JennyContudo, Cris entra na sala e eu sou forçada a encerrar essa nossa conversa. No minuto seguinte eu me deito na cama e converso com a minha filha internamente. Que você esteja bem, meu amor! A mamãe promete que quando tudo isso passar teremos momentos muitos, muito felizes.Minutos depois o ultrassom termina e vamos todos calados para a mesa da Alex. Ela me olha e depois para o meu marido.— A Nicole está bem. — Ela diz por fim e eu respiro aliviada. — Mas ela está um pouco agitada. Eu sugiro um banho relaxante, uma boa massagem e descanso por hoje, mamãe Janny.Sorrio.—Obrigada! — sibilo sem emitir som. No entanto, ela apenas me encara séria.Dentro do carro, Cris dirige calado e absorto em seus pensamentos e eu aproveito para refletir sobre o dia de hoje.***Terceiro dia de julgamento.— Senhores e Senhoras do júri esse será o último dia desse julgamento e será regido da seguinte forma. Os advogados plantaram as provas. Interrogaram os depoentes e por fim, daremos uma pausa d
JennyAlguns dias depois...— Tem certeza de que você quer fazer isso? — pergunto para Amber, olhando a fachada da penitenciária de segurança máxima.A verdade, é que recebemos um ofício há alguns dias pedindo para participar da execução de Rachel Linhares e Amber pediu para vê-la momentos antes da sua execução.— Sim, eu preciso saber por que, Jen. Eu quero saber por que a minha mãe morreu. — Ela rebate saindo do carro e logo caminhamos para dentro do prédio obscuro.De longe e possível ver além de uma grade estendida algumas detentas, andando por um tipo de pátio. Ao contrário do outro presídio, esse tem uma segurança reforçada com câmeras por todos os lados, guardas armados nas guaritas e cercas elétricas ladeando um muro alto. Somos encaminhadas para uma sala protegida por vidros grossos e transparentes.Amber se senta em uma cadeira e eu me acomodo do seu lado. Do outro lado do vidro, uma porta laranja se abre e Rachel entra acompanhada por uma policial. A mulher parece pálida e
CrisCrescendo juntos.O movimento aqui no hospital está bem tranquilo, o que me dá tempo para pensar na prova que a Jenny está fazendo nesse exato momento. Estou satisfeito que ela tenha progredido tanto. Ela está mais alerta, mais esperta e definitivamente mais ativa também e sabe o que quer? Ela vai para o sétimo período mês que vem e eu finalmente me formo. Serei em definitivo o Doutor Ávila, médico pediatra e cirurgião fetal e com mais três períodos a Jenny também conclui o seu curso.Olho as horas. O ponteiro parece ter grudado no mesmo lugar de minutos atrás. Entretanto, alguém bate na porta e a minha assistente passa por ela trazendo alguns prontuários e exames nas mãos.— Bom dia, Doutor Ávila, o doutor Hanson está lá e fora e deseja falar com o Senhor.Não imagino o que Hanson tenha pata falar comigo, porém, assinto para minha secretária, respondendo ao seu cumprimento e olhando para os papéis em minha mesa.— Peça-o para entrar. — Uso o meu tom profissional.Não demora para
Cris— Acha que eu vou conseguir passar amanhã?— Claro que vai conseguir meu amor, você está mais do que preparada.— Você acha mesmo?— Acho.— Não sei Cris, estou nervosa demais e se me der um branco? — Me viro de frente para ela e acaricio o seu rosto.— Não vai, Jenny.— Preciso de um incentivo — diz de repente.— Que tipo de incentivo? — Ela se senta na cama e eu faço o mesmo.Jenny começa a ficar vermelha e eu seguro o riso, porque sei que aí vem bomba.— Se eu passar te dou um boquete igualzinho a esse que fiz agora. — Quase engasgo com a proposta absurda da minha esposa. — Mas se eu não conseguir, você faz um em mim. A final, vou ficar estressada e eu vou precisar relaxar.Puta que pariu, que tipo de aposta é essa?— Está falando sério? — Ela desvia o olhar envergonhada.Sério, ela me faz uma pura proposta e me olhando nos olhos e depois fica com vergonha de mim?— Estou.— Você é maluquinha, sabia? — Vou para cima dela e a beijo em seguida....Desperto dos meus devaneios qu
Cris— Preciso ir trabalhar. — Minha esposa diz chamando a minha atenção. Suspiro, fechando a minha calça, depois a camisa e ajeito o meu jaleco. Ela sorrir, caminha para perto de mim e com as pontas dos dedos ajeita os meus cabelos.— Perfeito, Doutor G, agora está pronto para o trabalho de novo. — A beijo demoradamente.— Onde encontrou essa roupa tão…— Aluguel. — Arqueio as sobrancelhas.— Você…— Fetiche é fetiche, e ele precisa ser levado a sério, certo? — Ela pisca um olho para mim. Colo o seu corpo no meu e torno a beijá-la.— Você é maluca, sabe disso, não é?— Também te amo, Doutor Ávila e eu amei o que fizemos aqui!— Também amei e também te amo loucamente! — A levo até a porta, dando de cara com três casais assim que a abro.— Obrigada, Doutor Ávila e até a próxima consulta! — A safada da minha esposa diz, caminhando direto para os elevadores e a minha assistente abaixa a cabeça.— É… próximo, por favor! — peço sem jeito.***Diante do espelho, ajeito a minha gravata borbo
CrisQuatro meses depois...Desde que a encontrei na minha sala de parto de uma forma estabanada, maluca e tropeçando em tudo, e em todos, falando uma besteira atrás da outra senti que ela seria a minha perdição. O meu inferno particular, a minha chance de uma nova vida, de sair do meu lado obscuro e assim foi. Ao longo desses meses, Jenny teve uma mudança radical. Ela passou de uma pessoa totalmente insegura, receosa e estabanada para uma pessoa firme, segura de si e decidida em pouco tempo.Penso enquanto a olho dormindo, simplesmente não me canso de olhá-la. Os seus cabelos espalhados pelos travesseiros, seus olhos estão apertados em um sono profundo, sua barriga agora imensamente redonda está de fora, pois o top que está vestindo não é capaz de cobri-la e um shortinho de seda branco. Parece um anjo e eu juro que tenho vontade de ir lá acordá-la, de beijá-la e de mimá-la pelo tempo que ela me deixar.Puxo a respiração lentamente.São quase duas da manhã e eu não tenho um pingo de s
CrisDo lado de fora encontro o Adam encostado em a parede do corredor e de braços cruzados. Ele os descruza assim que me vir e me estende uma mão, abrindo um largo sorriso.— Parabéns, papai!Sorrio e então me dou conta de que oficialmente eu sou pai. Sou pai de uma menina forte, valente e determinada.— Caramba, eu sou pai! — digo o óbvio.— Você é. — O sorriso de Adam se alarga.— Eu sou pai, porra! — falo mais alto e recebo o seu abraço forte. — Valeu, cara!Minutos depois Alex sai do quarto e me encara séria, me fazendo prender a respiração, mas logo ela sorrir me puxando para os seus braços.— Você fez um excelente trabalho lá dentro, meu amigo! — ralha.É claro que eu fiz!— Como elas estão?— Dormindo. Nicole mamou e logo adormeceu. Amber pôs uma roupinha quentinha nela. Não se preocupe, a sua filha está bem agasalhada.— Eu perdi a primeira mamada da minha filha e a culpa foi sua. — A acuso baixo, porém, com um tom sério. A Doutora arqueia as sobrancelhas bem-feitas e rir ain
JennyThe Pussycat Dolls de Snoopy Dogs se espalha pelo ambiente a meia luz e eu surjo dentro do quarto está iluminado apenas pela luz amarelada do abajur, vestindo um conjunto de minissaia preta, fina e rendada, com uma calcinha minúscula, um sutiã meia taça da mesma cor que ressalta os meus seios, além de um salto alto. E Cris está. bem, ele está sentado no centro da nossa cama e algemado a barra de aço da cabeceira.Sim, por essa travessura ele não esperava.Que graça teria repetir uma dança, sem um atrativo novo? Seus olhos gulosos passeiam pelo meu corpo enquanto rebolo sensualmente pra ele, seguindo o ritmo da música agitada. Deixo as minhas mãos deslizarem por meu corpo, enquanto vou me agachando, lentamente, até quicar três vezes, a dez centímetros do chão. Volto a subir, rebolando e fazendo ondinhas, deixando as minhas mãos deslizarem sem pressa, por minhas pernas, parando propositalmente na minha bunda, me viro de costas pra ele e mexo a bunda provocativa.— Cacete! — Ele ro