Carolina Sinto-me ficar completamente sóbria a raiva que borbulha dentro do peito é tão grande que ergo a mão para bater nele. Sou detida antes disso ficando com os pulsos presos atrás das costas com apenas a mao esquerda Nicklaus deixa-me incapacitada. “Você não pode me forçar a casar” Grito remexendo o corpo para tentar sair de cima do colo. “Você vai casar comigo por querer Carolina.” “Só pode estar louco, nao faz nem uma semana que te conheço, você me trancou e amarrou a correntes de ferro.”“Consequência do seu próprio ato estupido, criança insolente, se não fosse por mim poderia estar morta.” - Ele grita mas não me deixa sair do colo.“Você matou a própria esposa grávida não faz nem quatro dias.” “Já disse que o filho não era meu.”“E de que isso diminui a sua culpa em matar um inocente? Você matou uma criança inocente.” “E matarei mais mil delas, porra! - Arregalo os olhos sentindo a sua mao direita em meu pescoço- Não sou a porra de um homem bondoso e você que lide com a
Nicklaus Admiro a maneira tosca como a deixei completamente suja,suas bochechas coradas e a parte de baixo despida com as coxas abertas mostrando a intimidade escorrendo no momento que retiro a ponta do meu pau dela. Carolina nem tem reação parece perdida no que aconteceu, suas palavras atraem o pior. Tenho a plena consciência de ser um maldito abusando dela, da mesma forma que não sinto nenhum arrependimento.Saio de cima do corpo pequeno saindo da cama, fecho a calça e saio do quarto trancando a porta. Jogo o terno no corredor e caminho pela casa na direção da academia, quando Dimitri aparece com o habitual sorriso torto até notar minha expressão. Não paro apenas continuo até chegar a academia e subir no ringue que fica no centro do local.“Que merda você fez?” - Questiona..Balanço a cabeça irritado rasgando os botões da camisa social e a jogando para longe da lona. Minha cabeça parece que vai explodir de tantos pensamentos, quero voltar para aquele quarto e rasgar aquela boceta
CarolinaDemoro alguns minutos para recuperar parte da sanidade, o som da porta batendo reverbera pelo quarto então, finalmente percebo mal estar respirando soltando o fôlego de uma vez. A sensação quente no baixo ventre, frustrada de um modo que não entendo misturada a essa voz sussurrando dentro da minha mente que tudo isso foi errado. Que tipo de pessoa pode se sentir frustrada por não ter ido até o final dessa loucura? Nicklaus queria deixar apenas uma marca sobre meu corpo, gritar que pertenço a ele da forma mais primitiva existente como um animal faria, como o animal que ele é. E esse pequeno lado irracional, essa parte ínfima da qual também sou feita gostaria de ter mais dele. Giro o corpo de lado sobre as colchas macias sentindo o líquido gosmento escorrendo, em que momento a mulher que acredita em consentimento está se perdendo? Ele deixou claro que faria outras vezes, que faria pior e por qual razão, anseio tanto para que o faça? Nego-me a chorar, a estar desesperada di
CarolinaA semana de liberdade se passou tão rápido quanto a loucura na qual entrei desde que Nicklaus entrou em minha vida. Durante a preparação para a cerimônia com ajuda de Yves fiquei dívida entre estar no consultório fazendo pontos em homens grandes demais cortados, algumas mulheres que vieram para fazer uma consulta pré natal, aproveitando para desejar felicidades no casamento. Nos outros momentos estava com portfólios exclusivos de marcas para escolher fitas, tecidos, flores e o mais variado tipo de enfeites. Provando bolos, salgados e cardápios dos chefes mais refinados do país. Agora, olhando a mulher atraente no espelho vestida em tecido branco com várias mulheres ao redor fazendo as últimas marcações do impecável sonho de uma mulher para vestir no dia mais importante da vida. Suspiro cansada precisando muito de algo que possa distrair a minha mente do grande dia que ocorrerá amanhã. Paramos com o susto da porta batendo e uma Yves chorosa aparecendo. Rapidamente desço do
CarolinaO dia amanhece completamente ensolarado, na Rússia é um presságio de coisas boas afinal nem sempre o calor chega a essa terra tão fria.Entretanto, a dor que invade meu peito não é amenizada pela beleza do jardim se iluminando pelos raios, o valor que toca minha pele na varanda do quarto não ameniza o frio que sinto percorrer a coluna.Abro os olhos apoiando as mãos no balaústre , suspirando, ao olhar para baixo encontro as iris coloridas analisando cada pedaço recoberto pelo robe que uso. Soltando o cigarro para que a fumaça suba, finalmente ofertando uma visão do demônio que realmente é, Nicklaus parece abarrotado de alguma forma me incomoda.Ve-ló tão tranquilo enquanto passei os últimos dias transtornada, imaginar que sua viagem pode muito bem ter sido noites regadas a sexo e álcool ao contrário das minhas insones.Seu irmão aparece atraindo sua atenção mas lançando um olhar na minha direção com um sorriso. Algo que noto não agradar Nicklaus sua expressão se torna tão fech
CarolinaAcompanhada por Yves seguimos pelo longo corredor até alcançar a escada, ao final dela vejo o irmão de Nicklaus usando um terno completo os cabelos amarrotados lhe dando um charme com o olhar sério analisando a nos duas.“Última chance de fugir com o irmão mais gostoso querida.”Sua fala quebra todas as expectativas fazendo um sorriso brotar em meus lábios enquanto Yves fica completamente vermelha de vergonha.“Dimitri!”“A garota estava completamente tensa” respondeu em defesa“Obrigada.” Digo alto o suficiente.Seu olhar brilha e ele acena com a cabeça.“Vamos antes que meu irmão venha te buscar pessoalmente.”Ele estende a mão, espero sentir algo parecido com o que senti desde o momento em que Nicklaus fez o mesmo gesto mas nada acontece. Quando toco a pele quente, não sinto alívio na verdade parece que estou fazendo algo errado, inspiro profundamente buscando forças para ignorar essa sensação, sendo conduzida para fora da mansão pela saída dos fundos rodeada por homens ar
Carolina “Você é completamente insano” Minha voz soa rouca quando finalmente encontro forças para falar. “Não seja tão tola, esposa.” Ergo o olhar encontrando com o sorriso presunçoso marcando seus traços. Nicklaus ergueme pela cintura afastando meus pés da parte suja do gramado, analiso a barra do vestido e do véu notando que permanecem intactos. “Menina!” A voz de Yves surge de algum lugar atrá de nós.Rapidamente a senhora surge na minha frente com o olhar marejado, afastando-me dos braços de Nicklaus e escondendo meu rosto entre seu pescoço com um afago nas costas, uma sensação de alivio percorre cada pedacinho do coração partido que carrego e acabo soluçando um pouco com as lágrimas que caem devido as saudades de um carinho maternal. “Tome um pouco de água.” Ergo o rosto encontrando com Maya. O copo de água estendido na minha direção ao seu lado o poço de vomito entregando a minha fraqueza. “Não se preocupe com isso, iremos limpar, apenas se recomponha.” Yves fala tranquil
Carolina Mantenho a postura mesmo com os tremores percorrendo cada pedaço do meu corpo, o braço de Nicklaus e um apoio bem vindo enquanto todas as pessoas no salao estão em completo silêncio analisando nossos movimentos. Paramos no meio do lugar, a mão firme dele vem para o meu quadril nos aproximando enquanto a sua mão esquerda tem uma delicadeza absurda para não tocar o ferimento. A música se inicia junto com nossos passos.“O que está incomodando minha esposa?” Ergo a cabeça fixando o olhar no dele.“Não conheço nenhuma dessas pessoas.” A mentira sai fácil pelos meus lábios.Seu olhar analítico é como duas lâminas afiadas em busca de pele para rasgar , o animal selvagem que Nicklaus esconde sob o belo terno está à espreita para quebrar cada pedaço meu no menor deslize.“Não é o que Yves e Maya pensam.” Acompanho seu olhar direcionado às mulheres que nos observam com um sorriso enorme nos rostos, Maya deve ter esperança de encontrar um amor já Yves com a mesma disse ainda tem espe