Tortura e encontros.
O cérebro do homem deu um clique e ao perceber o que iria acontecer, mesmo estando pouco desorientado ele começou a se remexer e a soltar um grito fraco e abafado, Matteo arrancou a mordaça com força, juntamente com o dardo, enquanto seu segurança se aproximava com um balde de água e um pano. O segurança segurou o pano no rosto do homem pendurado de cabeça para baixo, enquanto Matteo despejou lentamente o líquido sobre o rosto do homem, que tremia de olhos fechados, enquanto era possível ouvir o barulho do seu afogamento. Terríveis segundos depois, se ouviu o barulho de Matteo colocando o balde no chão e o homem tossindo violentamente, com água saindo pelo seu nariz e boca. — É fácil assediar uma mulher né!? — Matteo o encarou com ódio em seu olhar — O difícil é aguentar as consequências. O gemido fraco do homem foi ouvido, mas ele estava sem forças para tentar se mover, os dardos perfurando suas áreas sensíveis estavam doendo, sua cabeça estava parecendo cheia de líquido de ficar muito tempo de cabeça para baixo e agora seus pulmões estavam doendo com a água que ele bronco aspirou, ele não aguentaria ficar muito tempo assim. — Está sala e feita a prova de sons — Matteo explicou, enquanto caminha tranquilamente até sua mesa de objetos torturantes. O homem tenta observar, mas seus olhos se reviram a cada segundo — Podem deixá-lo sobre a mesa. O barulho das correntes se soltando veio com o impacto do corpo dele no chão. O homem já estava sem reação, dois seguranças o levantaram, o carregando e o jogando sobre a mesa, como se fosse um animal caçado. Seu corpo pingou e ele se remexeu dolorosamente com um suspiro, movendo sua cabeça de um lado para o outro, tentando ver o que estava acontecendo. Em seguida, seus pés foram amarrados e suas mãos também. Enquanto Matteo, ainda observando seus apetrechos, falou sem o olhar. — Me responda somente com ‘sim ou não!’ Quero somente a verdade. — Matteo se virou e caminhou até ele segurando um objeto pontiagudo. — O que vi você fazendo hoje, não foi a primeira vez, certo? Um gemido doloroso foi ouvido, enquanto o assediador juntou suas forcas para se remexer, com olhos arregalados. — Não oculte a verdade para a máfia. — Um segurança socou o estômago do homem e ele grunhiu em dor — A verdade sempre nos alcança. — O segurança esbravejou. Entre gemidos dolorosos, o homem moveu sua cabeça lentamente, confirmando que não foi a primeira vez. O sorriso de Matteo foi ameaçador, e suas palavras foram piores ainda. — Eu não posso liberar o perdão. Por alguns minutos os gritos horrorizados do homem foi ouvido por todo o local, Matteo o torturou até o homem desfalecer sobre a mesa. A luz se apagou e o silêncio sombrio ecoou pelo lugar, Matteo saiu da câmara abaixando as mangas do seu terno, com um rosto neutro. — Podem limpar o lugar. — ele falou passando por seus seguranças que confirmaram entrando lá dentro em seguida. — Ficarei aqui esta noite, amanhã de manhã seguiremos para uma reunião. — Matteo falou olhando para o seu motorista, que rapidamente assentiu. Desabotoando dois botões do seu terno, Matteo entrou em sua casa, com seus pensamentos voltados em Alice, ele caminhou até o seu mini bar dentro de sua cozinha e se serviu de um copo de uísque, subindo em seguida para o seu quarto, enquanto uma mão segurava o copo enfrente ao espelho, ele desabotoava seu terno com a outra, seus olhos escuros refletiam a sua imagem e a bela figura feminina de Alice foi projetada por sua mente ao seu lado. — Ci rincontreremo. — Matteo sussurrou a frase ‘nós nos encontraremos novamente!’ Retirando o seu terno e deixando transparecer seu peitoral musculoso. Após sentir o amargo daquela dose descer por sua garganta, Matteo seguiu para um banho, com a bela Alice tomando conta da sua mente, ele enrolou uma toalha envolta da sua cintura e caminhou em retorno a sua cama, deixando ela pendurada no suporte ele se deitou de barriga para cima usando apenas uma cueca box, seu volume, estava nítido a olhos nus. E com a bela imagem daquela garota em sua mente, ele dormiu tranquilamente. No dia seguinte, Matteo despertou bem cedo, pois teria uma reunião marcada. Após fazer sua higiene pessoal ele se vestiu com um terno azul, listrado com branco. Descendo os degraus, ele se deparou com seu motorista segurando um copo de café em mãos. Matteo assentiu e pegou, tomando um gole. Na saída da casa, Matteo ajeitou sua arma atrás da sua cintura e entrou do carro. O motorista dirigiu até o local da reunião e para onde quer que Matteo vá, um carro com mais homens o seguem. Tempos depois, o carro de Matteo para lentamente enfrente a uma das galerias de artes de Florença. Onde seu conselheiro havia marcado uma reunião com todos da máfia Mancini. Com mais três homens, Matteo entrou no local, o segurança da porta apenas o cumprimentou, deixando livre a sua passagem. O local ainda não foi aberto para o público. Matteo caminhou calmamente em direção ao segundo andar em direção à sala de reuniões, seus seguranças ficaram na porta e ele entrou tendo a visão de alguns homens já o aguardando. — Bom dia. — Matteo falou, se aproximando e se sentando em sua cadeira. Enquanto ouvia a resposta em uníssono. — Onde você estava? — Um homem de quase a mesma altura de Matteo, com uma expressão séria, sua barba maior e o cavanhaque amarrado, assim como a parte de cima do seu cabelo, se inclinou próximo a Matteo, sussurrando. — Na ‘ldj’ Francesco! — Pronunciou matteo em um tom razoável, apenas para que ele pudesse ouvir. ‘ldj: Local do julgamento!’ Com um limpar de garganta, Francesco retornou ao seu lugar, dando início à reunião. Ele sabia que Matteo só frequentava a ldj, quando havia uma tortura para realizar. Francesco é o conselheiro de Matteo e havia informado que seus sócios haviam solicitado essa reunião. Matteo arqueou uma de suas sobrancelhas e ficou observando Francesco tomar a frente, como se ele fosse o dom dessa família. Francesco continuava a afirmar que seria bom para os negócios adquirir aquele local, mesmo com o dono presente e afirmando que não estaria à venda. Um pequeno tumultuo foi iniciado e Matteo continuou observando para ver até onde Francesco iria. Ao perceber que Francesco estava dando a última palavra, Matteo apenas levantou uma de suas mãos, causando um silêncio total no local. — Se não está à venda. Então, não vamos comprar. — A voz áspera de Matteo ecoou pelo lugar — Nossos negócios já são muito mais do que bem reconhecidos, nossos clientes vêm até nos onde quer que estejamos. Então, não há necessidade de tirarmos a galeria de artes do seu funcionamento. Matteo voltou sua atenção a Francesco e percebeu que ele estava chocado, enquanto dizia. — Montei essa reunião para isso, esse lugar iria nos fazer lucrar mui… — Você falou corretamente. — Matteo o interrompeu — Você organizou isso e não eu. — Matteo se recostou em sua cadeira — Não tenho interesse em destruir um local onde famílias passam seu tempo livre. — Ele encarou Francesco — Essa é a minha última palavra, a galeria de arte permanecerá intacta. Se for apenas isso, senhores, a reunião está encerrada e Francesco — Matteo o olhou sério — Da próxima vez, não ouse passar por cima das minhas ordens e marque apenas reunião que se faça necessária. O silêncio pairou sobre aquela sala e alguns até olharam para suas mãos, sobre a mesa. Francesco ousou passar à frente de Matteo e ele mostrou quem realmente manda ali. Com o clima tenso, os outros sócios pediram licença e começaram a se retirar, enquanto Francesco parecia perdido com o que acabou de acontecer e Matteo o encarava sério. Depois que todos saíram da sala, deixando apenas dom e conselheiro, Matteo iria seguir com mais uma bronca, mas foi interrompido por um dos seus seguranças que entrou ofegante. — Senhor, perdão interromper — Matteo o olhou — Mas uma de nossas cargas acabou de ser apreendida no meio do percurso. — Me passe as informações? — Matteo perguntou, enquanto se levantou e caminhou na sua direção. — Os associados estão seguindo para o ‘RPAM’ nesse momento, senhor, solicitando a sua presença de imediato! ‘RPAM: é onde acontecem as Reuniões Privadas da Máfia’ — Solicito a minha retirada dessa reunião, Matteo? — Francesco falou ao se aproximar. Matteo o observou ao concordar, ele agora tem problemas maiores para resolver, respirando fundo Matteo seguiu na frente dos seguranças, ele desce os degraus nervosos com uma expressão seria, enquanto ajeita a sua gravata, mas para no caminho ao reconhecer Alice, admirando um quadro pendurado na parede, ele consegue ver seu rosto de lado e vê perfeitamente um sorriso em seus lábios. Ele olhou para seus seguranças parados próximos a ele e disse: — Me aguardem no carro…Tensão e emoção. Depois de uma longa noite, Alice foi desperta pela luz do sol que atravessava a janela do seu quarto. Alice abriu seus olhos e permaneceu deitada, olhando para o teto. Ao virar seu rosto lentamente em direção à cama de Bianca, ela percebeu que a amiga ainda não retornou, ainda com uma leve imagem do rosto de Matteo em sua mente. Alice suspirou, se levantando para fazer sua higiene pessoal. Com o tempo a seu favor, nem calor e nem frio, Alice se produz com um vestido longo azul bebê, tendo alguns detalhes em azul-escuro. Para finalizar, ela colocou uma cinta marrom e calçou uma rasteirinha bege. Rapidamente, Alice alcançou seu celular na cabeceira da cama, observando que não passava das sete da manhã. Respirando fundo, Alice sabia que Bianca não havia voltado, porque a sua cama estava do jeito em que elas deixaram. Se sentando sobre a sua cama, Alice tentou mais uma vez ligar, ficando frustrada ao perceber que novamente caiu direto na caixa postal… Ela respirou fu
Um dia favorável, mas um perseguidor misterioso. — Senhor, posso acompanhá-lo em um tour por esta bela galeria? — Bianca sorriu de leve para o casal, porém ela parou um senhor que passava, segurou seu braço gentilmente e caminhou falando ao seu lado. — Bianca, aonde você vai? — Alice tentou sussurrar, sentindo um rubor aparecendo em seu rosto. Bianca olhou por cima dos seus ombros e sorriu, dando uma piscadela para Alice e continuou a seguir o senhor, que começou a conversar com ela educadamente. Alice engoliu em seco, praguejando Bianca mentalmente por deixá-la sozinha. Ela sorriu e o olhou tentando falar, mas sua língua havia decidido embolar naquele momento. — Eu… Eu não… Eu não estou te seguindo, se isso ajuda. — Alice estava visivelmente rosada e suas mãos estavam juntas na frente do seu corpo. — Eu não me importaria, em ter você me seguindo. — Alice não sabia se o sorriso de Matteo a deixava intimidada ou encantada e isso lhe causou um sentimento contraditório, mas ela
Máfia em conjunto. Matteo deu seu último sorriso tranquilo, enquanto seguia para o carro. Ao entrar, ele ficou sério já pensando no ocorrido. Retirando seu celular do bolso, ele discou para Francesco, ao ouvir sua voz do outro lado da linha. Matteo foi direto ao ponto. — Francesco, preciso que você leve o ‘capi’ do narcotráfico ao ‘rpam’! Como uma máfia, cheia de códigos e siglas, ‘Capi: ’ significa ‘Gerente geral, daquela função’ E ‘Rpam: significa ‘Reuniões privadas da máfia.’ Local onde somente a máfia se encontra. — Certo. — Francesco fingiu ter esquecido o que ouviu na reunião anterior — Ouve algum problema? — A indiferença em sua voz era perceptível. — Claro! Nossa carga foi apreendida — Matteo soou áspero. Com o encerramento da ligação e o seu carro a caminho do ‘rpam,’ Matteo seguiu o percurso pensativo. Ele precisava dar uma resposta favorável aos que o esperavam apreensivos. Com mais um pouco de tempo, o carro de Matteo parou no local desejado, respirando fund
Resolvendo problemas. Enquanto Matteo permanecia colocando os pingos nos is, Francesco se sentou em uma das cadeiras próximo à mesa apenas observando em silêncio, parece que a reunião anterior lhe fez mudar suas atitudes… Em tempo recorde, o celular de Matteo começou a vibrar, ele estava em pé, enfiou a mão em seu bolso e retirou o aparelho. Observando a tela, ele percebeu que seria o associado. Matteo se afastou um pouco para atender a ligação. — Me dá uma boa notícia? — Matteo perguntou, ainda observando os sócios à mesa. Conversando aflitos. — Sempre. — Poderia ser sentido a alegria pelo tom de voz do associado. — Vejamos, Mancini, observei que tenho, sim, alguns corruptos a bordo. — O homem falou como se isso fosse digno de ter orgulho. — Então, prossiga? — Matteo perguntou, sabendo que eles iriam querer algo em troca. — Eles querem uma boa quantia em dinheiro e sair ilesos… — o homem deu uma pausa — Mandei confirmar que isso não seria problema, correto? — E claro qu
Marinheiros da máfia. Após os ‘cap.’ e os encarregados de recuperar a mercadoria se retirarem da sala de reuniões, eles se encaminharam para recrutar mais homens necessários para o confronto, organizando barcos velozes e até mesmo helicópteros, para ser transportada as drogas em segurança… Com tudo pronto em tempo recorde, os mesmos seguiram para um porto mais próximo embarcar e outros foram de helicópteros… No Navio… A bordo estão cerca de cem policiais fortemente armados, tudo estava tranquilo, os marinheiros da máfia estavam contidos, e amarrados em uma parte fechada da embarcação, enfrente a porta havia montando guarda dois policiais, e os outros estão estrategicamente posicionados pelo navio, na cabine tem três policiais orientando o comandante a levar a embarcação até o porto mais próximo. — O que está acontecendo? — O chefe da operação policial caminhou em direção à saída da cabine após o pôr do sol, ouvindo o barulho de helicópteros. Intrigado, por ver um leve sorriso
Tudo sobre ela. Com o celular tocando, Matteo despertou, ele havia pegado no sono ali mesmo. Passando a mão pelo seu rosto, ele observou em volta e percebeu que ainda estava no sofá. Alcançando o aparelho, ele viu que passava um pouco das três da manhã ao atender. — Oi! Pode falar? — Ele se levantou e caminhou em direção à cozinha. — Senhor, conseguimos. — Seu cap. Falou empolgado: — Estamos distribuindo as mercadorias em contêineres separados. — Meus parabéns. Sabia que vocês são capazes. — Matteo pegou um copo com água e após beber perguntou: — Há feridos? — Nenhum grave, senhor, ferimentos leves tanto nos policiais quanto nos nossos. — Certo. Terminem o serviço e levem os feridos ao hospital da família… E o principal, não deixem vestígios para trás, sumam com os helicópteros e os barcos. — Matteo ordenou. Após a confirmação do seu cap., ambos encerram a ligação. Matteo respirou fundo, se sentindo aliviado por recuperar aquilo que pertencia a eles. Matteo olhou pa
Convite. A durar o cansaço do dia anterior ainda pesava sobre Alice, que continuava dormindo. Porém, foi despertada ao ouvir o toque do seu celular. Ao abrir os olhos e observar ao redor, notou que Bianca ainda estava dormindo. Ela alcançou o celular ao lado e atendeu, ainda deitada. Após dizer um simples e sonolento ‘Alô!’ Ouviu uma voz masculina que a arrepiou. — Bom dia! Te acordei? — Quem é? — indagou Alice, bocejando levemente, ainda deitada. — Dois encontros não foram o suficiente para você gravar a minha voz? — A voz de Matteo soou nos ouvidos de Alice, e ela percebeu que realmente era ele. — Matteo! — Alice se levantou de uma vez, sentando-se na cama. Observou que Bianca apenas se moveu, mas continuou a dormir. — Como você conseguiu meu número? — perguntou, surpresa. — Tenho meus meios. — A voz dele fez com que Alice sentisse um leve arrepio. — Liguei para te fazer um convite, posso? — Sim, claro! — respondeu ela, sorrindo. — Você aceita me acompanhar em uma co
Nós encontramos novamente. Após receber a confirmação de Alice e lhe explicar a cor da roupa que ela deverá usar, Matteo tinha algumas coisas a resolver antes da confraternização. Assim que terminou a ligação, já estava pronto para sair. Ele seguiu até o seu carro, onde o motorista o aguardava com um copo de café preto forte. — Aonde vamos hoje, senhor? — indagou o motorista ao lhe entregar o café. — Vamos passar no hospital da família. Preciso saber como estão os feridos e se precisam de alguma coisa — Matteo bebeu do líquido e, em seguida, entrou no carro. — Depois, preciso de uma reunião com o ‘cap’ que comandou a busca pelas mercadorias e, após o almoço, uma breve reunião com os associados — Matteo respirou fundo ao observar ao redor, dizendo sério — Dov’è Francesco? — No momento, não sei onde ele se encontra, senhor! — respondeu o motorista enquanto ajeitava a gravata. Matteo não disse mais nada; apenas observou pela janela, enquanto o carro começava a se mover em dire