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Carolina Vou na direção das cortinas abrindo um pouco posso ver a luz forte do sol brilhando iluminando o gramado molhado pela noite fria. O silêncio é tão incomodo quanto a sensação de estar presa, a solidão sempre foi confortável e agora tenho uma ilusão crescendo de uma maneira da qual nem ao menos consigo organizar os pensamentos. Sinto o perfume masculino primeiro, o toque quente vem em seguida com a mão grande demais ao redor da minha cintura usando o nariz para traçar uma linha em meu pescoço deixando um rastro de arrepios. “Vem, vamos dormir.” — A voz rouca me excita e não deveria. Observo suas costas repletas de desenhos se encontrando com estrelas de várias pontas nos ombros. Os músculos firmes bem marcados apesar das cicatrizes, agora posso notar, alguns pontos que parecem ser marcas de balas e outras de facas, e o moletom cinza foi trocado por um preto sem esconder a bunda arredondada. Nicklaus se deita na cama enorme seus olhos encontrando os meus ao arquear uma sobranc
Nicklaus Obverso a maneira tranquila da qual dorme em meus braços desatenta ao perigo tão próximo, deixo que fique na minha cama enquanto saio para resolver entender o que pode ter acontecido para Dimitri estar tão preocupado, ainda mais quando é sempre tão intransigente. A bela visão deveria ser o suficiente para apaziguar a fera sedenta para destruí-la, mas não é, meu desejo em quebrar sua inocência apenas aumenta exponencialmente, quero que veja a beleza da destruição e o preço a ser pago por encantar o diabo com seus olhos assustados. Entro no closet apenas para pegar uma camisa preta, saio do quarto a deixando para trás junto com a pouca decência que ainda tenho para preservar a sua virgindade. Dimitri como sempre está com os braços cruzados em frente a porta da suíte. “Esperava escutar os gritos da nossa garota” Completamente cego avanço como um animal, o segurando pelo pescoço e batendo sua cabeça contra a parede com força. “Ela é minha”— Declaro possessivo, seu sorriso lou
Carolina A claridade b**e contra meus olhos, quando viro o corpo sinto a falta da presença marcante que deveria estar aqui. Sinto vontade de rir embaixo da coberta diante da sensação de prazer. “Vamos menina o seu dia vai ser cheio hoje.” Ergo o corpo rapidamente encontrando com a governanta de fios grisalhos junto com uma bandeja repleta, frutas, iogurte, café, suco. Ela está tão concentrada em trazer-me a bandeja que nem ao menos nota o quanto fico surpresa com a quantidade de comida, mesmo trabalhando as despesas jamais me deixaram comer tão bem assim, sinto o estomago roncando, nem lembro que horas comi a última vez. “Menina!”— Sua voz cheia de espanto faz-me levantar o rosto e encontrar com a preocupação estampada. — “O que aconteceu com você? Não minta pra mim, foi Nicklaus que fez isso?” Levo a ponta dos dedos ao rosto sentindo um pouco do desconforto causado pelo corte no canto da boca as lembranças retornando como uma enxurrada de pensamentos o medo e a sensação amarga da
Carolina Depois de um dia inteiro dedicado a conversar com professores solícitos, alguns que até mesmo desprezara-me por ser bolsista dispostos a esclarecer os detalhes necessários para completar cada carga horária. A coordenadora do curso separou o horário de almoço exclusivamente para repassar o material necessário a ser comprado se prontificando imediatamente em contatar os fornecedores.Agora, dentro do cômodo que antes estava vazio tenho uma pequena clínica montada. Com direito a mesa de vidro, notebook de última geração, um armário com equipamentos de atendimento básico e uma maca hospitalar. Passo as mãos no rosto ainda desacreditada mas ao mesmo tempo ciente, nada disso é de graça. E em quase três dias ao lado de Nicklaus continuar acreditando na bondade chega a ser ingênuo. Descobri que Yves criou tanto ele quanto Dimitri, o irmão dele, apesar de ser uma pessoa amável e bondosa, a senhora de cabelos grisalhos deixou-me ciente de que não existe saída, em seu olhar o amor
Carolina Sinto-me ficar completamente sóbria a raiva que borbulha dentro do peito é tão grande que ergo a mão para bater nele. Sou detida antes disso ficando com os pulsos presos atrás das costas com apenas a mao esquerda Nicklaus deixa-me incapacitada. “Você não pode me forçar a casar” Grito remexendo o corpo para tentar sair de cima do colo. “Você vai casar comigo por querer Carolina.” “Só pode estar louco, nao faz nem uma semana que te conheço, você me trancou e amarrou a correntes de ferro.”“Consequência do seu próprio ato estupido, criança insolente, se não fosse por mim poderia estar morta.” - Ele grita mas não me deixa sair do colo.“Você matou a própria esposa grávida não faz nem quatro dias.” “Já disse que o filho não era meu.”“E de que isso diminui a sua culpa em matar um inocente? Você matou uma criança inocente.” “E matarei mais mil delas, porra! - Arregalo os olhos sentindo a sua mao direita em meu pescoço- Não sou a porra de um homem bondoso e você que lide com a
Nicklaus Admiro a maneira tosca como a deixei completamente suja,suas bochechas coradas e a parte de baixo despida com as coxas abertas mostrando a intimidade escorrendo no momento que retiro a ponta do meu pau dela. Carolina nem tem reação parece perdida no que aconteceu, suas palavras atraem o pior. Tenho a plena consciência de ser um maldito abusando dela, da mesma forma que não sinto nenhum arrependimento.Saio de cima do corpo pequeno saindo da cama, fecho a calça e saio do quarto trancando a porta. Jogo o terno no corredor e caminho pela casa na direção da academia, quando Dimitri aparece com o habitual sorriso torto até notar minha expressão. Não paro apenas continuo até chegar a academia e subir no ringue que fica no centro do local.“Que merda você fez?” - Questiona..Balanço a cabeça irritado rasgando os botões da camisa social e a jogando para longe da lona. Minha cabeça parece que vai explodir de tantos pensamentos, quero voltar para aquele quarto e rasgar aquela boceta
CarolinaDemoro alguns minutos para recuperar parte da sanidade, o som da porta batendo reverbera pelo quarto então, finalmente percebo mal estar respirando soltando o fôlego de uma vez. A sensação quente no baixo ventre, frustrada de um modo que não entendo misturada a essa voz sussurrando dentro da minha mente que tudo isso foi errado. Que tipo de pessoa pode se sentir frustrada por não ter ido até o final dessa loucura? Nicklaus queria deixar apenas uma marca sobre meu corpo, gritar que pertenço a ele da forma mais primitiva existente como um animal faria, como o animal que ele é. E esse pequeno lado irracional, essa parte ínfima da qual também sou feita gostaria de ter mais dele. Giro o corpo de lado sobre as colchas macias sentindo o líquido gosmento escorrendo, em que momento a mulher que acredita em consentimento está se perdendo? Ele deixou claro que faria outras vezes, que faria pior e por qual razão, anseio tanto para que o faça? Nego-me a chorar, a estar desesperada di
CarolinaA semana de liberdade se passou tão rápido quanto a loucura na qual entrei desde que Nicklaus entrou em minha vida. Durante a preparação para a cerimônia com ajuda de Yves fiquei dívida entre estar no consultório fazendo pontos em homens grandes demais cortados, algumas mulheres que vieram para fazer uma consulta pré natal, aproveitando para desejar felicidades no casamento. Nos outros momentos estava com portfólios exclusivos de marcas para escolher fitas, tecidos, flores e o mais variado tipo de enfeites. Provando bolos, salgados e cardápios dos chefes mais refinados do país. Agora, olhando a mulher atraente no espelho vestida em tecido branco com várias mulheres ao redor fazendo as últimas marcações do impecável sonho de uma mulher para vestir no dia mais importante da vida. Suspiro cansada precisando muito de algo que possa distrair a minha mente do grande dia que ocorrerá amanhã. Paramos com o susto da porta batendo e uma Yves chorosa aparecendo. Rapidamente desço do