ThiagoUm mês depois...— Thiago? — Escuto a voz da minha namorada do outro lado da linha telefônica e paro tudo que estou fazendo.— Vick, como foi a viagem?— Bem! Eu cheguei bem.— Que bom! — digo, porém, a sinto um pouco hesitante. — Está tudo bem? — Procuro saber.— Está… é que…— O que foi?— Thi, promete que não vai surtar.— Fala de uma vez, Victória! — ralho.— A Bianca… ela está aqui nos Estados Unidos. — Pressiono o telefone entre os meus dedos, bufando no processo.… Estou morando com o Cris agora.… Ele é o pai do Eduardo, então fique longe de nós dois!Então era verdade. Filho da puta, traidor! Rosno em fúria.— Eu sei.— Como assim, você sabe?— Ela me disse que estava morando com ela.— Mas ela não está!— Não minta para mim, Victória! — rujo.— Eu não estou mentido, Thiago. O Cris está morando com a namorada dele.— Que história é essa?— Eu não sei o que a Bianca te disse, mas ela já provou por várias vezes que é digna de confiança.Solto uma respiração alta.— Com q
Vick— Sonhando acordada, filha? — Ouço mamãe dizer e me dou conta de que ela está dentro do no meu quarto.— Não, por quê?— Eu bati na porta, mas você não ouviu e tem se sorrisinho bobo no seu rosto.— Ah! — Fico sem graça— Acha que eu não percebi que está sorriso feito uma boba há dias?— Não há sorriso nenhum aqui, mamãe! — ralho incomodada e penso em sair da cama, porém, a Senhora Isabelly é persistente e ela se senta do meu lado, procurando os meus olhos. Detalhe, ela está com aquele sorriso.— Ok, entendi, mas quando quiser conversar a sua mãe estará bem aqui. — Sorrio de boca fechada.— Está bem!— O seu pai tem reclamado a sua ausência na Drink Drive.Oh céus, mais isso! A verdade, é que tenho ocupado o meu tempo com um certo carinha quebrado e acabei me esquecendo das minhas responsabilidades.— Eu precisei resolver umas coisas...— Umas coisas, que tipo de coisas?Salvar um cara lega, porém, declarado rival do meu irmão de destruir-se por causa da sua ex?Bufo audivelmente
— O plano é o seguinte, você vai para um hotel e eu vou para o apartamento do meu irmão. — E o que eu faço lá no hotel? — Relaxe, meu amor e deixe o resto comigo. — Sabe que eu não vou conseguir relaxar, não é? — Pelo menos tente. Eu te amo! — Também te amo! Ter que assisti-la ir para longe de não está sendo muito fácil, mas a Vick tem um plano, conseguir mais informações sobre a Bianca e o Eduardo e assim tentar me aproximar do meu filho. A verdade, é que estou com uma puta saudade dele e que faria qualquer loucura só para chegar perto do Edu. Algumas horas depois, estou instalado em um quarto de hotel, de banho tomado e com um carrinho farto de comida bem na minha frente. Contudo, não tenho fome, a ansiedade está me consumindo por dentro. A noite estou ansioso e me sinto como um animal enjaulado, e sem qualquer notícia. Encaro o meu celular largado em cima da mesinha de centro. — Por que você não me liga? — resmungo, me levantando do sofá para ir até a varanda. — Vamos, Vick,
Vick Algumas semanas depois... Eu nunca o vi tão feliz assim. Thi está rindo e se divertindo feito uma criança enquanto curte o seu filho em cima de uma cama de hospital. Algumas vezes me pego sorrindo com as atitudes engraçadas de pai e filho. — Bom dia para o paciente mais bonito desse hospital! — Uma enfermeira diz se aproximando da cama e acabando com a diversão dos dois. — Está na hora de se livrar desse soro. — Eba! — Rio da alegria da criança. — Quando eu sair daqui quero ver a Bianca. — Thiago diz parando do meu lado. — Por quê? — Porque eu quero olhar na cara dela e perguntar o porquê. — Não creio que ela encontre uma explicação plausível para as suas atitudes malucas — ralho. — Mas vou perguntar mesmo assim. — Thi, eu… — Paro de falar quando ele sorrir para mim. — Adoro quando me chama assim, sabia? — Não tenho a oportunidade de responder-lhe, pois logo ele me beija calidamente. — Prontinho! — A enfermeira sibila o fazendo se afastar de mim, porém, apenas arfo, se
Jenny — Espero que tenha boas notícias, detetive! — falo assim que me acomodo em uma cadeira de um restaurante. — Sinto muito, senhorita Reinhold, mas não consegui levantar as provas necessárias. Infelizmente o médico que participou do assassinato da Senhora Parker naquela época simplesmente desapareceu. — Como assim, ele desapareceu? — Amber contesta. — Eu não encontro os seus rastros em lugar nenhum. Temo que também tenha levado o mesmo destino que os outros. — Kaio diz. — Acha que ele está morto? — inquiro extasiada. — Eu não posso afirmar, mas o máximo que consegui rastrear do homem, foi a sua conta bancária. Na noite do assassinato, ele recebeu uma quantia considerável e depois simplesmente sumiu. — Ou fugiu. — E como havia falado em outra ocasião, o mecânico que cuidou do carro dos seus pais, morreu há alguns anos. Bufo irritada. Rachel não pode se safar dessa por falta de provas. — Senhorita Reinhold, eu preciso de carta branca para fazer a exumação do corpo do seu pai
Jenny — Uh, estou superanimada com essa viagem só de casais! — Escuto a minha irmã falar assim que alcanço o topo da escadaria e rio da sua empolgação. — Viagem de casais? — pergunto atraindo a atenção de todos para mim. — Sim, nossos pais já foram na frente com Alice e a Amber, e o Adam estão curiosos para conhecer o Brasil. — Vick explica, enquanto Cris se aproxima para beijar calidamente a minha testa. — Então seremos seis? — Sim, fiquei empolgada também. — Vai ser muito divertido, não vai? — Amber indaga praticamente aos pulos. — Muito divertido! — Vick retribui a alegria esfuziante da minha irmã e eu não consigo parar de rir da infantilidade dessas duas. — Vamos! — Cris fala e logo os homens se mexem para pegar as nossas malas. Na saída as minhas se encaixam de cada lado do meu corpo e as três saem do apartamento praticamente coladas e rindo, direto para um dos elevadores. Após descobrir a linda história de amizade desses e de amor entre Vick e Thiago, percebo que Cris e
Jenny— Cris! Vick! Que saudades! — Uma morena de pele clara diz os abraçando. Depois, outra morena que pele escura e depois uma loira. São pessoas que com certeza conheci na fez de aniversário de Alice, mas que não me lembro seus nomes. Os abraços são intermináveis, mas a alegrias deles chega a aquecer o meu coração.— Se lembra da tia Ana? — Cris volta a nos apresenta.— Oi, Ana! — A recebo com um abraço rápido e um beijo no rosto.— De mim você se lembra, não é?— Oh… ah… — balbucio.— Mônica, a avô do Cris.— Ah, sim! Me desculpe é que…— Eu sei, demora para se habituar.— Isso.— E essa é a tia Lilian. Ela é irmã do tio Luís.— Claro, é um praze
Jenny— Bom, acho que vou ficar na espreguiçadeira com a minha noiva. — Ele recua, segurando na minha mão. — Sabe que eu não tive culpa, não é? — Ele indaga quando nos afastamos.— Eu sei?— Jenny, não pode acreditar nas sandices da Amber. — Ele ralha e eu procuro manter-me séria. — Ela nem nos deu tempo de resolver aquela situação.— É? E o que ia dizer para elas? — Cris para de andar e me faz parar, puxando-me para os seus braços.— Eu dizer… saiam daqui eu sou estupidamente apaixonado e a minha garota é muito especial para mim.— Está falando sério? — Não seguro o riso.— Muito sério. — Ele me beija. — Eu te amo demais, tempestade! — confessa, beijando-me outra vez.— Hum! — Não tem jeito,