Leo também sentiu a mão suave e delicada da mulher pressionando sua coxa nua, um sentimento indefinível de insinuação. Enquanto isso, a roupa de Ana estava encharcada, se colando à sua pele e delineando curvas perfeitas que prendiam o olhar, fazendo a respiração do homem ficar mais pesada.Ana sentiu um perigo inexplicável se aproximando, como se fosse uma presa exposta diante de uma fera selvagem.- Desculpe, não foi intencional. - Ana disse, retirando rapidamente a mão como se tivesse levado um choque, e se virou para sair.Mas ao pisar numa poça d'água no chão, quase escorregou, seus pés deslizando sutilmente na superfície líquida. Vendo isso, Leo, com reflexos rápidos como um felino, rapidamente se levantou e a segurou firmemente, evitando que ela caísse de maneira desajeitada.Porém, com essa ação, o corpo de Leo foi exposto diante dela, como um espetáculo para os olhos. As gotas d'água, brilhando sob a luz suave, deslizando pelos músculos firmes e bem definidos do homem, criavam
Ana queria dizer que Leo tinha suas próprias mãos e não precisava dela para secar o cabelo, afinal, ela não era uma empregada da família Santos. Porém, observando a expressão cansada de Leo, que diferia de seu habitual vigor, parecia que ele estava exausto, quase como se estivesse com sua energia drenada. Se não estivesse tão cansado, provavelmente não teria adormecido na banheira.Com um suspiro, Ana reprimiu o desejo de retrucar. Afinal, ela logo iria embora, então poderia tolerar a teimosia dele mais uma vez. Pegando a toalha, Ana olhou para Leo e disse:- Se você não sentar, como vou secar seu cabelo?Dada a estatura majestosa de Leo, era evidente que ela não poderia permanecer de pé sobre a cama com a mão graciosamente erguida para secar seus longos e sedosos cabelos. Com um olhar de surpresa marcando seu rosto, Leo observou Ana, aguardando com uma ponta de ansiedade que ela inventasse alguma desculpa para recusar seu pedido. Contudo, para sua surpresa, Ana concordou prontamente,
Leo olhou para ela.- Ainda não vai dormir?Ana, tentando ser corajosa, respondeu e se deitou na cama, mantendo a maior distância possível de Leo.Mas, no momento seguinte, o corpo do homem se aproximou, e Ana ficou tensa. Ela estava prestes a dizer algo quando a mão quente de Leo pousou sobre seu abdômen.O calor suave, passando pelo tecido do pijama até sua pele, trazia uma sensação tranquilizadora.- Tudo bem, durma. - Disse Leo, com voz suave.Ana ficou surpresa. Ela pensou que Leo se aproximava com outras intenções, mas ele só disse aquelas palavras.- Se você ainda se sentir mal amanhã, chame a Solange. Veja se deve tomar algum remédio ou beber água com açúcar mascavo. É só falar com ela. - Leo falou baixinho, abraçando Ana e inalando seu perfume, o sono começou a dominá-lo.Assim, sem nenhum outro pensamento impróprio, ele só queria abraçá-la e ter uma boa noite de sono.Ana percebeu, com uma ponta de surpresa delicada, que Leo havia interpretado erroneamente algo. Mas, em seu í
Ao ver que Ana concordou, Solange entregou-lhe um comprimido branco.- Espere até o Sr. Leo voltar à noite, e coloque este comprimido na água que ele vai beber. Garanto que ele ficará inconsciente por uma noite inteira, evitando muitos problemas. Recentemente, o Sr. Leo baixou bastante a guarda em relação a você. Acho que você com certeza encontrará uma oportunidade de colocar o medicamento.- Dar um remédio ao Leo? - Ana perguntou, nervosa. Ela nunca tinha feito algo assim.- Com tantas pessoas vigiando você, se fugir, o Sr. Leo definitivamente perceberá que algo está errado. Mesmo a Sra. Mariana não poderia enganar todos sob o olhar do Sr. Leo, e ainda tem sua mãe. A situação dela é especial. Sem tempo suficiente, se o Sr. Leo aparecer, você pode nunca mais ter a chance de escapar.A análise de Solange fazia sentido, então Ana concordou com a cabeça.- Quanto tempo esse remédio o deixará inconsciente? - Perguntou Ana.- Cerca de doze horas. Nesse momento, direi aos outros que o Sr. L
O tempo passou rapidamente e logo já era noite. Leo voltou para casa e foi diretamente para o escritório, enquanto Ana foi à cozinha preparar um café.Com cuidado, ela dissolveu um comprimido na água quente e, seguindo o gosto de Leo, acrescentou pó de café e leite antes de levar a bebida ao escritório.Ana bateu levemente na porta e ouviu a voz de Leo de dentro.- Entre.Ana entrou com o café, vendo Leo concentrado nos documentos. Desde que voltou para o país, ele estava sempre ocupado assim.- Trouxe café.Ela disse, sem mudar a expressão, colocando o café ao lado de Leo.Leo, pensando que era uma das empregadas trazendo o café, ficou surpreso ao ouvir a voz de Ana.- Foi você quem fez?Ana, com um rosto inexpressivo, assentiu levemente.Leo sorriu e provou um gole.- Por que colocou leite?Ele franziu a testa levemente. Normalmente, preferia café amargo, sem açúcar ou leite, que o deixava mais alerta.- Café puro é muito forte para o estômago, é melhor equilibrar com um pouco de lei
Depois de pedir desculpas, Ana começou a tirar as roupas da mulher e vestiu ela com seu próprio pijama.Depois de trocar as roupas, ela colocou uma máscara e uma peruca preparada. À primeira vista, era difícil reconhecê-la. Ana então saiu lentamente.Solange deu uma olhada e, achando que não havia falhas, saiu com ela.- Ela não está se sentindo bem, deve ser gripe. Não podemos deixar que Sr. Leo se contagie. Vou levá-la ao hospital para ver.Seguindo o plano que havia pensado anteriormente, Solange conseguiu sair da mansão com Ana sem problemas.Do lado de fora, o carro que Mariana havia arranjado já estava esperando por elas.Ana rapidamente olhou para Solange.- Eu já saí. E minha mãe?- Não se preocupe, sua mãe chegará ao aeroporto antes de você. Tudo já está arranjado.Esta resposta aliviou Ana, que entrou no carro cooperativamente.Sentada confortavelmente no carro, quando o veículo começou a deslizar suavemente, Ana olhou para trás, observando o prédio se tornar uma pequena silh
Ana sabia que pular do carro não era a melhor das opções, mas, por algum motivo, sentia perigo em cada movimento do motorista. Era um instinto, avisando ela de que, se não fugisse, certamente morreria.Depois de saltar ágil e destemidamente do carro em movimento, Ana rolou no chão, sua pele delicadamente se friccionando contra o áspero e impiedoso asfalto, fazendo o sangue brotar em contraste vívido. Deveria ser uma dor lancinante e insuportável, mas, sob a tensão fervilhante e intensa daquele momento, ela estranhamente não sentia nada além de uma vaga e distante sensação. Naquele instante crucial, suas preocupações eram outras, correndo desesperadamente para trás, seus olhos ávidos buscando um refúgio, um lugar para se ocultar da ameaça iminente.O motorista, surpreendido e momentaneamente atônito com a atitude impetuosa e inesperada de Ana de pular do veículo, demorou precioso segundos para reagir. Contudo, logo se recuperou, parando o carro bruscamente, com uma manobra abrupta e ini
Mas logo ele se acalmou. Já que Ana havia pulado, ficar irritado não mudaria nada. Com aquela altura, mesmo que Ana sobrevivesse por sorte, certamente se machucaria. Era impossível para uma mulher fraca subir de volta por uma encosta tão íngreme, especialmente porque Ana já estava ferida. Assim, parecia que Ana provavelmente não tinha chance de sobreviver, o que não era muito diferente de se ele tivesse agido pessoalmente.O assassino, com uma mente astuta e envolto em pensamentos sinistros, ponderou sua situação e, gradualmente, uma calma fria se apoderou dele. O plano original de encenar um acidente de carro, agora, parecia um esquema distante e impraticável. Após refletir por um instante, envolto em sua maquinação, ele conduziu o carro até o local exato onde Ana havia tombado. Com uma frieza calculista, antes de o veículo despencar no abismo, ele saltou, escapando por um triz. O carro, mantendo sua inércia mesmo sem uma aceleração adicional, rompeu a barreira de proteção e caiu no v