Zandra Dellucci estava parada em um canto trocando mensagens com seu namorado quando ouviu risos e ergueu a cabeça, olhando na direção do som. O dono do riso era ninguém mais ninguém menos que Duke Benson. Zandra sorriu, mordendo o lábio e digitou uma última mensagem antes de desligar o celular e guardá-lo no bolso de sua calça. Ela caminhou com confiança até o ruivo e disse-lhe:
—Oi, Duke? Não sabia que tinha voltado.Quando a viu, Duke ficou feliz de reencontrá-la e alguns flashes de seu último encontro com ela lhe vieram a mente: Muita bebida, dança e uma noite intensa de paixão. Ela fora de longe, a melhor noite dele.—Me desculpe se não te liguei, mas eu perdi seu número. — Duke disse.—Não, eu acho que não te dei meu número. — Zandra disse, enrolando as pontas do cabelo castanho claro nos dedos.Ashley alternou o olhar entre Duke e Zandra, entendendo o que estava acontecendo ali e achou melhor se afastar. Duke não notou quando ela se foi.—É mesmo? Isso expliAmbar estava acordada quando Alex e Juno voltaram para a casa. Juno tomou água e foi direto para o quarto, muito cansada. Alex notou pela cara de Ambar que a morena precisava conversar com ela, por isso, ficou com a desculpa de fazer um chá.—O que aconteceu? — Alex perguntou a Ambar quando as duas ficaram a sós.—O Killian seguiu a Neelam. Quando eu saí do banheiro do pub, ele estava falando com ela. — Ambar disse.—Esse cara não desiste. — Alex disse com raiva. — Acho que ele precisa de uma lição.—Eu falei com a Neelam, aconselhei ela a ir embora de cidade se ele continuar a perseguindo assim, antes que o pior aconteça. — Ambar disse.—É como o Zen disse... Ele só vai parar quando raptar a Neelam. Não podemos deixar isso acontecer, ou o chefe ficará furioso. — Alex disse.—Você tem alguma id
Glaretown, Maine (E.U.A) 1997 Parada em frente ao espelho, Neelam encarava a si mesma, feliz por seu uniforme novo ter lhe servido. Ela sofrera nas férias para perder peso e agora estava convencida de que, diferente de como fora em seu colégio anterior, ela não chamaria a atenção por causa de sua aparência. — Killian colocou uma pasta diante de Neelam e disse-lhe:— Essa é a lista de ausências do Duke. Convença-o a assinar? Devo te alertar, porém, que não será nada fácil convencê-lo a assinar, devido a seu comportamento hostil, mas este será seu desafio… Se aceitar, claro.— Eu não sei se dever2. Trato com o diabo
Duke surpreendeu Neelam quando ela deixava o colégio.— Eu não acredito que ia embora sem se despedir de mim. Que coisa feia!— O que você quer? — Neelam se virou, se certificando que Gillian não estava por perto
Neelam acompanhou os irmãos Maldonado até o táxi quando eles foram embora. Até que aquela noite havia sido agradável e Neelam gostou de conhecer Juno, mesmo ela sendo um pouco sombria. Neelam se virou para voltar para a sua casa quando ouviu um assobio. Se voltou na direção de onde ouvira o som que Mikaela foi até o quarto de sua filha e abriu a porta, encontrando a garota sentada na cama, escrevendo.— Neelam? Pode me fazer um favor?— Sim, mãe. Qual? — Neelam fechou seu caderno, o colocando de lado.— 5. O diabo mora ao lado
O apartamento onde Kendall vivia com sua família, não era tão pequeno como Juno descreveu. Era maior que a casa de Neelam. Uma cobertura luxuosa com a melhor vista da cidade. O pai de Kendall devia ganhar muito bem para eles viverem de forma tão confortável, imaginou Neelam.
Neelam esqueceu de ligar o despertador e perdeu o horário de ir para o colégio. Sua mãe não a despertou quando saiu para ir ao trabalho porque normalmente Neelam costumava acordar sozinha. Duke contava com as respostas do exercício que ela faria por ele, e acabou se dando mal quando ela não apareceu.— Mas que droga! — Duke resmungou. — Espero que ela não invente de faltar amanhã também porque preciso entregar aquele maldito trabalho para aquela professora chata.
Último capítulo