CarolinaO dia amanhece completamente ensolarado, na Rússia é um presságio de coisas boas afinal nem sempre o calor chega a essa terra tão fria.Entretanto, a dor que invade meu peito não é amenizada pela beleza do jardim se iluminando pelos raios, o valor que toca minha pele na varanda do quarto não ameniza o frio que sinto percorrer a coluna.Abro os olhos apoiando as mãos no balaústre , suspirando, ao olhar para baixo encontro as iris coloridas analisando cada pedaço recoberto pelo robe que uso. Soltando o cigarro para que a fumaça suba, finalmente ofertando uma visão do demônio que realmente é, Nicklaus parece abarrotado de alguma forma me incomoda.Ve-ló tão tranquilo enquanto passei os últimos dias transtornada, imaginar que sua viagem pode muito bem ter sido noites regadas a sexo e álcool ao contrário das minhas insones.Seu irmão aparece atraindo sua atenção mas lançando um olhar na minha direção com um sorriso. Algo que noto não agradar Nicklaus sua expressão se torna tão fech
CarolinaAcompanhada por Yves seguimos pelo longo corredor até alcançar a escada, ao final dela vejo o irmão de Nicklaus usando um terno completo os cabelos amarrotados lhe dando um charme com o olhar sério analisando a nos duas.“Última chance de fugir com o irmão mais gostoso querida.”Sua fala quebra todas as expectativas fazendo um sorriso brotar em meus lábios enquanto Yves fica completamente vermelha de vergonha.“Dimitri!”“A garota estava completamente tensa” respondeu em defesa“Obrigada.” Digo alto o suficiente.Seu olhar brilha e ele acena com a cabeça.“Vamos antes que meu irmão venha te buscar pessoalmente.”Ele estende a mão, espero sentir algo parecido com o que senti desde o momento em que Nicklaus fez o mesmo gesto mas nada acontece. Quando toco a pele quente, não sinto alívio na verdade parece que estou fazendo algo errado, inspiro profundamente buscando forças para ignorar essa sensação, sendo conduzida para fora da mansão pela saída dos fundos rodeada por homens ar
Carolina “Você é completamente insano” Minha voz soa rouca quando finalmente encontro forças para falar. “Não seja tão tola, esposa.” Ergo o olhar encontrando com o sorriso presunçoso marcando seus traços. Nicklaus ergueme pela cintura afastando meus pés da parte suja do gramado, analiso a barra do vestido e do véu notando que permanecem intactos. “Menina!” A voz de Yves surge de algum lugar atrá de nós.Rapidamente a senhora surge na minha frente com o olhar marejado, afastando-me dos braços de Nicklaus e escondendo meu rosto entre seu pescoço com um afago nas costas, uma sensação de alivio percorre cada pedacinho do coração partido que carrego e acabo soluçando um pouco com as lágrimas que caem devido as saudades de um carinho maternal. “Tome um pouco de água.” Ergo o rosto encontrando com Maya. O copo de água estendido na minha direção ao seu lado o poço de vomito entregando a minha fraqueza. “Não se preocupe com isso, iremos limpar, apenas se recomponha.” Yves fala tranquil
Carolina Mantenho a postura mesmo com os tremores percorrendo cada pedaço do meu corpo, o braço de Nicklaus e um apoio bem vindo enquanto todas as pessoas no salao estão em completo silêncio analisando nossos movimentos. Paramos no meio do lugar, a mão firme dele vem para o meu quadril nos aproximando enquanto a sua mão esquerda tem uma delicadeza absurda para não tocar o ferimento. A música se inicia junto com nossos passos.“O que está incomodando minha esposa?” Ergo a cabeça fixando o olhar no dele.“Não conheço nenhuma dessas pessoas.” A mentira sai fácil pelos meus lábios.Seu olhar analítico é como duas lâminas afiadas em busca de pele para rasgar , o animal selvagem que Nicklaus esconde sob o belo terno está à espreita para quebrar cada pedaço meu no menor deslize.“Não é o que Yves e Maya pensam.” Acompanho seu olhar direcionado às mulheres que nos observam com um sorriso enorme nos rostos, Maya deve ter esperança de encontrar um amor já Yves com a mesma disse ainda tem espe
Seu olhar quente é um vicio que não deveria deixar corromper cada pedaço meu, na realidade Nicklaus deveria ser algo abominavel de tão imoral, suas mãos segurando cada lado da minha cintura não deveriam causar-me desejo ou esquentar minhas bochechas, o maior problema é sermos dois pedaços que se encaixam de maneira distorcida. Com a mente completamente confusa não sei como reagir, seu olhar doentio deixa claro o ciumes misturado ao desejo de sangue enquanto sinto o medo pelo passado e mais segurança ao lado desse sádico trajando um terno que o deixa tão belo quanto um anjo perdido no paraiso. O desgosto se rebate nas paredes da minha mente confusa, ansiosa e desesperada.Ele se aproxima como um lobo traiçoeiro cada movimento deixa claro as intenções em devorar-me, as pupilas dilatadas enquanto desce o rosto contornando a pele do meu pescoço em uma lambida lenta desmoralizante por causar tanto desejo, minhas pernas tremem encosto a testa no ombro dele. “Por que tenta fingir não quere
CarolinaO desejo estampado em suas iris dilatadas é como um balsamo que recobre cada traço de medo, deixando apenas o resquicio me obrigando a morder o lábio inferior enquanto vejo o brilho das esferas prateadas em seus mamilos. A tinta escura cobrindo a pele em diversos desenhos, estremeço com o toque quente da mão calejada contra a panturrilha e a boca se grudando contra a parte interna do joelho. Suspiro em antecipação, curiosa, desejosa, aflita. E cada um desses sentimentos confusos o agrada, a lingua desliza na pele interna da coxa encontrando a linha fina de pelos que deixei apenas para agrada-lo, porque sim, era esse o meu desejo. A recompensa vem junto a lambida de baixo para cima e a outra mão apertando com força expondo toda a intimidade para ele. “Com uma b*ceta cheia como essa devo ter me tornado o homem mais rico da Europa.” O filho da p*ta fala com um sorriso cheio de dentes.Meu rosto queima de vergonha, jogo a cabeça para trás querendo esconder qualquer pingo de or
Nicklaus O que a porra dessa mulher tem para causar essa loucura na qual sou incapaz de controlar esses instintos tão primitivos. Suas pupilas dilatadas pelo orgasmo e as bochechas avermelhadas são apenas mais um aperetivo junto dos seus pequenos desafios, deixando os pelos aparados somente nos grandes lábios escondidos como um prêmio, lambendo a porra dos meus pierciens, com a língua pequena incendiando cada pedaço da minha carne.Retiro a cueca abrindo mais as suas coxas, meus dedos contra a carne dela se afunda, perdida demais entre a dor leve e o prazer do orgasmo. Uso a mão esquerda para segurar sua nuca e puxar os fios sedosos com força, os cílios pesados batem e seus olhos ficam arregalados, a boca de lábios bem marcados aberta ofegante. Seguro o meu pau com a outra mão, passando a glande entre a lubrificação que escorre dela, brincando com meu prêmio. Não a deixo sentir mais prazer, não a deixo se preparar, não repito palavras ou avisos.Desço o quadril pairando com os olho
Carolina O toque quente é um afago do qual aproximo mais meu rosto, porém, a dor no ventre faz com que acabe contraindo o corpo. As memórias da noite intensa voltam enchendo a mente de dúvidas.Desde quando gosto de dor? Desde quando sinto tanta atração por esse homem? Abro os olhos com tantas dúvidas mas elas somem diante do olhar quente dele, as íris tão iluminadas pelo sol da manhã, deixando os raios castanhos misturados ao verde é como ver uma guerra. Era isso que Picasso tentava retratar na obra de Guernica? A dor, a solidão e o conflito de uma cidade em chamas após um bombardeio dentro da guerra interna de sentimentos distintos.Talvez… talvez esteja apenas sonhando mais um pouco e imaginando que talvez um homem inescrupuloso como Nicklaus sinta algo por mim. “Como posso sair se o seu olhar parece implorar para ser fodida?” A voz grave falando essa obscenidade faz com que aperte as coxas.Estremeço um pouco pela dor, ele abre um sorriso feroz mas vitorioso. Seus dedos volta