Jenny— Você quer ajuda com as malas? — Amber pergunta colocando a cabeça na brecha da porta que acabara de abrir.— Sim, o Cris está demorando.— Não se preocupe, o Adam está vindo com ele. — Ela solta um suspiro e olha para os quatro cantos do cômodo. — Temos muitas lembranças boas daqui, não é?— Algumas. — Sorrio. — As melhores são as maratonas de séries com sorvete e pipocas. — Ela abre um sorriso amplo.— Quer saber? Eu vou sentir falta desse lugar.— Fale por si, estou começando a minha vida de verdade agora. Eu só quero apagar o passado e viver o meu presente com o meu marido lindo.— Lindo não! Sexy, gostoso e…— Ei, você está falando do meu marido, sabe disso, não é? — O som da sua risada se espalha pelo ar.— Relaxe, Jennifer Ávila eu tenho o meu Doutor A. — Arqueio as sobrancelhas.— Doutor A? Meu Deus, quando você se tornou essa pessoa tão besta?— Besta não, apaixonada!— Quem te viu, quem te ver, Amber Clive Parker!— Amo esse sobrenome!— Como eu disse, besta! — Rimos.
JennyAlgumas semanas…— Cris Ávila, que bom que você veio! — Jonh fala assim que nos atende na porta da sua casa.E que casa! Penso observando os detalhes do casarão luxuoso.— Jennifer, feliz natal!— Feliz natal. Jonh! — O cumprimento calidamente, abrindo um sorriso em seguida.— Essa é a minha linda esposa Sara!— Sejam bem-vindos! — A elegante mulher diz nos cumprimentando.— Obrigada!— Vamos, entrem, todos já estão aqui.Assim que passamos pelo elegante hall avisto Amber e alguns colegas de trabalho.— Uau, irmã você está linda! — Ela cantarola segurando a sua alegria esfuziante.— Você também, está arrasando! — falo, cumprimentando-a com um abraço demorado.Minutos depois, alguns garçons se espalham pela aglomeração, servindo algumas bebidas e canapés. O cheiro chega a embrulhar o estômago e eu prefiro não comer o salgadinho. Entretanto, alguém surge na entrada da casa deixando-me completamente estarrecida e um toque da Amber na minha lateral me diz que ela está tendo a mesma
Jenny— Satisfeita? Você destruiu a única coisa boa que estava acontecendo na minha vida. — Ashley resmunga irritada adentrando o cômodo. Contudo, ela respira fundo, parece frustrada, transtornada. — Jenny, eu… — A faço se calar quando ergo a palma da minha mão e audaciosamente dou um passo na sua direção, olhando-a dentro dos seus olhos.— Para você, eu sou a Senhora Ávila. — Ela balbucia, mas eu continuo. — Você não tem o direito de ter intimidade comigo e nem mesmo de me dirigir a palavra.— Pelo amor de Deus, eu estou tentando sobreviver nesse mundo. Eu…— Eu quero que você se foda, Ashley. Eu quero que você vá para o inferno. Você quer sobreviver? Vai fazer isso na puta que te pariu! — berro furiosa. — Ah claro, a puta que te trouxe para esse munda está presa agora. Sorrio. Ela solta um berro estrondo e vem pra cima de mim. Contudo, Amber põe o pé no meio do caminho e garota cai de cara no chão, soltando um gemido dolorido em seguida. Então a minha irmã perde a noção de tudo, m
JennyAndo a passos largos, pelo longo corredor no HMS, alcanço um dos elevadores, quando as portas já estão quase se fechando.— Segura pra mim, por favor! — peço, entrando no elevador em seguida. Respiro fundo e observo a tela com os números aumentando a cada andar que ele sobe.Ok, eu estava auxiliando a doutora Alex em uma cesariana quando o meu bip soou na sala dentro da sala de parto avisando que o doutor John, precisava falar comigo e com urgência. Então sim, estou muito nervosa e me perguntando o que ele quer de mim?Logo que as portas se abrem eu puxo mais uma respiração, saindo da caixa de aço, porém, encaro a sala com a porta fechada a poucos metros de mim. E droga, não dá para ver nada lá dentro da sala, até às persianas estão bloqueando a visão das janelas de vidro transparente. Dou alguns passos decisivos na direção da sala, só que dessa vez sinto que os meus pés estão pesados como se em cada um deles carregasse toneladas de cimento.Ok, você consegue, Jenny! Digo para m
Jenny— Você e o Cris parecem felizes. — Doutora Lucy comenta assim que entro no elevador e o fato de estarmos a sós a aqui dentro torna o ar quase intragável. Faço menção de sair, mas decido que está na hora de dar um basta nessa situação.— Sim, estamos muito felizes — ralho sem olhá-la diretamente.— Não achei que ele chegasse tão longe. — Ela sibila seca.— Pois é, ele chegou e sabe o que é bom nisso tudo? — Dessa vez a encaro. Lucy não desvia o seu olhar. — Ele é um homem extremamente carinhoso. Sabe como é ser acordada com beijos cálidos todas as manhãs, ou fazer um sexo matinal gostoso e poder repetir a dose sempre que eu quiser? Nossa, o Cris é tão romântico e atencioso, ele é carinhoso e apaixonante. — Sorrio, soltando um suspiro sonhador. — Você não faz ideia do que é isso não é, Hale? Você gosta das coisas mais… bruta e casual. Não sabe o que é um amor de verdade.Ela engole em seco e a droga do seu sorriso debochado já não existe mais. Mas o meu sim, ele está enorme e es
Jenny— Eu vou ligar pra Amber — digo por fim me afastando dele. Visto um sobretudo de seda e saio do quarto logo em seguida e enquanto falo a ligação vou direto para a cozinha. Contudo, paro bem na entrada quando encontro Sara atrás do balcão.Pois é, o Cris contratou uma empregada para cuidar da nossa alimentação. Portanto, encontro uma mesa farta com toda sorte de comida, principalmente frutas e sucos.— Oi bonitinha! — Minha irmã atende no quinto toque.— Você demorou a atender! — reclamo.— E você é uma empata foda! — Ela retruca.Gargalho.— Você não transa não, garota?— Ah sim, eu transo. Hoje pelo menos demos umas três e vocês, não se cansam não? — Inquiro divertida.— Estamos tentando fabricar um bebê, Jen e isso exige esforço, paciência e muito sexo. — Ela ralha e eu seguro uma nova onda de risadas.— Bebê, você já quer ser mãe? — Beberico um pouco de suco de amora. — Não é muito cedo?— Digamos que eu sou precoce igual a minha irmã. — Sorrio largamente. Realmente, somos mu
Cris— Pelo amor de Deus, Tempestade, já passa das duas da madrugada! — resmungo pesado de sono.Ela está impossível!— Mas eu preciso, Cris, estou com vontade! — Jenny ralha praticamente em súplica.Já tem algumas noites que Jennifer não me deixa dormir direito.Ultimamente ela tem tido certos desejos. Desejos bem peculiares mesmo: cherimólia e quando descobri que era uma fruta típica do Chile, pensei… fodeu, onde vou encontrar isso a essa hora da madrugada? Quase perdi o juízo tentando encontrar a tal iguaria. Mas para a minha felicidade conheci um turco que mora aqui em Nova York e o homem cultivava a tal fruta no seu quintal. Comprei pelo menos meia dúzia apenas para satisfazê-la e agora mais essa…— Por favor, Cris. Eu comi desses bombons quando era criança, quando o meu pai voltou da Suíça e ele me trouxe uma caixa cheia deles.Esse é o problema! Deus, onde vou encontrar o tal Noka balas suíças? Sério, estamos em Nova York, a quilômetros e quilômetros da Suíça.Isso é uma loucu
Cris — Safada! — sussurro na sua boca, mas ela solta uma risadinha baixa e esse som mexe com a minha libido, e rapidamente me mexo fazendo-a se deitar. Seguro nas suas pernas, as mantendo na lateral do meu corpo. — Linda e perfeita! — digo observando-a. É algo que amo muito fazer. O seu sorriso lindo se amplia e os seus olhos famintos brilham intensamente. Ela me quer. Constato e eu a quero muito. Puxo a sua calcinha e afasto a sua camisola de seda, passando a peça delicada pela sua cabeça. No ato, fito o seu corpo completamente nu. Seus seios estão mais fartos, seus quadris mais largos e tem uma ondulação perceptível na sua barriga. — Você não faz ideia do quanto está linda, Jenny! — sibilo, beijando preguiçosamente as suas pernas, uma se cada vez, passando por suas coxas, até chegar ao seu monte, passo um tempo ali, sentindo-a, experimentando-a, até alcançar a sua barriga e por fim, o vão entre os seus seios. E enquanto a minha língua serpenteia os seus bicos, os meus olhos encont