Jenny
— Jenny, vai ficar tudo bem! — Lara fala minutos depois, quando estamos dentro de um táxi seguindo uma ambulância, que tem urgência em chegar no hospital. — Você está sentindo alguma coisa? — Ela procura saber como uma boa profissional.
— A minha cabeça dói. — Levo uma mão para atrás da minha cabeça e quando a tiro, percebo os meus dedos sujos de sangue.
— Deve ter sido quando caiu. Você deve ter batido a cabeça. — Balanço a cabeça em concordância.
— A Amber?
— Fique calma, eles estão cuidando dela. — Não demora para adentrarmos o hospital e Lara me leva direto para a enfermaria. Faço menção de sair da maca. Eu preciso ter notícias da minha amiga. Preciso saber que ela está bem. Por favor, Deus, não a tire de mim! Rogo menta
CrisMinutos antes do tiro…— Oi, Vick! — falo com entusiasmo assim que atendo a ligação da minha irmã. — Ne conte, como você está e como estão as coisas aí no Brasil?—Estamos morrendo de saudades suas, irmão, mas estamos todos bem. Faz tempo que você não liga e por isso pensei em te ligar… — Ela faz uma pausa estranha e logo fico intrigado. — Eu estive me perguntando se você se acertou com a Jenny? — Sorrio amplamente.— Estamos bem!— Ai que bom!— Isso quer dizer que vocês estão em uma espécie de lua de mel? — Rio do seu comentário.— Quase isso! — A escuto vibrar do outro lado da linha. — Você precisa vê-la, Vick. A Jenny está mais amadurecida e mais segura de si. E eu estou muito orgulhoso dela
Cris— Eu já disse, ela está bem!— Então me explica essa história de tentativa de assassinato e me diz de uma vez o que aconteceu, merda! — grito agitado e nervoso.— Venha para minha sala. — John pede me deixando aturdido. — Você precisa saber o que está acontecendo antes de ir vê-la.Puxo uma respiração exasperada quando John começa a falar os detalhes sobre a tentativa de assassinato em frente ao Pub, e quando ele menciona a Amber ficou sem chão.— Aquela mulher louca tentou matar a Jenny? — rosno me levantando da cadeira.— Teodoro conseguiu contê-la.— A Lara, mas como?— Parece que a garota pratica defesa pessoal ou algo assim, e quando a mulher pensou em fugir ela viu uma oportunidade, e conseguiu detê-la.Levo as mãos para os cabelos, puxando o ar algumas
Cris— Ei, onde pensa que vai assim sozinha? — resmungo, quando assim que estaciono o carro, Jenny se livra do cinto de segurança e sai do veículo imediatamente. Saio logo em seguida e a faço parar de frente para mim, para olhar dentro dos meus olhos. — Jenny eu já disse, estou com você e vou ficar com você.— Eu sei, é que… eu quero muito isso, Cris. — Deus, vejo tanto desespero em suas retinas, mas vejo determinação também. — Eu quero muito que ela pague, entende?— Acredite, eu entendo e também quero isso. Então se é para ferrar com a vida da Rachel, vamos fazer isso juntos, ok? — sugiro. Ela parece se desarmar e assentindo, me abraça. A aperto nos meus braços por alguns instantes, aspirando o seu cheiro sem qualquer pressa, beijando o topo da sua cabeça em seguida.— Me desculpe! — Minha namorada sussurra e levo a minha mão para o seu queixo, fazendo-a erguer a cabeça novamente.— Não precisa pedir desculpas, Tempestade. Eu te amo muito, só não esquece disso. — Minha garota abre u
Cris— Sinta o meu toque, querida! — sussurro enquanto deixo uma suave trilha de minúsculos beijos, espalhados por toda a sua pele. — Sinta, o quanto você é importante para mim — falo baixinho e arrastado, deslizando as portas dos meus dedos pelo seu corpo ávido e morno, sentindo seus pelos eriçados por causa dos meus carinhos.— Ah! — Ela solta uma lufada de ar pela boca, fechando os seus olhos tão apertados quanto pode, jogando a sua cabeça para trás e eu sei, que ela está embebida com cada gesto meu.Eu queria poder devorá-la, fazê-la gritar com o meu prazer, levar o seu corpo ao extremo, mas não. Hoje não. Hoje eu só quero amá-la, venerá-la e adorá-la como ela merece. Hoje apenas ela importa aqui e agora. Portanto, me afasto só um pouco para olhar nos seus olhos pesados de desejos e procuro por algo que me faça parar, mas não encontro nada. Portanto, volto a beijá-la calidamente, começando pelo seu rosto, descendo pouco a pouco até chegar na sua boca, pescoço, colo e seios, reinic
Cris — E eu vou mover o mundo para manter Rachel presa na cadeia. — Ok, agora estou bem surpreso. — E vou ferrar com a vida da Ashley. — Ela range entre dentes. E Deus, vejo tanta raiva nos seus olhos, ódio na verdade e confesso que tenho medo de que toda essa merda mude a minha pequena de um jeito irreversível. — Jenny… — Aproximo-me cauteloso e a puxo para os meus braços, beijando levemente os seus lábios. — Eu tenho feito de tudo para mantê-la bem e confortável. — Eu sei e sou muito grata por isso. — Não precisa me agradecer, faço porque te amo. Mas eu gostaria de fazer um pedido. — Um pedido? — Meneio a cabeça em confirmação. — Me peça o que você quiser. — Quero vá ao hospital, mas não para trabalhar. — Cris… — Só me escute um pouco. — Levo o meu indicador a sua boca, fazendo-a se calar. — Visite a sua amiga e resolva o que tem que resolver. — Mas? — Saia um pouco com a Vick, se distraia um pouco. — Cris, eu não… — Por favor, Jenny você precisa disso! — insisto. Ela me
Jenny— Ainda não agradeci o que você fez por mim — falo assim que entro elevador HMS na companhia de Lara. Ela me lança um sorriso amigável.— Não precisa me agradecer, Jenny. Mas, eu não entendi, qual é o lance daquela louca? Porque ela fez aquilo com a Amber?Puxo a respiração. As portas se abrem e logo seguimos pelo largo corredor.— O tiro não era para Amber. — Ela me fita curiosa. — Era para mim.— O que?! — Lara parece estarrecida. — Por que ela faria isso com você?— É uma longa história e quem sabe um dia eu te conte tudo.— Claro, mas se quer um conselho, você deveria fazer defesa pessoal, sabe? O meu irmão tem uma academia onde treino há algum tempo.— Sério?—Sim, dá uma passadinha por lá qualquer dia desses. Se você gostar te dou uma forcinha. — Rio.— Agora está explicado a voadora que você deu em Rachel. — Brinco. Contudo, quando paramos na frente da porta da UTI, respiro fundo.— Como ela passou a madrugada? — Procuro saber.— Nada mudou, mas o doutor Ryan disse que el
Jenny— Jennifer?— Você está me dizer que o meu pai traía a minha mãe? — pergunto em choque.— Na simplicidade das palavras, sim. — Volto a me sentar.— Definitivamente eu não o reconheço — resmungo. — O que mais esse homem escondeu de mim todo esse tempo? — rosno, dessa vez irritada. — Se ele convivia com essa tal... Lauren, por que não se casou com ela ao invés de se casar com aquela louca e ambiciosa da Rachel? — questiono.— Porque a Lauren morreu no parto da filha, Jennifer. A Amber foi criada por uma tia. A Senhora Anne Parker. — Levo uma mão a boca sufocando um grunhido.Estou pasma, completamente estupefata e inteiramente embasbacada. E juro que não sei dizer essa uma boa ou má notícia.Espera…— Amber sabe que somos irmãs? — inquiro voltando a encará-lo.— Confesso que não sei. Só sei que o seu pai manteve tudo no mais completo sigilo, tanto pra você quanto pra ela. Devo dizer que me surpreendi quando soube do ocorrido e fiquei ainda mais surpreso quando vi que a vítima era
Jenny— Vamos para o shopping, chega de estresses por hoje, certo?Minha cunhada fala, ligando o motor do carro e não demora para adentramos um shopping lotado. Contudo, estou andando a esmo e cada vez mais perdida nos pensamentos, enquanto ela não para de falar. Juro que a sua empolgação não é capaz de me atingir e que não estou ouvindo uma palavra sequer que sai da sua boca. A verdade, é que estou me sentindo cansada e completamente sem ânimo, mas Vick é uma festa de entusiasmo e não tenho coragem de acabar com a sua alegria.Penso em Cris e me pergunto se ele já chegou em casa. Penso em ligar para ele e no ato, tiro o celular da bolsa. Contudo, fico frustrada ao perceber que ele descarregou.— Vick, será que não já chega? — ralho saindo de mais uma loja. — Você já comprou quase todo o shopping.— Você está certa, mas… eu preciso comprar só mais uma coisinha — retruca pensativa.Bufo mentalmente.— Será que eu posso te esperar na praça de alimentação? — Vick revira os olhos, achando