Capítulo 43.1

Acordo no meio da madrugada após ter um estranho sonho com Lana. Desta vez não fui obrigado a reviver a triste noite de sua morte, mas a culpa e o desespero são os mesmos.

Enxugo o suor da testa respirando profundamente. Imagens do pesadelo de poucos minutos retornam à minha mente. Lana me culpava por presentear Alexia com um filho sendo que esse sempre foi o seu maior sonho, ser mãe, as imagens borradas chegam a me causar calafrios. Os olhos acusatórios de Lana fazem um nó se formar em minha garganta. Passo a mão pelo pescoço tentando dispersar aquele pensamento ruim da minha mente.

— Está tudo bem? — Alexia pergunta perdida e sonolenta.

— Sim, querida. — Beijo sua testa. — Volte a dormir. — Puxo a coberta sobre seu corpo e sem muita demora ou relutânci

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