Gustavo
No dia seguinte…
— Fala, Jacob! — ralho com um resmungo mal-humorado assim que atendo o idiota que insiste em me ligar pela madrugada.
— Que droga, Peterson, onde você está? — Ele rosna impaciente do outro lado da linha, me deixando confuso. No ato, me sento no colchão e após respirar fundo tento me situar.
— Estou no Palace, por quê?
Ele bufa em resposta.
— Porque temos um voo em menos de uma hora, senhor Peterson e você está com uma puta na sua cama? — reclama.
Merda!
Me dou conta de que o dia já amanheceu. Contudo, algumas cenas de Vitória deitada na minha cama e debaixo de mim preenchem a minha mente e instantemente sorrio como a porra de um pervertido que sou.
Droga!
Agora vinha a parte mais difícil, aquela que eu digo para a garota que isso não voltará a acontecer
Gustavo— Fico feliz que tenha gostado do prédio, Senhor Peterson, mas não estou disposta a abaixar o valor. É pegar ou largar. — Daphne praticamente cantarola na chamada de vídeo, lançando-me olhar determinado, porém, tem um sorriso sabichão nos lábios grossos pintados de vermelho.— Ora vamos, Senhorita Smith, não podemos definir isso através de uma chamada como essa. Que tal um jantar essa noite?— Pensei que era um homem extremamente ocupado.— E sou, mas não posso perder uma oportunidade como essa. — Jogo-lhe um duplo sentido que ela me retribui com outro sorriso.— Ok, nos encontramos às vinte horas no Etta’s Grill. Gostaria de conhecer melhor esse seu poder de persuasão.— Combinado!Seguro um sorriso safado.Garanto que você não vai se arrepender.
Gustavo— Ah, não Senhor! — A mulher parece se estremecer. Contudo, ela se afasta e sai rapidamente da sala.Sorrio meneando a cabeça.Anne Müller é realmente uma mulher linda e jovial. Ela está começando a sua carreira agora, é estudante de psicologia e trabalha na Peterson para pagar sua faculdade. Entretanto, desde que assumi a empresa percebi os seus olhares famintos em cima de mim. Contudo, duas coisas me mantêm com as mãos longe daquele corpo maravilhoso. Uma, ela é minha secretária e eu não misturo negócios com prazer. Com exceção da Vitória Andrada, porque o tesão que aquela mulher me fez sentir já estava me tirando o sono. A segunda coisa é… alguém bate na porta interrompendo os meus pensamentos.— Entre! — peço sem saber quem é. Janet, uma Senhora de aproximadamente
Tuca— Aaaah!Um gemido manhoso escapa da minha boca quando encaro o dia chuvoso lá fora. Céus, eu estou tão quentinha debaixo desse edredom, que não é justo ter que sair de debaixo dele, só para ir até a empresa pegar o maldito arquivo da Volvery. Quem manda ser lerda ao ponto de se esquecer do seu trabalho? Minha consciência rosna presunçosa dentro dos meus ouvidos.Preguiçosamente me arrasto para fora da minha cama, sentindo cada pelo do meu corpo se arrepiar e corro para debaixo das cobertas outra vez. A porta do meu quarto se abre no instante seguinte e Mirela passa por ela vestida com um pijama de mangas compridas e com um cobertor grosso cobrindo as suas costas, e cabeça. Ela me lança um sorriso amarelo e isso é bem significativo para mim. Assim que se aproxima, ela entra de baixo do meu edredom e eu solto um grito agudo, quando sinto as pontas geladas dos dedos dos seus pés me tocar.— Bom dia! — diz se aconchegando em mim e a abraço.— Bom dia para você também! O que faz for
Tuca— É isso? Você não vai mais parar de rir das desgraças alheias? — Gustavo resmunga irritado. É exatamente isso. Pelo menos por alguns minutinhos eu preciso ter a minha farrinha particular. Penso malcriada. O gostinho de ver a sua crista abaixada e de não encontrar nem um resquício da sua arrogância e ousadia de macho alfa é comparável um delicioso bombom de chocolate com um maravilhoso recheio de avelã, ou a uma vantajosa fatia de torta de chocolate com uma grossa camada de prestígio, e alguns MM’s por cima. E acredite, eu sou tarada nessas gostosuras. Então não, não vou deixar de saboreá-la de forma alguma.— Ok!Respirei fundo, passando a mão pelo meu abdome que não para de doer, devido à crise de risos que estou tentando conter. E devo dizer que essa é uma missão quase impossível, pois quando os meus olhos teimosos resolvem descer e encarar aquela perfeição volumosa dentro de sua calça a vontade de rir vem com toda outra vez.— Por que acha que o enfeiticei, Senhor Peterson?
Tuca— Vem, Fofinha, me devora inteiro!Mordo o meu lábio, reprimindo um sorriso sacana e vou para cima do colchão, engatinhando sobre o seu corpo e o monto, tomando a sua boca na sequência. Suas mãos deslizam pelas minhas costas e seguem para direções diferentes. Uma se apossa do meu seio e a outra aperta a minha bunda, deixando uma tapa gostosa no mesmo instante. Instigada, começo a rebolar em cima da sua ereção, fazendo esse homem rugir feroz feito um leão furioso e com um movimento rápido demais, ele muda a nossa posição, porém, a sua boca faminta não deixa a minha.— Me desculpe, Fofinha, mas preciso muito disso agora! — Ele rosna e eu abro os olhos, entregando-me aos prazeres que esse homem me dá.***Horas depois…Abro os meus olhos encontrando um céu alaranjado de fim de tarde.
TucaAlguns dias…Entrar na Insids em plena segunda-feira foi como desfilar em uma passarela, pois além de ser o centro das atenções, ainda tinha o fator Gustavo Peterson que ocupou a minha cama durante todo o final de semana e as coisas libidinosas… digo, maravilhosas que fizemos não me saem da minha cabeça. Isso quer dizer que vez ou outra me peguei suspirando, rindo à toa ou me abanando em pleno escritório.Quem imaginaria isso? Focar nas contas que precisavam serem administradas e criar propagandas não está sendo muito fácil, visto que não consigo sair da primeira página, pois algumas cenas de nós dois se projetaram bem ali no meio das letras negras. Frustrada, empurro a pasta para o centro da mesa, largo a caneta de qualquer jeito e me encosto no encosto da cadeira, soltando uma respiração sonora.&
Tuca— O representante da Star'Books já está te aguardando na sala como me pediu. — Sidney avisa assim que entra na minha sala. Portanto, respiro fundo, ajeitando alguns vincos na minha saia e após segurar as pastas vou direto para a sala. E para minha surpresa encontro July Dibrian sentada em uma cadeira e de costas para porta. Observo atentamente os cabelos curtos, com um toque de luzes em algumas mechas, a pele clara se destacando no vestido escuro de alcinhas e penso voltar.Não, não seja covarde, Vitória! Rosno mentalmente, forçando-me a entrar. Contudo, bato a porta para chamar a sua atenção.— Boa tarde, Senhora Dibrian! — falo com um tom seco, enquanto caminho para o outro lado da mesa.— Boa tarde, Vitória! — Ela fica de pé, me estendendo uma mão que eu ignoro, acomodando-me em uma cadeira logo em seguida. &nbs
Tuca— Que merda vocês pensam que estão fazendo? — rosno assim que adentro a sala de criação e encontro Mel, David e Meg em uma guerra de bolinhas de papel. Contudo, seguro uma boa risada, a final, preciso que ser a adulta dessa equipe ou tudo vai por água abaixo.— Estamos testando o efeito da Star’Books. — O malandro do David responde com desdém.— Pensamos em algo como alguns bagunceiros dentro de uma biblioteca. — Mel explica. Entretanto, encaro os três completamente incrédula.— Vocês estão brincando comigo, não é? — ralho.— É claro que estamos! — Meg retruca arrancando algumas risadas divertidas, mas me sinto aliviadas.Ufa, por um instante pensei que eles haviam voltado ao jardim da infância!— Mas não vou mentir, esse Alec bem que merecia algo des