Vick— Sonhando acordada, filha? — Ouço mamãe dizer e me dou conta de que ela está dentro do no meu quarto.— Não, por quê?— Eu bati na porta, mas você não ouviu e tem se sorrisinho bobo no seu rosto.— Ah! — Fico sem graça— Acha que eu não percebi que está sorriso feito uma boba há dias?— Não há sorriso nenhum aqui, mamãe! — ralho incomodada e penso em sair da cama, porém, a Senhora Isabelly é persistente e ela se senta do meu lado, procurando os meus olhos. Detalhe, ela está com aquele sorriso.— Ok, entendi, mas quando quiser conversar a sua mãe estará bem aqui. — Sorrio de boca fechada.— Está bem!— O seu pai tem reclamado a sua ausência na Drink Drive.Oh céus, mais isso! A verdade, é que tenho ocupado o meu tempo com um certo carinha quebrado e acabei me esquecendo das minhas responsabilidades.— Eu precisei resolver umas coisas...— Umas coisas, que tipo de coisas?Salvar um cara lega, porém, declarado rival do meu irmão de destruir-se por causa da sua ex?Bufo audivelmente
— O plano é o seguinte, você vai para um hotel e eu vou para o apartamento do meu irmão. — E o que eu faço lá no hotel? — Relaxe, meu amor e deixe o resto comigo. — Sabe que eu não vou conseguir relaxar, não é? — Pelo menos tente. Eu te amo! — Também te amo! Ter que assisti-la ir para longe de não está sendo muito fácil, mas a Vick tem um plano, conseguir mais informações sobre a Bianca e o Eduardo e assim tentar me aproximar do meu filho. A verdade, é que estou com uma puta saudade dele e que faria qualquer loucura só para chegar perto do Edu. Algumas horas depois, estou instalado em um quarto de hotel, de banho tomado e com um carrinho farto de comida bem na minha frente. Contudo, não tenho fome, a ansiedade está me consumindo por dentro. A noite estou ansioso e me sinto como um animal enjaulado, e sem qualquer notícia. Encaro o meu celular largado em cima da mesinha de centro. — Por que você não me liga? — resmungo, me levantando do sofá para ir até a varanda. — Vamos, Vick,
Vick Algumas semanas depois... Eu nunca o vi tão feliz assim. Thi está rindo e se divertindo feito uma criança enquanto curte o seu filho em cima de uma cama de hospital. Algumas vezes me pego sorrindo com as atitudes engraçadas de pai e filho. — Bom dia para o paciente mais bonito desse hospital! — Uma enfermeira diz se aproximando da cama e acabando com a diversão dos dois. — Está na hora de se livrar desse soro. — Eba! — Rio da alegria da criança. — Quando eu sair daqui quero ver a Bianca. — Thiago diz parando do meu lado. — Por quê? — Porque eu quero olhar na cara dela e perguntar o porquê. — Não creio que ela encontre uma explicação plausível para as suas atitudes malucas — ralho. — Mas vou perguntar mesmo assim. — Thi, eu… — Paro de falar quando ele sorrir para mim. — Adoro quando me chama assim, sabia? — Não tenho a oportunidade de responder-lhe, pois logo ele me beija calidamente. — Prontinho! — A enfermeira sibila o fazendo se afastar de mim, porém, apenas arfo, se
Jenny — Espero que tenha boas notícias, detetive! — falo assim que me acomodo em uma cadeira de um restaurante. — Sinto muito, senhorita Reinhold, mas não consegui levantar as provas necessárias. Infelizmente o médico que participou do assassinato da Senhora Parker naquela época simplesmente desapareceu. — Como assim, ele desapareceu? — Amber contesta. — Eu não encontro os seus rastros em lugar nenhum. Temo que também tenha levado o mesmo destino que os outros. — Kaio diz. — Acha que ele está morto? — inquiro extasiada. — Eu não posso afirmar, mas o máximo que consegui rastrear do homem, foi a sua conta bancária. Na noite do assassinato, ele recebeu uma quantia considerável e depois simplesmente sumiu. — Ou fugiu. — E como havia falado em outra ocasião, o mecânico que cuidou do carro dos seus pais, morreu há alguns anos. Bufo irritada. Rachel não pode se safar dessa por falta de provas. — Senhorita Reinhold, eu preciso de carta branca para fazer a exumação do corpo do seu pai
Jenny — Uh, estou superanimada com essa viagem só de casais! — Escuto a minha irmã falar assim que alcanço o topo da escadaria e rio da sua empolgação. — Viagem de casais? — pergunto atraindo a atenção de todos para mim. — Sim, nossos pais já foram na frente com Alice e a Amber, e o Adam estão curiosos para conhecer o Brasil. — Vick explica, enquanto Cris se aproxima para beijar calidamente a minha testa. — Então seremos seis? — Sim, fiquei empolgada também. — Vai ser muito divertido, não vai? — Amber indaga praticamente aos pulos. — Muito divertido! — Vick retribui a alegria esfuziante da minha irmã e eu não consigo parar de rir da infantilidade dessas duas. — Vamos! — Cris fala e logo os homens se mexem para pegar as nossas malas. Na saída as minhas se encaixam de cada lado do meu corpo e as três saem do apartamento praticamente coladas e rindo, direto para um dos elevadores. Após descobrir a linda história de amizade desses e de amor entre Vick e Thiago, percebo que Cris e
Jenny— Cris! Vick! Que saudades! — Uma morena de pele clara diz os abraçando. Depois, outra morena que pele escura e depois uma loira. São pessoas que com certeza conheci na fez de aniversário de Alice, mas que não me lembro seus nomes. Os abraços são intermináveis, mas a alegrias deles chega a aquecer o meu coração.— Se lembra da tia Ana? — Cris volta a nos apresenta.— Oi, Ana! — A recebo com um abraço rápido e um beijo no rosto.— De mim você se lembra, não é?— Oh… ah… — balbucio.— Mônica, a avô do Cris.— Ah, sim! Me desculpe é que…— Eu sei, demora para se habituar.— Isso.— E essa é a tia Lilian. Ela é irmã do tio Luís.— Claro, é um praze
Jenny— Bom, acho que vou ficar na espreguiçadeira com a minha noiva. — Ele recua, segurando na minha mão. — Sabe que eu não tive culpa, não é? — Ele indaga quando nos afastamos.— Eu sei?— Jenny, não pode acreditar nas sandices da Amber. — Ele ralha e eu procuro manter-me séria. — Ela nem nos deu tempo de resolver aquela situação.— É? E o que ia dizer para elas? — Cris para de andar e me faz parar, puxando-me para os seus braços.— Eu dizer… saiam daqui eu sou estupidamente apaixonado e a minha garota é muito especial para mim.— Está falando sério? — Não seguro o riso.— Muito sério. — Ele me beija. — Eu te amo demais, tempestade! — confessa, beijando-me outra vez.— Hum! — Não tem jeito,
Jenny— Pronto! — Vick dá uma última batidinha com o pompom no meu rosto e eu me encaro no reflexo do espelho. — O que achou cunhadinha?— Ah… não está um pouquinho exagerada para um luau? — inquiro admirando a maquiagem formidável, que dá um belo destaque para os meus ilhós escuros.— Como assim, exagerado, Jen? — Amber ralha levando as mãos para a sua cintura desnuda, já que ela está usando apenas um sexy conjunto de Lingerie branco. Na verdade, todas estamos. Não é estranho isso? — Você está muito gata e o Doutor G quando vir vai se apaixonar por você outra vez. — Ela pisca um olho.Ok, seu argumento me convenceu!— E então, soltou ou presos? — Vick questiona segurando as suas madechas negras na lateral do seu ombro.— Presos — respondemos em uníssono e rimos.— Acha que essa combina? — Amber ergue um par de rasteirinhas nudes.— Elas são perfeitas, Amber. E você cunhada, o que vai usar?— Ah… deixe-me ver. — Vou até o closet, porém, para surpresa ao vir uma caída branca com um laç