30. Infiltrado, parte um

O bar estava incrivelmente lotado.

Devidamente disfarçado, fazendo de tudo para não chamar atenção indesejada, Maxmilian bebia um copo de uísque (que estava horrível, mas ele não podia reclamar) ao lado de um suposto desconhecido.

Os homens e mulheres que entravam ali, em sua maioria tatuados e carrancudos, mal olhavam nos olhos um do outro. Calados, apenas pediam sua dose diária de qualquer que fosse a bebida e depois olhavam para os lados, reparando em todos que saíam ou entravam.

Um homem quase tropeçou no pé de Maxmilian, mas sabiamente ele recuou até a parede para evitar o trombo no desavisado. O desconhecido sorriu.

“Até que você parece bem”, murmurou ele.

“Pareço? Acho que é o hábito.”

O estranho ri.

“Aparentemente é um mal de família.”

Aquilo poderia querer dizer qualquer coisa. Max ergue uma sobrancelha.

“E então? Quando vou vê-lo? Já estamos aqui há quase duas horas.”

“Guarde sua impaciência pra você. Nós não te chamaríamos aqui à toa.”

Resignado, tudo o que o empresário faz
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