– Você não precisava me deixar aqui. – Olhei ao redor e sorri para algumas pessoas que passavam por nós.– Eu só queria ter certeza de que você ficaria segura. – Daniel olhou a hora em seu pulso.– Daniel, estamos em frente à sala do Jeff! – Falei entre dente. – Estou dentro da sua empresa. Tem como ficar mais segura do que isso?Ele deu de ombros.– Não queria arriscar.Daniel me rouba um beijo rápido fazendo ficar envergonhada e ele sorriu logo em seguida, piscando para mim.– Tenha um bom trabalho e nada de ir para um bar no meio do expediente. – Revirei os olhos mais uma vez roubou um beijo meu.– Daniel!– Continua revirando os olhos e logo, logo teremos uma plateia para o beijo de cinema que daria em você. – Ameaçou.Estreitei os olhos em sua direção.– Parece que acordou animado hoje, Sr. Hart.Daniel ficou sério e eu sorri. Com seu típico terno preto e feito sob medida Daniel está devidamente arrumado e pronto para mais um dia de trabalho não se nada tivesse acontecido. É clar
Corria pelos corredores da MecHa, quase afundei o botão para chamar o elevador. Todos me olhavam sem entender o motivo da minha correria, apenas as secretarias de Daniel. Elas me avisaram que Daniele estava a caminho do estacionamento, porque tinha um compromisso fora da empresa.O elevador parecia mais lendo que o normal. Batia com o meu pé respetivamente e notei que isso incomodava as pessoas que estavam dividindo o mesmo ambiente que eu. Não me importei! Era o que me acalmava no momento. Tem dois elevadores para o estacionamento, Daniel estava em um e bem mais adiantado que eu. A cada andar que parava sentia vontade de matar um.Quase tropeçando em meus próprios pés segurei os papeis com força em minhas mãos e consegui sair daquele elevador. Olhei de um lado para o outro, lembrando onde Daniel havia estacionado o carro. Corri mais uma vez e gritei Daniel ao vê-lo se aproximar do carro com seus seguranças. Daniel se virar surpreso por me ver ali, ofegante me aproximo dele.– Preciso
P.V. Daniel HartAo abrir a porta de casa era como se o peso do cansaço do dia de hoje fosse maior ainda ao perceber que faltava tão pouco para poder deitar em minha cama. Fechei a porta atrás de mim, o click da fechadura chamou atenção da Melinda que estava sentada no chão com a Matilde. Ao me ver ela se levantou e veio correndo até mim, abraçando as minhas pernas acariciei a sua cabeça, bagunçando seu cabelo. Ela riu.– Você sempre demora para voltar? – Melinda se afastou um pouco, mas sempre me olhando com atenção.– Às vezes.Hoje tive mais dor de cabeça, não tive muitos problemas, mas a conversa se desenrolou de um jeito positivo. Além de terem recebido a notícia de que pegaram mais um dos homens que levaram a Layla para aquele hotel e sabem quem foi que liberou a entrada deles compactuando com o crime. – Deixa te ajudar. – Melinda pegou a minha pasta, abraçando contra seu corpo.A pequena caminho até o sofá mais próximo deixando a pasta de lado. Matilde olhava a cena, sorrindo.
P.V. Daniel HartColoquei a ligação no viva voz.– Oi, amor. – Layla atendeu no segundo toque.– Boa noite, meu amor. Posso saber o que faz nesse exato momento?Cathleen que está mais próxima agora revirou os olhos e cruzou seus braços. Estou enrolando de propósito e ela sabe, minha mãe me conhece perfeitamente.– Estou arrumando a cama para dormir. Elijah acabou de sair daqui.– Ah, é? – Não gostei muito de saber. Com o olhar severo de Cathleen teria que deixar esse assunto para depois. – Depois falamos sobre isso. Amor, lembra dos papéis que você me pediu para assinar hoje à tarde?Ouvir um silêncio do outro lado da linha.– Sim. – Essa foi a única resposta.– Então, meu amor, estou em um momento desagradável com a sua sogra. – tenho a certeza de que Layla gostaria de abrir um buraco no chão e enfiar a cabeça. – Porque ela descobriu primeiro do que eu do que se tratava os papéis e ela não acreditou em mim quando disse que não sabia de nada. Ah, a ligação está no viva voz e seus sogr
P.V. Layla BarrettA estranha vontade de chorar ao ver Elijah foi embora dissipou rapidamente quando me lembrei dos papéis que Daniel assinou mais cedo. Rapidamente, expliquei o motivo inesperado do casamento, evitando assim qualquer conflito com Cathleen. Deixei claro que Daniel não leu os papéis por escolha própria, e ele teve a audácia de desligar a ligação. Estou curiosa para saber o que está acontecendo naquela casa.Mas também não seria louca de ligar para saber. De um jeito ou de outro saberia e se for algo ruim posso esperar até amanhã.Após um banho demorado, tentei evitar pensar em Elijah. Desejava que ele ficasse, não sabia como abordá-lo. Ainda não éramos os melhores irmãos do mundo, mas não queria que nossa relação acabasse tão cedo. Caminhei pelo apartamento indo até o saco de ração de Apolo. Meu bebê me acompanhou por todo o percurso. Olhei para ele.– Por que você não pediu para que ele ficasse? – Apolo sentou. – Não me olha com essa cara, sei que gostou dele. Não vai
Pensei que Melinda fosse demorar a se acostumar conosco. A menina de longos cabelos negros estava sentada no chão com Daniel sentado no sofá tentando pentear o cabelo dela. Melinda Estava dando bolo escondido para Apolo e ao ser pega no flagra acabou se sujando toda com um pedaço de bolo que ainda estava em suas mãos. Então foi preciso de outro banho e mesmo sendo mulher entendo toda a experiência de cuidado, agora com uma criança parecia algo impossível.Fiz todo um discurso convencendo Daniel a arrumar o cabelo dela, mas agora estou me arrependendo amargamente. As expressões do seu rosto pareciam de dor e não uma simples careta por não estar conseguindo amarrar o cabelo dela.– Ah, quer saber? – tirou a presilha do cabelo da Melinda e deixou ao seu lado no sofá. – Deixa solto mesmo. Li em algum lugar que dormir com cabelo preso no outro dia amanhece careca.Melinda arregalou os olhos e olhou para ele. Bati com a mão contra a testa não acreditando que o Daniel falou isso.– Melinda,
Hoje de manhã deixamos Melinda na casa do Daniel com o Apolo, e seguimos para a delegacia, onde dei o meu depoimento sobre o que havia acontecido naquele dia no bar e sobre a visita da Beatrice Cameron no meu ateliê. Elijah já havia dado o seu depoimento e só estava na cidade no momento, porque está em contato com um fornecedor. Os Cameron pareciam estar ocupados procurando um novo lugar para morar, havia um novo comprador para o condomínio onde morava e pediu a casa. Com o resto do tempo da parte da manhã que me restou decidi não ir para a empresa de Daniel. Vou direto para sua casa, pegar a Melinda e ir comprar as coisas do seu quarto e mais roupas. – Toma. – Daniel me entregou um cartão preto. Arregalei os olhos vendo o meu nome no cartão. O famoso cartão Black sem limites. – Gente, esse cartão é um sonho de qualquer mulher. – Comentei, gostando do designer do cartão. Daniel negou com a cabeça e entregou outro cartão. – Ei, até ela terá? Não acha que é um pouco nova para ter um
“Você desligou a chamada só porque não gostei do vestido?” – Daniel.Não respondi e bloqueei o celular. Não se deve brincar com os sentimentos de uma mãe de primeira viagem.– Está linda! – Vou tela segura em seu braço fazendo ela rodar. – Mas experimenta o outro.Fiz uma careta, não deixarei usar qualquer coisa. Não gostei desses detalhes rosas. Com o passar do tempo percebi Melinda se soltando mais comigo, a parte boa que em nenhum momento perguntou pelo Daniel mesmo quando ouviu a voz dele na chamada. Estamos na praça de alimentação, compramos a parte decorativa para o quarto e algumas roupas. Fizemos o pedido do lanche e aproveitei esse momento para pegar o meu celular e responder alguns