Capítulo 63

Anne,

Eu não queria estar aqui. O cheiro de hospital me deixava nervosa, principalmente quando eu sou a paciente, e a cada segundo que passava, parecia que meu coração batia mais forte. Eduardo segura minha mão com força, tentando me dar apoio, mas eu sabia que ele também estava quebrado por dentro. Era o nosso bebê, nosso filho, o início da nossa vida.

A porta se abriu, e a médica entrou com um sorriso discreto.

— Oi, Anne... Eduardo. Como vocês estão? — Ela disse, com aquele tom de voz suave que as pessoas usam quando sabem que nada está bem. Olhei para ela, tentando não desmoronar.

— Acho que estamos sobrevivendo. — respondi, minha voz um pouco falha. Ela acena com a cabeça, compreensiva.

— Eu sei que deve ser difícil. Hoje vamos fazer alguns exames para saber o que aconteceu, tudo bem? Só pra garantir que seu corpo expeliu todo o bebê.

— Expeliu, eu vi. Não vou precisar fazer a curetagem.

— Queremos saber se está tudo certo com ela, e se ela vai poder engravidar de novo. Não qu
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