Jenny
— Cris! Vick! Que saudades! — Uma morena de pele clara diz os abraçando. Depois, outra morena que pele escura e depois uma loira. São pessoas que com certeza conheci na fez de aniversário de Alice, mas que não me lembro seus nomes. Os abraços são intermináveis, mas a alegrias deles chega a aquecer o meu coração.
— Se lembra da tia Ana? — Cris volta a nos apresenta.
— Oi, Ana! — A recebo com um abraço rápido e um beijo no rosto.
— De mim você se lembra, não é?
— Oh… ah… — balbucio.
— Mônica, a avô do Cris.
— Ah, sim! Me desculpe é que…
— Eu sei, demora para se habituar.
— Isso.
— E essa é a tia Lilian. Ela é irmã do tio Luís.
— Claro, é um praze
Jenny— Bom, acho que vou ficar na espreguiçadeira com a minha noiva. — Ele recua, segurando na minha mão. — Sabe que eu não tive culpa, não é? — Ele indaga quando nos afastamos.— Eu sei?— Jenny, não pode acreditar nas sandices da Amber. — Ele ralha e eu procuro manter-me séria. — Ela nem nos deu tempo de resolver aquela situação.— É? E o que ia dizer para elas? — Cris para de andar e me faz parar, puxando-me para os seus braços.— Eu dizer… saiam daqui eu sou estupidamente apaixonado e a minha garota é muito especial para mim.— Está falando sério? — Não seguro o riso.— Muito sério. — Ele me beija. — Eu te amo demais, tempestade! — confessa, beijando-me outra vez.— Hum! — Não tem jeito,
Jenny— Pronto! — Vick dá uma última batidinha com o pompom no meu rosto e eu me encaro no reflexo do espelho. — O que achou cunhadinha?— Ah… não está um pouquinho exagerada para um luau? — inquiro admirando a maquiagem formidável, que dá um belo destaque para os meus ilhós escuros.— Como assim, exagerado, Jen? — Amber ralha levando as mãos para a sua cintura desnuda, já que ela está usando apenas um sexy conjunto de Lingerie branco. Na verdade, todas estamos. Não é estranho isso? — Você está muito gata e o Doutor G quando vir vai se apaixonar por você outra vez. — Ela pisca um olho.Ok, seu argumento me convenceu!— E então, soltou ou presos? — Vick questiona segurando as suas madechas negras na lateral do seu ombro.— Presos — respondemos em uníssono e rimos.— Acha que essa combina? — Amber ergue um par de rasteirinhas nudes.— Elas são perfeitas, Amber. E você cunhada, o que vai usar?— Ah… deixe-me ver. — Vou até o closet, porém, para surpresa ao vir uma caída branca com um laç
Jenny— E você está bem comível, Doutor G — sussurro atrevida bem perto do seu ouvido. Escuto o som do seu riso baixo contra a minha pele e um arrepio é inevitável. Contudo, meu noivo se afasta e me encara com olhos famintos, apertando a minha cintura.— Em algumas horas, senhora Ávila — promete me fazendo incendiar por antecipação.O que ele disse? Franzo a testa e na sequência faço um O com boca, tomando o fôlego. Agitada, me afasto mais dele e olho ao meu redor. Flores, fitas, tules, luzes, tendas e. cadeiras.— Oh! — Resfôlego. — Isso é um…— Será que o casal já terminou, nós precisamos seguir em frente. — Amber resmunga antes que eu consiga concluir a minha pergunta.— Façam as honras, maninha! — Ele cantarola fazendo um gesto galanteador para elas. Então as observo parar ao lado de seus pares e segurar nas suas mãos.— Ah… Cris… — tento falar, quando ele segura na minha mão.— Relaxa, Tempestade! — Ele sussurra, abrindo mais um sorriso. — Essa noite você será minha de verdade e
Jenny— E então, está feliz? — Meu marido pergunta quando finalmente conseguimos ficar sozinhos.Em resposta, abro um sorriso de canto a canto do meu rosto.— Estou muito, muito feliz!— Que bom, senhora Ávila! — Ele me beija.— Ah meu Deus, é mesmo, eu sou a Senhora Ávila agora! — Levo uma mão a minha boca, que se abre em um O e logo me pego sorrindo de novo.— Sim, você é minha linda esposa. A minha Tempestade. — Extasiada, levo uma mão para o seu rosto e olho dentro dos seus olhos.— Meu esposo.— Todinho seu, senhora Ávila. — Ele repete e o meu sorriso volta a se abrir.— Foi uma grande surpresa.— Em minha defesa, eu tentei te contar, mas fui ameaçado. — Meu riso ganha um leve tom de sonoridade, então o beijo avidamente.— Eu amei a surpresa.— Ah que bom, porque eu adorei dançar com você na nossa entrada!— Adorou?— Você não sabe o quão linda estava dançando tão sexy comigo.— Sexy?— Muito sexy.— Ai Deus que vergonha! — Ele rir e me beija.— Não devia sentir vergonha do que v
Cris— Aquela não é a Bianca? — Adam pergunta me fazendo desviar os meus olhos da minha esposa que se afasta de mim, envolvida em uma conversa animada com as meninas.O que ela está fazendo aqui? Me pergunto enquanto a loira se aproxima de mãos dadas com um homem que eu não conheço. Contudo, ao se aproximar um pouco, ela solta a sua mão e se aproxima sozinha.Impulsivamente a encaro rígido, fechando as minhas mãos em punho. No entanto, Bianca parece um tanto constrangida e ela para a uma distância segura de mim.— Oi … Cris? — Ela me cumprimenta.— O que está fazendo aqui, Bianca? — rosno firmemente. Em resposta, ela pressiona os lábios e olha para o homem em pé atrás dela.— Eu sei que está bem chateado comigo…— Chateado? Há alguns dias eu diria que estava puto da vida e que se eu pudesse te mataria por todas aquelas mentiras absurdas, mas agora eu só consigo sentir pena de você.— Eu mereço isso! — A loira sibila.— É melhor você ir embora daqui, Bianca. Você não é bem vida.— É c
Cris— Queria que você se visse agora Jenny — digo sentindo a minha voz rouca, enquanto tenho o vislumbre da minha esposa deitada nossa cama. — A gravidez deu mais volume para o seu quadril e seios.— Ah! — Ela geme quando as minhas mãos se apossam das suas lindas montanhas gêmeas.— Você está ainda mais gostosa! — sussurro me deliciando no seu corpo febril, beijando cada centímetro de pele, sentindo o seu sabor direto no meu paladar.— Cris! — Jenny resfolega quando abocanho um dos seios e aperto o outro na palma da minha mão. — Oh!— Que delícia! — rosno fazendo outra trilha, dessa vez pelo seu abdômen e desço cada vez mais, chegando no seu ponto do prazer.— Oh Deus… Cris… eu… — Jenny se desespera e eu sei que ela está perto outra vez. Portanto, com um movimento rápido a faço virar-se de costas para mim ergo o seu tronco e colo os nossos corpos. Sua cabeça pende para trás, apoiando-se no meu peito e aproveito para espalmar a minha mão na sua barriga, mantendo-a presa a mim. No ato,
Jenny— Não acredito que já acabou! — Amber resmunga enquanto aperta o cinto de segurança.Ela está certa. Acabou a diversão e em algumas horas estaremos de volta a nossa realidade. Quer dizer, estou ansiosa para que tudo se resolva o quanto antes e que o meu final feliz chegue o mais breve possível, mas eu não queria que esse lado doce da minha nova vida se acabasse agora. Pensar assim me faz fitar a aliança no meu anelar.Senhora Ávila. É tão bom dizer isso!“Senhores passageiros iremos aterrissar em solo americano em alguns minutos. Por favor, fiquem em seus assentos e apertem seus cintos de segurança.”Esse anúncio me traz de volta a realidade e no mesmo instante olho pela janela, encontrando a imagem das luzes da cidade acesa. O toque da mão do meu marido na minha me faz olhá-lo e automaticamente um sorriso brota nos meus lábios. Essa é a melhor parte que essa cidade trouxe para mim. Cris Ávila é o meu porto seguro.— Podemos não ir para casa agora? — Amber resmunga caminhando do
Jenny— Obrigada por me convidar para esse momento tão íntimo, Jen! — Amber fala docemente, me abraçando em seguida.Entrar nesse apartamento após meses longe dele me traz alguns momentos de nostalgia. Amber e eu no começo de tudo, quando eu era apenas uma pedra bruta, mas agora, me sinto como o mais fino cristal e de certo o conteúdo dessa carta tende a me quebrar um pouco.— Como você quer fazer?Respiro fundo e fito o envelope largado em cima da mesinha de centro. Contudo, aponto para o sofá de dois lugares e sentamo-nos ao mesmo tempo.— Eu não sei…— Que tal se eu começar a ler e depois, se você quiser pode continuar. — Forço um sorriso para ela.— Eu adoraria.— Ok, respira fundo e vamos.Sinto as batidas do meu coração bater mais fortes à medida que os seus dedos se prontificam de abrir o envelope. Duas folhas de papel preenchidas com caneta azul surgem no meu campo de visão e logo os olhos ávidos de Amber percorrem pelas linhas.…Querida Jennifer,Se estiver lendo essa carta