Outra vez ela ficou sem ar. Definitivamente, o irmão de sua amiga sabia deixar ela muda. De certa forma, sabia que não ia adiantar discutir com ele. Também não achava que ele iria lhe causar danos, afinal era o irmão de sua amiga e por último, se sentia confusa com os avanços dele. Não saberia descrever o que estava sentindo.
- Vou tomar banho. Você pode ficar com a cama da San. Apontou a cama e saiu para o banheiro. Quando voltou, Dom estava sentado em sua cama. - Vem cá, deite aqui! - Mas você... - Não vou fazer nada que você não queira. Confie em mim. Linda deitou e ele deitou ao seu lado, abraçou sua cintura e deu um leve beijo em seus lábios. - Está muito apertado aqui. - Eu não me importo. Só quero dormir com você em meus braços. Mas nenhum dos dois conseguiu dormir. O calor era tanto que acabaram colocando o colchão no chão, mas também não resolveu. - Linda, vamos para um hotel? - Melhor você ir para sua casa. Enquanto está aqui, sua irmã está sozinha. - O apartamento é muito seguro, ela vai ficar bem. Vamos sair daqui? - Não! Melhor descer o outro colchão, estou muito cansada. Diante da recusa dela, foi o que ele fez. Não demorou para ela dormir, mas ele não conseguiu de jeito nenhum. Quando acordou pela manhã, Dominic havia desaparecido. Não teve tempo de pensar muito, estava atrasada para o trabalho. Aos sábados ela limpava um prédio de escritórios, se não fosse cedo não conseguiria terminar e teria que ir no domingo, esse era o único dia que ficava livre. Então teve que correr para dar conta da tarefa. Somente na hora do almoço e que pegou no celular. Fora Sandy, praticamente ninguém a chamava se não fosse a trabalho. Hoje havia várias chamadas e mensagens de um número estranho. Antes que conseguisse ler as mensagens, o telefone tocou e a voz de Dominic sou Alta e impaciente. - Onde você está? Porque não atende ao telefone? - Como conseguiu meu número? - Eu sempre consigo o que quero. Não me disse onde está. - Estou no trabalho. - Linda, eu estive no restaurante e você não estava lá. - Hoje trabalho no centro Operacional. Vou trabalhar lá a noite. - Que diabo de trabalho arrumou hoje? O centro está todo fechado. - Por isso mesmo. Para fazer limpeza é melhor quando está vazio. Tenho que desligar agora, tchau! Dom ficou sem ação, ninguém nunca desligou o telefone em sua cara. Já tinha se chateado pela manhã, saiu para comprar o café da manhã e quando voltou, ela já tinha saído. "Diabo de mulher escorregadia " Ele pensou. Ela não deu nem tempo para ele perguntar a que horas estaria livre, ou onde ele poderia pegá-la. Ainda sem olhar o telefone, Linda saiu do prédio apressada. Se perdesse o ônibus, teria que esperar mais de uma hora pelo próximo. Andou por quase cinco minutos e lá estava o Bugatti, dessa vez ela sabia claramente quem era. Com os cabelos em desalinho, Shorts e camiseta, Dom desceu do carro e andou em sua direção. Totalmente diferente do homem da noite anterior. - Te encontrei! Você ainda vai me deixar maluco. Chegou perto e a abraçou como se não a visse a meses. - Porque você está aqui? - Te procurei como louco. Você não atende o telefone e não lê as mensagens. - Eu disse que estava trabalhando! Também não tenho o hábito de olhar o telefone o tempo todo, ninguém me procura. Dom já havia conduzindo ela até o carro e abriu a porta. - Não ligava querida! Agora você me tem e prometo que vou te ligar sempre. Se para qualquer um era estranho, para Linda era surreal. Após duas caronas e uns beijos, o rapaz se comportava como se fosse seu namorado. - Dominic Peluso, não sei o que você viu em mim para estar assim. É muito estranho o seu comportamento e aparecer o tempo todo sem avisar, está me deixando preocupada. - Preocupado fiquei eu, sai para comprar nosso café e você sumiu em questão de minutos! - Eu estava atrasada para o trabalho, não ia dar tempo de tomar café de qualquer jeito. - Vamos ter que organizar isso. Desse jeito não tem tempo para mim ficar com você. Linda olhou para ele com os olhos arregalados, já viu muito maluco na vida, mas Dominic estava ganhando de todos. - O que você quer de mim Dominic? - Eu já disse com todas as letras, estou interessado em você. Você é minha, só tem que perceber isso. - Então, deixa ver se entendi. Você está interessado e eu tenho que estar a sua disposição? Quando foi que eu disse que correspondia ao seu interesse? - Porque foi você que me procurou primeiro! Linda ficou em choque. Quando foi que isso aconteceu? - Você realmente não se lembra de mim? - Não! Eu esbarrei em você por acidente, isso não pode ser considerado ir atrás de você. Mas Dom tinha certeza que a mulher daquela noite era ela. Tudo bem que havia bebido, mas o cheiro ... Esse cheiro o persegue a mais de um ano. e ele ainda tinha os lençóis guardados, a prova de que ela se entregou a ele pela primeira vez. Seu cheiro e a pequena mancha naqueles lençóis eram a prova de que, não foi um sonho. - Você é virgem Linda? - Eu o que? Ela não acreditou que ele fez essa pergunta. Não, tinha que ter ouvido errado! Seu rosto ficou pálido como papel e ela nem sabia se queria olhar para ele. - Perguntei se você já transou com alguém? - Esse é um assunto que realmente não te diz respeito. Abriu a porta e saiu do carro apressada. Ela já não sabe o que fazer ou falar, o comportamento de Dominic é muito estranho e para piorar, seu ônibus já havia passado. Agora terá que esperar mais de uma hora. - Linda, volta aqui! Dom saiu e a pegou já atravessando a rua. Sorte que por ser sábado, quase não há carros nesse horário. Ao ver que ela tinha os olhos úmidos, seu coração doeu e ele resolveu mudar a tática. Enquanto abraçava seu corpo tremendo. - Me desculpa, eu sou um idiota!As lágrimas não descem, mas, a frustração que sentia aumentou com as palavras dele. - Você machuca e depois assopra, acha que sou criança para me tratar desse jeito? - Falo sério quando digo que te quero, mas você não parece me ouvir. - Me deixe em paz Dominic, não vou ser mais um dos seus brinquedos. - Eu confesso que não sou bom nisso, geralmente as mulheres e que vêm atrás de mim. Mas você é diferente Linda. O que sinto por você é mais forte, diferente de tudo que já senti por qualquer outra mulher. - Eu não tenho tempo para isso, Dominic. Não posso perder tempo com curtição, não quero ter um caso com ninguém agora. - O que você quer fazer então? - Eu tenho pouco tempo e muita coisa para fazer, você não entenderia. Linda estava muito preocupada com os próximos quatro meses. Ela terá que sair do alojamento após se formar e não tinha muito dinheiro. Arrumar um lugar para morar e se alimentar, era um desafio que vinha enfrentando há dois anos. Roupas, ela comprava
Dominic segurou seu rosto entre as mãos e olhou dentro de seus olhos. - Eu não me aproveitei de você! Você se despiu e se agarrou em mim. Por um tempo, eu tentei me segurar. Porra eu sou homem e você só de calcinha se esfregando em mim foi demais. O sangue subiu ao rosto de Linda fazendo Dominic se sentir miserável. - Me desculpe, eu sei que não justifica, mas também tinha bebido e não estava nada bem. Linda ficou em silêncio o encarando com olhos desolados. Por um ano ela se obrigou a não pensar na noite negra. - Eu te juro, foi exatamente isso que aconteceu. Por isso eu disse mais cedo, você me procurou primeiro. Você realmente não me reconheceu? Ela baixou a cabeça envergonhada. Que mulher passa por uma situação assim, e depois não é capaz de lembrar do seu agressor? - Não, eu não te reconheci. - Eu te reconheci pelo cheiro naquele dia no restaurante. Eu nunca esqueci aquela noite e te procurei por muito tempo. - Me procurou? Dom acariciando seu rosto, olhos fi
Linda não sabia o que dizer. Depois de um mês sendo mimada por Dominic, ela tinha sentimentos por ele. Mas casar assim era surreal. - Eu tenho que avisar no trabalho e tirar uma licença. - Eu cuido de tudo amor! Se preocupe apenas em estar pronta amanhã. O casamento aconteceu de forma simples na tarde do dia seguinte. Era uma quinta feira e depois do casamento, Theo iria de carro para Chicago. - Obrigado Theo! Atrasou sua viagem para ser meu padrinho. - Eu não ia perder você se amarrar por nada desse mundo. - Abraçou os recém casados e se despede - Desejo a vocês toda felicidade. Agora preciso ir. Após Theo partir, Sandy ficou sem saber o que fazer. - Dom, vocês vão para o apartamento. Eu vou para casa por enquanto. - Nada disso maninha. Eu vou passar o final de semana fora com Linda. E quando voltar vamos todos para o apartamento. E mais perto para vocês irem à faculdade e quando Linda terminar, vou olhar outro lugar e você continua no AP. - Para mim está ótimo! S
Levantou do sofá e a tomou em seus braços. Com uma paciência que vinha cultivando a dias, a conduziu sem pressa. Enquanto ia beijando seus lábios, pescoço e mordiscando sua orelha. As mãos experientes iam lhe acariciando e se livrando das roupas. Palavras carinhosas eram sussuradas e ela correspondia por instinto. - Está tudo bem amor? - Não para, por favor não para! - Eu não vou parar amor. Quero te fazer sentir todas as emoções possíveis. Se tiver algum desconforto, me avise. Ela não respondeu. Fechou os olhos e permitiu sentir as sensações que até então desconhecia, apesar de não ser a primeira vez. Os lábios de Dominic passearam pelo seu corpo, sugava seus seios em seguida desceram pelo seu ventre liso. Por fim, chegou em suas pernas e a língua quente passou por suas coxas e parou em seu sexo. Circulando, sugando e depois assoprando. Os gemidos dela estavam cada vez mais intensos e quando ela começou a contorcer as pernas, Dom as abriu se posicionando entre elas.
Quando linda desceu, já na mesa durante o jantar Anna a surpreende. - Linda, temos que planejar a cerimônia de casamento o mais rápido possível. Olhando para baixo ela respondeu sem graça. - Não tem pressa. Eu disse a Dom que ficaria com ele e decidiriamos depois. - Já estão casados. Agora, vamos tornar público esse fato. Nossa família tem um nome a ser considerado. Minha mãe não iria gostar de saber que Dom não casou apropriadamente. - Melhor que ela não saiba ainda. Não precisa aborrecer ela com isso. Anna orientou a todos. - Amanhã, depois da faculdade, vamos sair para fazer umas compras. Seria bom fazer uma visita à avó de Dom antes do casamento. - Eu vou trabalhar amanhã. Já faltei por quatro dias. Léo olhou para Dom enquanto Anna perguntava. - Você trabalha em que? - Sou atendente em restaurante. - Não é adequado. Dominic, você me decepcionou. A voz de Léo era assustadora e repressiva. Linda estava muito desconfortável. - Ela não quer sair papai! Já t
Como havia dito, ao final das aulas Anna estava lá. - Vamos indo. Primeiro vamos à Clinica. A Dra Nely aguarda a gente. - Sra Anna, realmente não é necessário se incomodar. Eu fui à médica e ela prescreveu o que estou tomando. - Vamos sim. É muito importante cuidar da nossa saúde. Marquei prevenção para vocês com uma médica de confiança, depois vocês devem fazer uma vez por ano. Nem sempre vou estar aqui para lembrar. Sem alternativa, linda as acompanhou e, ao contrário do que pensava, não foi tão ruim. Era a primeira vez que fazia prevenção. Seus pais adotivos não a instruíram a ir ao médico ginecologista. A primeira vez que foi a uma, foi na noite negra e no pronto socorro. - Se tiverem algum problema, é só ligar e agendar com minha secretária. Você poderia voltar daqui a seis meses Linda. Como está recém casada, seria bom acompanhar sua adaptação à vida sexual. Envergonhada, ela concordou com a cabeça. Já Sandy pegou sua receita e o cartão com a maior tranquilidade
Linda olhava para a camisola em sua mão e tentava criar coragem para vestir. Era uma das peças que ganhou de San. Quando por fim decidi colocar, mal terminou e Dom saiu do banho com apenas a toalha enrolada na cintura. Os cabelos úmidos e seu belo corpo brilhante sobe a luz. Estava de tirar o fôlego. Seu olhar caiu sobre ela, escurecendo instantâneamente. O desejo estava estampado em seu rosto. Por baixo da toalha, o volume dele era bem nítido e de alguma forma, Linda se sentiu satisfeita. - Deus! Você vai me fazer ter um infarto. - Então é melhor eu trocar. - De jeito nenhum! Dom a puxou para o sofá ao lado da cama, fez ela se sentar em seu colo e deu vazão a todo desejo que sentia. Sem tirar a peça, acariciava seu corpo, apenas levantando ou afastando para o lado. Colocou ela com as pernas uma em cada lado de seu corpo e a penetrou sem lhe tirar a calcinha. Foi uma experiência única para ela, a renda macia teve um papel importante durante o sexo. Quando terminou, amb
Assim que saiu, Dom a virou para ele e depositou um beijo em seus lábios. - Está tudo bem mesmo amor? Insegura, ela baixou o rosto. - Dom, tem certeza que quer continuar com isso? - De que você está falando? - A Theodora é tão bonita e... Dominic jogou a cabeça para trás. Sua gargalhada soou pelo andar vazio. Depois, selou seus lábios em um beijo profundo e exigente. - Não tenha ciúmes amor! Theodora é bonita, mas não me faz ficar assim! Colocou seu sexo inflamado nela e apertou o abraço. - Nós fomos criados juntos! Ela e Theo são como irmos para mim. - Eu me senti tão mal ao ver ela te abraçar. - Theodora estava fazendo um curso na Europa, tem meses que não nos vemos. Mas, vou evitar abraçar ela no futuro. - Desculpe querido, eu estou insegura. Você é muito além do que eu podia sonhar. - Pois você é exatamente tudo que sonhei. Não vou me arriscar a te perder. A beijou mais uma vez antes de dizer: - Vamos para casa, você precisa dar um jeito nisso. Lev