Nicklaus O que a porra dessa mulher tem para causar essa loucura na qual sou incapaz de controlar esses instintos tão primitivos. Suas pupilas dilatadas pelo orgasmo e as bochechas avermelhadas são apenas mais um aperetivo junto dos seus pequenos desafios, deixando os pelos aparados somente nos grandes lábios escondidos como um prêmio, lambendo a porra dos meus pierciens, com a língua pequena incendiando cada pedaço da minha carne.Retiro a cueca abrindo mais as suas coxas, meus dedos contra a carne dela se afunda, perdida demais entre a dor leve e o prazer do orgasmo. Uso a mão esquerda para segurar sua nuca e puxar os fios sedosos com força, os cílios pesados batem e seus olhos ficam arregalados, a boca de lábios bem marcados aberta ofegante. Seguro o meu pau com a outra mão, passando a glande entre a lubrificação que escorre dela, brincando com meu prêmio. Não a deixo sentir mais prazer, não a deixo se preparar, não repito palavras ou avisos.Desço o quadril pairando com os olho
Carolina O toque quente é um afago do qual aproximo mais meu rosto, porém, a dor no ventre faz com que acabe contraindo o corpo. As memórias da noite intensa voltam enchendo a mente de dúvidas.Desde quando gosto de dor? Desde quando sinto tanta atração por esse homem? Abro os olhos com tantas dúvidas mas elas somem diante do olhar quente dele, as íris tão iluminadas pelo sol da manhã, deixando os raios castanhos misturados ao verde é como ver uma guerra. Era isso que Picasso tentava retratar na obra de Guernica? A dor, a solidão e o conflito de uma cidade em chamas após um bombardeio dentro da guerra interna de sentimentos distintos.Talvez… talvez esteja apenas sonhando mais um pouco e imaginando que talvez um homem inescrupuloso como Nicklaus sinta algo por mim. “Como posso sair se o seu olhar parece implorar para ser fodida?” A voz grave falando essa obscenidade faz com que aperte as coxas.Estremeço um pouco pela dor, ele abre um sorriso feroz mas vitorioso. Seus dedos volta
Carolina Suja é uma palavra simples diante do horror que sinto apenas pelas mãos desse homem asqueroso tocando-me. Razmunikin apareceu como um belo salvador se anunciando como bom amigo, o problema é que são nos recantos mais lindos da generosidade em que não enxergamos a maldade espreitando o momento certeiro para apunhalar nossas costas.“Senti tantas saudades suas meu bem.” Pronuncia seu olhar é possessivo.Ele finalmente desce a mão da minha boca mas antes que possa falar algo ergue um dedo.“Cuidado com o que vai falar, nós dois sabemos o que aconteceu com a última esposa do Boss - Ele passa os dedos pela minha bochecha molhada das lágrimas- Não acha que ele irá deixar de confiar no Sub Chefe para acreditar no brinquedo novo?” Fecho os olhos engolindo a bile que sobe pelo esôfago queimando.“ o que você quer, Razmunikin?” Questiono.Abro os olhos e fico arrependida por ver o mesmo olhar de tantos anos atrás nas pupilas dilatadas disputando com o azul.Suas mãos sobem apertando
Nicklaus Caminho por entre os corpos jogados no chão manchando as solas dos meus sapatos com o sangue derramado. Para alguns poderia se parecer com o caos, porém, é como vivenciar o prazer contido numa garrafa de vinho.Lentamente, atiçando as papilas gustativas e no final adocicando os lábios. “Chame a equipe de limpeza.” Ordeno a um dos soldados.As celas sujas e os homens mortos deixando poucas informações soltas, algo bastante comum considerando que são russos. “É difícil arrancar confissões dos nossos.” Dimitri rebate meus pensamentos.Saio de dentro da cela encontrando ele sem camisa completamente encharcado de sangue e alguns pedaços de pele grudados nos seus punhos. A aparência real finalmente dando as caras por sob a beleza maldita da nossa família. “Se sentindo incompetente irmãozinho?” Questiono com um sorriso.O rosnar que escapa da sua garganta misturado ao olhar furioso atesta estar pronto para a próxima sessão tanto quanto estou. As próximas horas se destinam a pic
Carolina O quão rápido alguém vende a própria alma ao diabo? Foi a pergunta que infernizou os meus pensamentos durante toda a noite entre cochilos e momentos nos quais deixava as lagrimas caírem soltas, nem mesmo as palavras duras de Razmunikin foram capazes de arrastar-me tão profundamente quanto uma das milhares de possibilidades sobre o paradeiro dele. Agora, observando os olhos veerdes com rajadas castanhas tão marcadas sinto uma raiva pertubadora, como pode se infiltrar na minha pele como um veneno e com esse charme vicioso. A maldade da sua beleza é perniciosa. “Deveria mesmo imaginar que sorriria depois de me abandonar aqui para foder uma mulher qualquer.” Cruzo os braços precisando manter a estabilidade enquanto ele dá passos a frente. Nem mesmo reconheço essa voz petulante dentro da mente que reclama em cada cogitação sobre ele estar com outra pessoa, ou a falta de moral recriminando uma mulher que nem deve ter culpa. A fagulha de preocupação que senti durante a noite co
Carolina Minha respiração pesada contra o tapete e o medo de olhar para trás, apesar de sentir o calor dos olhos nos quais aguardo como uma qualquer. O medo de ter o passado descoberto se coloca num recanto imaginário, Nicklaus se torna a única coisa da qual consigo pensar e desejar.“O que fez de errado Carolina?” A voz rouca reverbera.Estremeço e sinto os ombros tensos voltando ao pavor de dois dias atrás dentro daquele banheiro, o toque nojento e as palavras sombrias.“Não é como se você precisasse de uma desculpa Nicklaus” declaro buscando fugir dessa sensação, escondendo a verdade na alma.“Não preciso, sabe muito bem que mesmo sem ter errado ainda te castigaria.” Declara, a lembrança do que fez comigo naquele quarto volta e revolta como posso estar tão desesperada por alguém assim. “Mas tenho essa sensação de que você não está falando algo.”Fico assustada com a voz contra o meu ouvido, o calor dele as minhas costas, os dedos se arrastando dos meus fios expondo o pescoço, talv
Nicklaus São milhares de vozes repercutindo na minha mente o tempo todo como se cada uma das almas que levei ao inferno precisassem gritar e comungar das minhas decisões, mas no momento em que sinto as paredes internas dela apertando o meu pau como a porra de um punho. O cu deliciosamente intacto para receber apenas a mim, a boceta pingando com os nossos gozos misturados fazendo o cheiro do sexo flutuar, retiro o pau de dentro dela depois dos espasmos vendo o fio de sangue acompanhando a minha porra para fora. E o silêncio é a dadiva da qual não procurava, para homens como eu, o silêncio é acompanhado pela dor da morte mas o anjo deitado no chão de palpebras pesadas, pernas entre abertas, bochechas rosadas, seios marcados e o sorriso de satisfasão se misturando com as lagrimas por descobrir ser tocada pela perversidão. Como poderia um pagão não se converter diante de um anjo que perde suas penas para aderir ao mais sujo e antigo pecado do homem, o desejo. Minha Perséfone deitada em
Observar cada passo dela dentro da casa é um passatempo divertido,mas ver a minha garotinha nos braços dele foi como destroçar mil vezes cada uma das minhas vísceras.O modo como cada pelo do seu corpo responde ao desgracado, sua excitação ao ser subjugada por ele, será que ela vai gostar quando a fizer sentir o que estou sentindo agora?A primeira vez que a vi, era tão miúda os olhos alegres e cheios de amor rodeada por dois idiotas apaixonados sendo acolhida pelos abraços da mãe e mimada pelo pai. Não poderia deixar que continuasse ali, não, Carolina precisava ser minha. E para ser minha deveria aprender a andar sobre os cacos de vidro que jogaria aos seus pés, se ajoelhar no fogo para dar-me um orgasmo.Uma criança tão bela de cabelos curtos ainda, bochechas rosadas e olhar tão escuro brilhando para cada frase estupida ensinada pelos pais. Eu me apaixonei, tão tolo. Carolina…Doce Carolina…Livrar-nos dos pais dela foi fácil, comprei o orfanato , manipulei a tudo e todos para tê-l