Cris— Pelo amor de Deus, Tempestade, já passa das duas da madrugada! — resmungo pesado de sono.Ela está impossível!— Mas eu preciso, Cris, estou com vontade! — Jenny ralha praticamente em súplica.Já tem algumas noites que Jennifer não me deixa dormir direito.Ultimamente ela tem tido certos desejos. Desejos bem peculiares mesmo: cherimólia e quando descobri que era uma fruta típica do Chile, pensei… fodeu, onde vou encontrar isso a essa hora da madrugada? Quase perdi o juízo tentando encontrar a tal iguaria. Mas para a minha felicidade conheci um turco que mora aqui em Nova York e o homem cultivava a tal fruta no seu quintal. Comprei pelo menos meia dúzia apenas para satisfazê-la e agora mais essa…— Por favor, Cris. Eu comi desses bombons quando era criança, quando o meu pai voltou da Suíça e ele me trouxe uma caixa cheia deles.Esse é o problema! Deus, onde vou encontrar o tal Noka balas suíças? Sério, estamos em Nova York, a quilômetros e quilômetros da Suíça.Isso é uma loucu
Cris — Safada! — sussurro na sua boca, mas ela solta uma risadinha baixa e esse som mexe com a minha libido, e rapidamente me mexo fazendo-a se deitar. Seguro nas suas pernas, as mantendo na lateral do meu corpo. — Linda e perfeita! — digo observando-a. É algo que amo muito fazer. O seu sorriso lindo se amplia e os seus olhos famintos brilham intensamente. Ela me quer. Constato e eu a quero muito. Puxo a sua calcinha e afasto a sua camisola de seda, passando a peça delicada pela sua cabeça. No ato, fito o seu corpo completamente nu. Seus seios estão mais fartos, seus quadris mais largos e tem uma ondulação perceptível na sua barriga. — Você não faz ideia do quanto está linda, Jenny! — sibilo, beijando preguiçosamente as suas pernas, uma se cada vez, passando por suas coxas, até chegar ao seu monte, passo um tempo ali, sentindo-a, experimentando-a, até alcançar a sua barriga e por fim, o vão entre os seus seios. E enquanto a minha língua serpenteia os seus bicos, os meus olhos encont
Cris— Estávamos pensando em ir para um hotel. — Thiago fala após uma conversa divertida pós jantar.— Nada de hotel! — rebato imediatamente. — Temos alguns quartos de hóspedes aqui e vocês podem ficar conosco.— Tem certeza, filho? — Papai questiona como se fosse a primeira vez que isso acontece.— Temos certeza, Senhor Ávila, fiquem conosco. — Jenny reforça o meu pedido. Nossos convidados trocam olhares e sorriem.— Ok, já que vocês insistem! — Vick parece satisfeita.— Tio, pode brincar na varanda? — Edu pergunta animado com o seu brinquedo novo nas mãos.— Na verdade, está na hora de ir para a cama, Edu. — Victória o segura nos braços, beijando as suas bochechas logo em seguida.— Ah, mamãe só um pouco! — Ele reclama
Cris— Por que não podemos ir direto para casa? — inquire pela terceira vez.— Porque quero te um dar um presente de aniversário.— Mais um? Você me deu cinco presentes de aniversário essa manhã, Cris, fora as flores e os chocolates. Cris eu estou cansada — resmunga.— Prometo que será rápido — insisto, mas ela bufa cruzando os braços feito uma garotinha mimada.E quer saber, e amo essas birras e esses nossos pequenos confrontos. Na verdade, eu amo essa mulher de todas as formas. Minutos depois, estaciono o carro na garagem de uma loja de roupas femininas. Minha esposa olha para a fachada luminosa com curiosidade. No entanto, saio do carro e seguro em sua mão, entrando no estabelecimento com pouco movimento em seguida.— O que é isso? — Dou de ombros.— Uma loja de roupas — digo o óbvio. Ela revira os olhos e eu tenho vontade de rir. — Que tal esse? — sugiro, mostrando-lhe um vestido de tecido macio, com alcinhas e de um tom verde. Ela olha a peça de cima a baixo e faz uma cara enjoa
JennyO julgamento de Rachel – Primeiro dia.Visto um terninho azul marinho por cima da blusa branca, deixo os meus cabelos soltos e ponho os óculos escuros. Me olho no espelho e levo a mão a gargantilha de abelhinha, outro dezoito, que ganhei dos meu país ainda bebê... Uma lembrança que tinha guardada a sete chaves por longos anos, porém nunca usei. Acho que esse é o melhor momento. Observo a imagem do objeto reluzente... É como se eles fizessem parte de tudo isso. Como se me acompanhasse até o julgamento.Solto um suspiro audível.Meus olhos vão para a imagem da garota que por fora parece frágil, mas que por dentro é capaz de derrubar um batalhão. Está na hora. Penso, pegando a bolsa de mão sobre a cama e saio do quarto. Falta pouco menos de meia hora para o início do julgamento. A sua condenação, será o maior presente de aniversário que eu já recebi na vida. Na sala encontro as pessoas que me darão forças, no momento em que eu pensar em enfraquecer... Em desabar...Respiro fundo, q
Jenny— Por covardia. Por dinheiro. Tive medo que perder a minha carreira pelo pé. O senhor Reinhold, era um homem conhecido, era imponente, decisivo. Ele tinha uma amizade forte com o dono do hospital, pediu por tudo que a Lauren fosse bem cuidada... Como eu iria explicar que uma louca qualquer, de a invadir o quarto e... Matar a mulher? Depois, a Rachel me procurou, horas depois em meu consultório, ela me ofereceu dinheiro para mudar o laudo. Era a minha única chance. Eu fiz... Ainda pensei em voltar atrás e falar a verdade, mas... Fui um covarde.— Eu terminei, Senhor juiz. — Xavier avisa e volta ao seu lugarApós um relato seguido de várias perguntas, o médico é dispensado e uma enfermeira entra em seguida.— Me lembro bem daquela noite como se fosse hoje. — Ela diz. — Estava chovendo muito e a senhora Parker sentia muita dor. Ela queria esperar o pai da menina, que não veio nunca. Assim que entrei no quarto, na companhia do médico, fiquei apavorada, ao ver a senhora Linhares, que
JennySegundo dia de julgamento.— Senhores e Senhoras, está aberta mais uma sessão do caso Rachel Linhares. Hoje nós vamos averiguar um acidente de carro ocorrido há dezenove anos. A vítima Katy Reinhold, causa da morte traumatismo craniano, perfuração da pleura e hemorragia interna. Senhor promotor, o Senhor já pode começar. — O juiz diz.— Meritíssimo, peço que as pessoas aqui presentes analisem as imagens a seguir. — Ele mexe em uma pequena máquina e algumas fotos surgem na tela em uma parede. — Trata-se de um rapaz e usando um capuz, dentro de uma garagem e mexendo no carro da minha mãe.É a garagem da minha antiga casa. Constato, visualizando as várias imagens que passam como slides. Ele entra na garagem a noite, acende a luz, entra debaixo do carro, mexe em algo e depois desfaz tudo o que fez. Apaga a luz, sai da garagem e fecha a porta em seguida, como se nada tivesse acontecido. Contudo, não dá pra ver o seu rosto.— Protesto, Meritíssimo! Essas imagens não provam que a minha
JennyContudo, Cris entra na sala e eu sou forçada a encerrar essa nossa conversa. No minuto seguinte eu me deito na cama e converso com a minha filha internamente. Que você esteja bem, meu amor! A mamãe promete que quando tudo isso passar teremos momentos muitos, muito felizes.Minutos depois o ultrassom termina e vamos todos calados para a mesa da Alex. Ela me olha e depois para o meu marido.— A Nicole está bem. — Ela diz por fim e eu respiro aliviada. — Mas ela está um pouco agitada. Eu sugiro um banho relaxante, uma boa massagem e descanso por hoje, mamãe Janny.Sorrio.—Obrigada! — sibilo sem emitir som. No entanto, ela apenas me encara séria.Dentro do carro, Cris dirige calado e absorto em seus pensamentos e eu aproveito para refletir sobre o dia de hoje.***Terceiro dia de julgamento.— Senhores e Senhoras do júri esse será o último dia desse julgamento e será regido da seguinte forma. Os advogados plantaram as provas. Interrogaram os depoentes e por fim, daremos uma pausa d