Cris— Queria que você se visse agora Jenny — digo sentindo a minha voz rouca, enquanto tenho o vislumbre da minha esposa deitada nossa cama. — A gravidez deu mais volume para o seu quadril e seios.— Ah! — Ela geme quando as minhas mãos se apossam das suas lindas montanhas gêmeas.— Você está ainda mais gostosa! — sussurro me deliciando no seu corpo febril, beijando cada centímetro de pele, sentindo o seu sabor direto no meu paladar.— Cris! — Jenny resfolega quando abocanho um dos seios e aperto o outro na palma da minha mão. — Oh!— Que delícia! — rosno fazendo outra trilha, dessa vez pelo seu abdômen e desço cada vez mais, chegando no seu ponto do prazer.— Oh Deus… Cris… eu… — Jenny se desespera e eu sei que ela está perto outra vez. Portanto, com um movimento rápido a faço virar-se de costas para mim ergo o seu tronco e colo os nossos corpos. Sua cabeça pende para trás, apoiando-se no meu peito e aproveito para espalmar a minha mão na sua barriga, mantendo-a presa a mim. No ato,
Jenny— Não acredito que já acabou! — Amber resmunga enquanto aperta o cinto de segurança.Ela está certa. Acabou a diversão e em algumas horas estaremos de volta a nossa realidade. Quer dizer, estou ansiosa para que tudo se resolva o quanto antes e que o meu final feliz chegue o mais breve possível, mas eu não queria que esse lado doce da minha nova vida se acabasse agora. Pensar assim me faz fitar a aliança no meu anelar.Senhora Ávila. É tão bom dizer isso!“Senhores passageiros iremos aterrissar em solo americano em alguns minutos. Por favor, fiquem em seus assentos e apertem seus cintos de segurança.”Esse anúncio me traz de volta a realidade e no mesmo instante olho pela janela, encontrando a imagem das luzes da cidade acesa. O toque da mão do meu marido na minha me faz olhá-lo e automaticamente um sorriso brota nos meus lábios. Essa é a melhor parte que essa cidade trouxe para mim. Cris Ávila é o meu porto seguro.— Podemos não ir para casa agora? — Amber resmunga caminhando do
Jenny— Obrigada por me convidar para esse momento tão íntimo, Jen! — Amber fala docemente, me abraçando em seguida.Entrar nesse apartamento após meses longe dele me traz alguns momentos de nostalgia. Amber e eu no começo de tudo, quando eu era apenas uma pedra bruta, mas agora, me sinto como o mais fino cristal e de certo o conteúdo dessa carta tende a me quebrar um pouco.— Como você quer fazer?Respiro fundo e fito o envelope largado em cima da mesinha de centro. Contudo, aponto para o sofá de dois lugares e sentamo-nos ao mesmo tempo.— Eu não sei…— Que tal se eu começar a ler e depois, se você quiser pode continuar. — Forço um sorriso para ela.— Eu adoraria.— Ok, respira fundo e vamos.Sinto as batidas do meu coração bater mais fortes à medida que os seus dedos se prontificam de abrir o envelope. Duas folhas de papel preenchidas com caneta azul surgem no meu campo de visão e logo os olhos ávidos de Amber percorrem pelas linhas.…Querida Jennifer,Se estiver lendo essa carta
Jenny— Você quer ajuda com as malas? — Amber pergunta colocando a cabeça na brecha da porta que acabara de abrir.— Sim, o Cris está demorando.— Não se preocupe, o Adam está vindo com ele. — Ela solta um suspiro e olha para os quatro cantos do cômodo. — Temos muitas lembranças boas daqui, não é?— Algumas. — Sorrio. — As melhores são as maratonas de séries com sorvete e pipocas. — Ela abre um sorriso amplo.— Quer saber? Eu vou sentir falta desse lugar.— Fale por si, estou começando a minha vida de verdade agora. Eu só quero apagar o passado e viver o meu presente com o meu marido lindo.— Lindo não! Sexy, gostoso e…— Ei, você está falando do meu marido, sabe disso, não é? — O som da sua risada se espalha pelo ar.— Relaxe, Jennifer Ávila eu tenho o meu Doutor A. — Arqueio as sobrancelhas.— Doutor A? Meu Deus, quando você se tornou essa pessoa tão besta?— Besta não, apaixonada!— Quem te viu, quem te ver, Amber Clive Parker!— Amo esse sobrenome!— Como eu disse, besta! — Rimos.
JennyAlgumas semanas…— Cris Ávila, que bom que você veio! — Jonh fala assim que nos atende na porta da sua casa.E que casa! Penso observando os detalhes do casarão luxuoso.— Jennifer, feliz natal!— Feliz natal. Jonh! — O cumprimento calidamente, abrindo um sorriso em seguida.— Essa é a minha linda esposa Sara!— Sejam bem-vindos! — A elegante mulher diz nos cumprimentando.— Obrigada!— Vamos, entrem, todos já estão aqui.Assim que passamos pelo elegante hall avisto Amber e alguns colegas de trabalho.— Uau, irmã você está linda! — Ela cantarola segurando a sua alegria esfuziante.— Você também, está arrasando! — falo, cumprimentando-a com um abraço demorado.Minutos depois, alguns garçons se espalham pela aglomeração, servindo algumas bebidas e canapés. O cheiro chega a embrulhar o estômago e eu prefiro não comer o salgadinho. Entretanto, alguém surge na entrada da casa deixando-me completamente estarrecida e um toque da Amber na minha lateral me diz que ela está tendo a mesma
Jenny— Satisfeita? Você destruiu a única coisa boa que estava acontecendo na minha vida. — Ashley resmunga irritada adentrando o cômodo. Contudo, ela respira fundo, parece frustrada, transtornada. — Jenny, eu… — A faço se calar quando ergo a palma da minha mão e audaciosamente dou um passo na sua direção, olhando-a dentro dos seus olhos.— Para você, eu sou a Senhora Ávila. — Ela balbucia, mas eu continuo. — Você não tem o direito de ter intimidade comigo e nem mesmo de me dirigir a palavra.— Pelo amor de Deus, eu estou tentando sobreviver nesse mundo. Eu…— Eu quero que você se foda, Ashley. Eu quero que você vá para o inferno. Você quer sobreviver? Vai fazer isso na puta que te pariu! — berro furiosa. — Ah claro, a puta que te trouxe para esse munda está presa agora. Sorrio. Ela solta um berro estrondo e vem pra cima de mim. Contudo, Amber põe o pé no meio do caminho e garota cai de cara no chão, soltando um gemido dolorido em seguida. Então a minha irmã perde a noção de tudo, m
JennyAndo a passos largos, pelo longo corredor no HMS, alcanço um dos elevadores, quando as portas já estão quase se fechando.— Segura pra mim, por favor! — peço, entrando no elevador em seguida. Respiro fundo e observo a tela com os números aumentando a cada andar que ele sobe.Ok, eu estava auxiliando a doutora Alex em uma cesariana quando o meu bip soou na sala dentro da sala de parto avisando que o doutor John, precisava falar comigo e com urgência. Então sim, estou muito nervosa e me perguntando o que ele quer de mim?Logo que as portas se abrem eu puxo mais uma respiração, saindo da caixa de aço, porém, encaro a sala com a porta fechada a poucos metros de mim. E droga, não dá para ver nada lá dentro da sala, até às persianas estão bloqueando a visão das janelas de vidro transparente. Dou alguns passos decisivos na direção da sala, só que dessa vez sinto que os meus pés estão pesados como se em cada um deles carregasse toneladas de cimento.Ok, você consegue, Jenny! Digo para m
Jenny— Você e o Cris parecem felizes. — Doutora Lucy comenta assim que entro no elevador e o fato de estarmos a sós a aqui dentro torna o ar quase intragável. Faço menção de sair, mas decido que está na hora de dar um basta nessa situação.— Sim, estamos muito felizes — ralho sem olhá-la diretamente.— Não achei que ele chegasse tão longe. — Ela sibila seca.— Pois é, ele chegou e sabe o que é bom nisso tudo? — Dessa vez a encaro. Lucy não desvia o seu olhar. — Ele é um homem extremamente carinhoso. Sabe como é ser acordada com beijos cálidos todas as manhãs, ou fazer um sexo matinal gostoso e poder repetir a dose sempre que eu quiser? Nossa, o Cris é tão romântico e atencioso, ele é carinhoso e apaixonante. — Sorrio, soltando um suspiro sonhador. — Você não faz ideia do que é isso não é, Hale? Você gosta das coisas mais… bruta e casual. Não sabe o que é um amor de verdade.Ela engole em seco e a droga do seu sorriso debochado já não existe mais. Mas o meu sim, ele está enorme e es