que Bianca apenas se moveu, mas continuou a dormir. — Como você conseguiu meu número? — perguntou, surpresa. — Tenho meus meios. — A voz dele fez com que Alice sentisse um leve arrepio. — Liguei para te fazer um convite, posso? — Sim, claro! — respondeu ela, sorrindo. — Você aceita me acompanhar em uma co